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As melhores séries com personagens femininas LGBTQIA+ de 2022 até o momento

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O primeiro semestre de 2022 está chegando ao fim e com isso chega o momento do nosso já (quase) clássico ranking com as melhores séries do ano até o momento! E nada melhor do que chegar no dia do Orgulho para exaltar essas produções que trazem representatividade LGBQTIA+ de formas diversas.

O ano já trouxe produções que passeiam por diversos gêneros, como ação, comédia, drama, suspense e até série de herói. Cada vez mais estamos conquistando novos espaços, estando em lugares que até então eram raros encontrarmos personagens femininas LGBQTIA+. Entre erros e acertos, vamos caminhando atrás de mais representatividade de qualidade na televisão e no streaming.

Assim como no ano passado, o streaming continua sendo a nossa principal fonte de produções, ocupando a maioria das posições do nosso Top 10. E outra curiosidade (e quase um spoiler): cinco posições das dez séries mais votadas são produções na segunda temporada. O que isso significa? Possivelmente nada, mas com certeza são séries que marcaram seu espaço e voltaram com mais força.

A equipe do LesB Out! selecionou as produções lançadas até junho de 2022 e através de uma votação interna fechamos esta lista com as dez melhores séries com personagens femininas LGBTQIA+ de 2022 até o momento. Confira:

10º: The Wilds – 2ª temporada | por Yimi FKS

A série do Prime Video apresenta a história de oito garotas exiladas em uma ilha após um falso acidente, incluindo Toni (Erana James) e Shelby (Mia Healey), que desenvolvem um relacionamento amoroso. Em sua temporada de estreia, “The Wilds” teve uma repercussão bastante positiva, deixando uma grande expectativa para a segunda temporada. No retorno, o foco estava no gancho do último episódio do ano anterior, apresentando vários garotos que também ficaram presos em uma ilha. Os episódios seguem o mesmo padrão da temporada anterior, dividindo as histórias em três linhas do tempo: o presente, quando já saíram da ilha, o período em que ficaram exilados e a vida de cada um antes de serem submetidos ao experimento.

As meninas com quem criamos laços no ano anterior foram deixadas de lado, mas sabemos que o casal que conquistou os fãs, Toni e Shelby, tem mais tempo de tela, mas ainda com um final em aberto. Apesar das críticas mais duras, sobre como o roteiro foi repetitivo e alguns dos meninos tiveram a trama mal desenvolvida, “The Wilds” ainda se mantém entre as melhores séries com personagens femininas LGBTQIA+, e aguardamos que na terceira temporada, que ainda não foi confirmada, a produção consiga corrigir os erros de roteiro e trazer algo ainda melhor.

9º: Dollface – 2ª temporada | por Bruna Fentanes

“Dollface” é uma série de comédia distribuída no Brasil pelo serviço de streaming do Star+. Na produção, acompanhamos Jules Wiley (Kat Dennings), que após terminar seu relacionamento de longa data, percebe que negligenciou suas amizades por causa do namorado. Desta forma, ela começa uma jornada de reconexão com suas amigas de faculdade, Madison Maxwell (Brenda Song) e Stella Cole (Shay Mitchell), além de se aproximar da sua colega de trabalho, Izzy (Esther Povitsky).

Na segunda temporada, a orientação sexual da personagem de Mitchell é explorada. Ela está tentando se encontrar profissionalmente, assim, conhece Liv (Lilly Singh), uma mulher lésbica e mãe solteira. “Dollface” não é uma série convencional e tem uma energia caótica, entretanto, é completamente encantadora e este ano está mais divertida do que nunca. Infelizmente, a produção foi cancelada e merecia ter tido mais destaque, tanto que conseguiu chegar no Top 10 dos lançamentos do ano.

8º: Euphoria – 2ª temporada | por Carol Souto

Um dos maiores sucessos dos últimos anos, a produção original da HBO conta a história da protagonista Rue (Zendaya), uma adolescente que enfrenta o vício em drogas desde a morte do pai. A trama traz debates sobre assuntos relevantes e sensíveis como o consumo de drogas, sexualidade e autoaceitação. Na segunda temporada, a produção adotou uma nova estética, deixando de lado os tons de azul e roxo, o neon e o glitter. Agora a incrível fotografia ganhou tons de amarelo e laranja, com uma tonalidade mais escura e densa.

O que também chama a atenção nessa temporada é a atuação impecável, cheia de energia e veracidade, digna de grandes indicações a prêmios, que Zendaya desenvolveu mais uma vez com a personagem, a partir de diálogos e embates emocionantes. “Euphoria” também abriu espaço para contar histórias de outros personagens que o público já conhecia, deu mais atenção às suas questões pessoais, com mais profundidade as suas narrativas e mostrou o grande potencial dos atores.

7º: Pacificador – 1ª temporada | por Monica Teixeira

“Pacificador” estreou este ano na HBO Max como um spin-off do filme “O Esquadrão Suicida”, dirigido por James Gunn, que também assina a série. A produção acompanha Pacificador (John Cena) e sua equipe em missões totalmente duvidosas, mas com o propósito maior de salvar o mundo de um ataque alienígena. Dentre os personagens já conhecidos como Emília Harcout (Jennifer Holland) e Economos (Steve Agee), acompanhamos também Leota Adebayo (Danielle Brooks), filha da Amanda Waller (Viola Davis). Com uma personalidade única, a personagem traz uma grande representatividade para a série.

Adebayo, é lésbica, casada e mãe de pet. Ela tem grande destaque na série pois além de trabalhar lado a lado com o Pacificador, ela acaba se tornando melhor amiga dele. A personagem se destaca também pelo seu crescimento pessoal: ela vai de uma mulher com bastante receios para uma incrível heroína capaz de salvar o dia e o mundo mesmo sem superpoderes, além de ser extremamente divertida e arrancar boas risadas de quem está assistindo.

6º: This is Us – 6ª temporada | por Carol Moreno

“This is Us”, uma das poucas séries dessa lista que não é produzida por uma das plataformas de streaming, chegou a sua temporada final em 2022. Conhecida por ser emocionante e trazer seu público às lágrimas, conta, de forma envolvente, a história da família Pearson por gerações, mostrando flashbacks e flashforwards, centrada principalmente nos pais, Rebecca (Mandy Moore) e Jack (Milo Ventimiglia), e nos seus três filhos, Randall (Sterling K. Brown), Kate (Chrissy Metz) e Kevin (Justin Hartley). “This is Us” busca trazer questionamentos e ensinamentos, e deixa uma sensação de que vale a pena acreditar na humanidade.

Os dois personagens LGBTQIA+ estão dentro do mesmo núcleo da história, o de Randall, sendo o primeiro seu pai biológico, William (Ron Cephas Jones), que é bissexual, e então sua filha, Tess (Eris Baker), que se descobre sáfica na adolescência. Os dois personagens mostram diferentes jornadas quanto a sua sexualidade, no quesito de descobertas ou de já se entender e poder viver a sua realidade, mas têm em comum a aceitação por parte da família e o fato de ser uma representação saudável de ser LGBTQIA+ e negros, algo nem sempre comum em séries e filmes.

5º: Home Economics – 1ª temporada | por Grasielly Sousa

“Home Economics” poderia ser apenas mais uma comédia familiar da fórmula que o canal americano ABC aperfeiçoou nos últimos anos. E ela realmente usa bastante dessa fórmula de sucesso, que já trouxe nomes como “Modern Family” e “Black-ish”, mas ao longo da primeira temporada, que chegou ao Brasil este ano no Prime Video, a série vai construindo a sua própria identidade, com um elenco competente e carismático e um roteiro que sabe aproveitar ao máximo do potencial de cada um. A produção acompanha a relação de três irmãos (interpretados por Topher Grace, Caitlin McGee e Jimmy Tatro) e a situação financeira de cada um: um pai solteiro, recentemente divorciado e extremamente rico; um escritor tentando escrever um novo best-seller depois do fracasso do último livro, classe média com três filhos; e a irmã desempregada, vivendo em um apartamento minúsculo com a esposa e duas crianças.

O casal formado por Sarah (personagem da McGee) e Denise (Sasheer Zamata) trazem uma representatividade que ainda é difícil ver nos dias de hoje: um casal já de longa data, com filhos, em uma outra fase da vida, e isso no palco principal, não como secundárias. Em tantos anos com comédias familiares em alta, é ótimo poder ver finalmente a nossa realidade sendo retratada e de uma maneira tão bem feita e cheia de coração.

4º: Heartstopper – 1ª temporada | por Carol Moreno

Uma das grande novidade deste ano da Netflix e já renovada para mais duas temporadas, “Heartstopper”, é baseada nas Histórias em Quadrinhos de Alice Oseman, e mostra a história de Charlie (Joe Locke) e Nick (Kit Connor), dois estudantes de um colégio de ensino médio apenas para garotos, que ao desenvolverem uma grande amizade começam a também ter sentimentos românticos um pelo outro. O destaque da série é de mostrar de forma leve a experiência de ser LGBTQIA+ na adolescência, que mesmo com várias dificuldades pode ser boa quando cercada de apoio e aceitação.

Outro ponto importante de ressaltar sobre a produção é que a representatividade vai além de seu casal principal, sendo as três personagens femininas com destaque LGBTQIA+, sendo uma das melhores amigas do protagonista, Ellie (Yasmin Finney), uma garota trans, que muda de escola após a transição e agora precisa ser a aluna nova neste novo lugar, e suas duas novas amigas, Tara (Corinna Brown) e Darcy (Kizzy Edgell), que além de melhores amigas também namoram, e passam pela experiências de como é contar para todos sobre o seu relacionamento.

3º: Rebelde (2022) – 1ª temporada | por Roberta Valentim

A primeira temporada de “Rebelde (2022)” chegou à Netflix com o peso de honrar o legado daquele que é considerado o maior fenômeno audiovisual da América Latina e mesmo com seus curtos episódios conseguiu nos encher de nostalgia com as referências a trama original, mas também nos envolver com as histórias dos novos frequentadores do EWS.

Com muita música e todo o drama que só uma série baseada em uma novela mexicana pode oferecer, temos uma chuva de conflitos, rivalidades sendo criadas, dramas familiares e ainda muito romance. E se enquanto os protagonistas, Esteban (Sérgio Mori) e Jana (Azul Guaita), deixam a desejar, e MJ (Andrea Chaparro) e Dixon (Jerônimo Cantillo) ainda estão se entendendo, o casal formado por Emília (Giovanna Grigio) e Andi (Lizeth Selene) dá um show de química, carisma e representatividade.

2º: Gentleman Jack – 2ª temporada | por Shirley Pinheiro

Depois de dois anos, finalmente a espera acabou! A segunda temporada de “Gentleman Jack” já está disponível na HBO Max e quem estava com saudades de ver Suranne Jones quebrando a quarta parede já pode maratonar a série no streaming!

A história da primeira lésbica moderna, contada a partir dos diários da proprietária de terras Anne Lister (Jones), retorna neste segundo ano com os acontecimentos que se deram após a cerimônia não oficial de casamento entre Lister e Ann Walker (Sophie Rundle). A série acompanha o empenho de Anne Lister em expandir os negócios e as reformas de sua propriedade, Shibden Hall, para receber sua companheira. Enquanto a outra enfrenta as próprias incertezas e os conflitos familiares que não vêem com bons olhos a relação das duas.

Suranne Jones é a grande estrela da série, embora a química entre as atrizes seja inegável e profundamente satisfatória de assistir. Assim como a primeira, esta temporada adota um tom bem humorado, mas sem deixar de lado cenas tensas e melancólicas. E vale ressaltar que a evolução da personagem de Sophie Rundle é uma das melhores coisas da produção, vê-la impor suas próprias vontades é quase tão bom quanto as cenas apaixonadas do casal.

1º: Hacks – 2ª temporada | por Karolen Passos

Esta não é a primeira vez que a produção criada por Lucia Aniello (“A Noite é Delas”), Paul W. Downs (“Broad City”) e Jen Statsky (“The Good Place”) entra em nosso Top 10 (ou 9) de Melhores do Ano. Durante o ano passado, a primeira temporada da série ficou em sétimo na matéria da metade do ano e terceiro na do final do ano. E este ano, ela brilha em nosso primeiro lugar.

A trama conta a história de Deborah Vance (Jean Smart), uma lendária comediante de Las Vegas, e Ava (Hannah Einbinder), uma escritora de 25 anos, que acabou de perder um contrato. O segundo ano da produção foi o que podemos classificar como um primor da comédia norte-americana. Os roteiristas souberam utilizar do que há de melhor em seus personagens e permitiu que suas trajetórias tivessem um crescimento espetacular.

Para além disso, a química entre o elenco, em especial, Smart e Einbinder, é palpável, e conforme o espectador assiste se sente parte da família de “Hacks”. A representatividade LGBTQIA+ está em dia, principalmente, no episódio “The Captain’s Wife”, o quarto da segunda temporada.

A premiada “Hacks” é tudo isso que você está pensando e muito mais, por esta razão, merece o primeiro lugar da nossa lista. A série está disponível na HBO Max.

Menção Honrosa: Yellowjackets – 1ª temporada | por Karolen Passos

Nossa menção honrosa vai para a produção criada por Ashley Lyle e Bart Nickerson (“Narcos: Mexico”), original do canal Showtime e distribuída no Brasil pela Paramount+, aqui conhecemos a história de uma talentosa equipe de jogadoras de futebol que se tornam sobreviventes de um acidente de avião nas profundezas de Ontário.

O trailer e a sinopse de “Yellowjackets” não conseguem capturar o que a série realmente é – e talvez isso seja algo positivo, considerando que a surpresa e a forma como a narrativa fará seu coração palpitar seja uma experiência única que merece ser vivida.

Se por um lado “Hacks” é o primor da comédia este ano, “Yellowjackets” é o primor do suspense. Nos quesitos como roteiro, direção, trilha sonora, arte, a produção é incrível e quando se trata de atuação um verdadeiro show à parte. A série estreou no final do ano passado somente finalizando no início deste ano, e por esta razão, ela se encontra nesta lista como uma menção honrosa.


Segue a lista com as outras séries com personagens femininas LGBTQIA+ citadas em nossa votação, com suas respectivas posições:

11. “Love, Victor” (3ª temporada);
12. “iCarly” (2ª temporada);
13. “Girls5eva” (1ª temporada);
14. “Primeira Morte” (1ª temporada);
15. “Um de nós está mentindo” (1ª temporada);
16. “How I Met Your Father” (1ª temporada);
17. “Tudo Igual… SQN” (1ª temporada);
18. “Naomi” (1ª temporada);
19. “The First Lady”;
20. “Work in Progress” (2ª temporada);
21. “Elite” (5ª temporada);
22. “Bem-vindos ao Éden” (1ª temporada)


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As melhores séries com personagens femininas LGBTQIA+ de 2023

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Mais um ano chegando ao fim e com isso, vem um dos momentos mais aguardados do ano: a nossa listinha das melhores séries! Entre novas produções e despedidas, 2023 foi mais um ano especial para as séries com personagens LGBTQIA+ e estamos aqui para aclamar as nossas queridinhas com mais um ranking de fim de ano!

As melhores séries com personagens femininas LGBTQIA+ de 2023 até o momento

Infelizmente, 2023 foi mais um ano marcado por cancelamentos (incluindo algumas da nossa lista), mas também foi marcado por novas e incríveis produções que já conquistaram um grande espaço no nosso coração. Entre produções brasileiras e gringas, animações, terror, comédia, suspense, super-heróis, adaptações de games, spinoffs, temos séries para todos os gostos neste ano!

O streaming continua sendo a nossa principal fonte de produções, ocupando quase todas as posições, algo que mostra, não apenas a revolução que essas novas plataformas vêm causando na nossa forma de consumir séries de TV, mas, também, como elas se tornaram uma plataforma para a diversidade, mesmo com os problemas de manter essas produções vivas por muito tempo.

A equipe do LesB Out! selecionou as produções lançadas em 2023 no Brasil e, através de uma votação interna, fechamos esta lista com as dez melhores séries com personagens femininas LGBTQIA+ ano.

Confira o nosso TOP 10:

10º: Dois Tempos – 1ª temporada | por Monica Teixeira

Viagem no tempo e troca de vidas, a série “Dois Tempos” apresenta uma história de magia e ancestralidade focadas em duas épocas do mundo completamente diferentes: 1922 e 2022. Paz (Sol Menezzes) e Cecília (Mari Oliveira) trocam de corpo e começam a viver uma aventura que jamais imaginariam.

Paz é de 2022, uma influencer cancelada pela internet, e Cecília é de 1922, uma menina lésbica que acabou de ser obrigada a se casar com um homem. Juntas e separadas, as duas meninas precisam encontrar um jeito de ajudar uma a outra ao mesmo tempo em que não podem bagunçar demais a linha do tempo.

A série está em sua primeira temporada e disponível na plataforma de streaming Star+.

The Morning Show – 3ª temporada | pro Bruna Fentanes

Estrelada por grandes nomes como Reese Witherspoon e Jennifer Aniston, “The Morning Show”  acompanha um programa de TV matinal que revolucionou a história da televisão norte-americana quando implode casos de má conduta sexual nos bastidores.

Brilhante e certeira, a série explora questões relacionadas ao poder, política, gênero, relacionamentos e ética profissional. Com um salto temporal na história devido a pandemia do Covid-19, Alex Levy (Aniston) agora é uma autora de sucesso e dona de um programa de sucesso no streaming da UBA+, enquanto Bradley (Witherspoon), finalmente, é âncora de um programa jornalístico noturno. Laura Peterson (Julianna Margulies), uma jornalista que reconstruiu sua carreira depois de se assumir lésbica nos anos 90, retorna nesta temporada com mais tempo de tela e tentando se encaixar na vida conturbada de Bradley. O relacionamento das duas, mais uma vez, é colocado à prova e elas precisam achar um novo caminho para seguir.

Nesta terceira temporada, mais uma vez, “The Morning Show” entrega uma produção excelente com debates relevantes como ataques hackers e vazamento de dados, ataque ao capitólio americano, intrigas, limites da vida pública e novos romances.

8º: Grease: Rise of the Pink Ladies – 1ª temporada | por Bruna Fentanes

Prequel do musical de mesmo nome (1978), “Grease: Rise of The Pink Ladies” é uma série de musical romântica dramática ambientada em 1954, quatro anos antes da história de amor entre Danny Zuko e Sandy Olsson acontecer. Ao passo que a gangue dos T-Birds já existe, o enredo se propõe a mostrar como a gangue das Pink Ladies surgiu. A narrativa une a história de quatro párias sociais que buscam restaurar suas reputações: Jane (Marisa Davila), Olivia (Cheyenne Isabel Wells), Cynthia (Ari Notartomaso) e Nancy (Tricia Fukuhara).

Cynthia é uma personagem que foge dos padrões de feminilidade e sonha em se juntar aos T-Birds e vestir orgulhosamente a jaqueta de couro. Quando ela é obrigada a entrar no grupo de teatro, conhece Lydia (Niamh Wilson), uma atriz dedicada e totalmente confiante de suas habilidades artísticas, que a princípio desaprova as aptidões de Cynthia. Em uma energia “enemies to lovers”, à medida que as duas vão convivendo, começam a desenvolver sentimentos reais uma pela outra.

Embora “Grease: Rise of The Pink Ladies” tenha sido cancelada com apenas uma temporada, a série sabe mesclar bem a década de 1950 com a geração Z, além de apresentar um grupo encantador de protagonistas femininas, representatividade e diversidade do elenco. Leve e revigorante, a produção não teve a oportunidade de atingir seu publico ideal, entretanto, a história de Cynthia e Lydia vale cada segundo.

Harley Quinn – 4ª temporada | por Monica Teixeira

“Harley Quinn” é a série animada focada na vilã mais carismática do universo do Batman: Arlequina (Kaley Cuoco). Nessa animação acompanhamos as aventuras da personagem que tenta se tornar chefe de uma equipe de vilãs e ganhar o respeito em Gotham City.

Determinada a traçar seu próprio caminho, Arlequina dá uma reviravolta em sua vida: se torna independente, começa a namorar com Hera Venenosa (Lake Bell) e se une a Batgirl (Briana Cuoco), Asa Noturna (Harvey Guillén) e Robin (Jacob Tremblay), enquanto Batman (Diedrich Bader) está passando por problemas pessoais.

A animação está em sua quarta temporada e disponível na plataforma de streaming HBO Max.

6º: A Casa Coruja – 3ª temporada | por Grasielly Sousa

“A Casa Coruja” terminou sua história na terceira temporada, com três episódios especiais de 50 minutos cada, disponíveis no YouTube da conta oficial da Disney Channel, e posteriormente também disponibilizado no Disney Plus. Infelizmente, mais uma produção com protagonista LGBTQIA+ que foi encerrada antes da hora, mas, felizmente, teve tempo suficiente para concluir sua história. E, apesar da dificuldade de encerrar uma narrativa antes do momento esperado, Dana Terrace (criadora da série) e sua equipe conseguiram fazer um trabalho extraordinário, trazendo todos os elementos que conquistaram os corações dos fãs de forma belíssima.

A animação da Disney se mostrou ser uma produção com uma história complexa, personagens bem desenvolvidos e carismáticos, trazendo temas importantes para serem discutidos por todos: crianças e adultos; como a importância de autoaceitação e do respeito pelo próximo. Além disso, “A Casa Coruja” traz a primeira animação da Disney com uma protagonista bissexual, trazendo Lumity, um relacionamento extremamente bem feito e encantador entre Luz (Sarah-Nicole Robles) e Amity (Mae Whitman). A equipe conseguiu focar nos pontos importantes da trajetória da Luz e trazer uma das melhores temporadas finais do ano.

5º: Com Carinho, Kitty – 1ª temporada | por Bruna Fentanes

“Com Carinho, Kitty”, produção original da Netflix, é um spin-off da trilogia “Para Todos os Garotos que Já Amei”. A história segue a vida de Kitty Song Covey (Anna Cathcart), a irmã mais nova de Lara Jean (Lana Condor), que está determinada a se reconectar com as memórias de sua mãe e se aproximar do seu namorado por correspondência, Dae (Minyeong Choi). Dessa forma, ela se muda para Seul para estudar em uma escola que sua mãe estudou e coincidentemente Dae estuda.

A série é uma dramédia romântica teen e apresenta duas personagens sáficas no elenco principal. Por se tratar de uma produção voltada para o público adolescente, retrata comportamentos comuns dessa fase, além de representar as diferenças culturais e sentimento de não pertencimento de uma adolescente norte-americana em terras coreanas. “Com Carinho, Kitty” é divertida, contemporânea e encantadora. Com episódios curtos e envolventes, a produção conquista e inova enquanto entrega inúmeras cenas icônicas da Kitty explorando sua sexualidade. Com certeza, merece o play!

4º: Gen V – 1ª temporada | por França Louise

O que jovens adultos com poderes e sem juízo podem fazer? É o que “Gen V” veio mostrar. A série, spinoff de “The Boys”, mostra a faculdade dos heróis, local para onde nossa protagonista Marie Moreau (Jaz Sinclair) sonha em ir após uma descoberta traumática de seus poderes e uma vida em um reformatório.

Porém, a vontade de Marie acaba se perdendo em meio a realidade da faculdade, onde tudo depende de aparências. A série traz os elementos que tornaram “The Boys” um dos maiores sucessos do Prime Video, e isso mesclado com a fórmula de sucesso de uma típica série teen, mas nunca sendo apenas mais uma no monte de séries do tipo que são lançadas a todo momento. Com muito sangue, humor peculiar e tramas bem mais profundas do que o esperado, a produção conseguiu sair da aba da sua série-mãe e conquistar seu espaço, além de trazer plots bem interessantes para o futuro do universo, que provavelmente veremos em breve na nova temporada de “The Boys”.

Além disso, “Gen V” ainda vem com o clássico enemies to lovers” entre Marie e Jordan (London Thor e Derek Luh), para acalentar nossos corações. O romance é um dos pontos altos da temporada. A série, que já está confirmada para uma segunda temporada, vem aí para dar mais do universo de “The Boys” para os fãs e também criar suas próprias histórias.

3º: Harlem– 2ª temporada | por Pollyelly Florêncio

“Harlem” não poderia faltar na lista de melhores séries de 2023, com uma segunda temporada ainda melhor do que a primeira, e que foi capaz de aproximar ainda mais o público das personagens, gerando humanização e identificação. A produção, não apenas trata muito bem das questões sáficas que propõe, como, também, é uma das melhores séries atuais com representação negra, nos oferecendo uma narrativa sobre amizade e o crescimento de mulheres negras. Com um elenco predominantemente negro e em um ambiente que a todo momento está explorando a cultura e a diversidade negra, o Harlem, o roteiro nos mostra que é possível falar dessas mulheres, de suas individualidades, de suas relações, de seus sonhos e traumas, sem cair nos estereótipos que estamos acostumadas, e principalmente, sem ter como tema central o racismo.

“Harlem” é uma produção leve e engraçada, que acerta muito no tom e no momento para o humor, ainda assim, não deixa de abordar questões relevantes para o crescimento das personagens, principalmente, nesta segunda temporada, com os problemas psicológicos de Quinn (Grace Beyers) ou a escolha de Camille (Meagan Good) quanto a querer ou não engravidar.

De todos os acertos deste ano, destaque para os arcos de Quinn e Angie (Shoniqua Shandai), que ganharam mais espaço e tempo de tela, permitindo que o público conheça as diversas camadas dessas personagens ao terem que finalmente enfrentar algumas demandas essenciais para seus crescimentos, sendo válido ressaltar, o quão feliz foi acompanhar a Quinn explorando sua sexualidade, sem que o tema fosse apresentado como um problema. Foram de longe as duas melhores personagens da temporada.

2º: The Last Of Us – 1ª temporada | por Karolen Passos

Baseada no jogo homônimo, a série “The Last Of Us” foi adaptada para a TV por Neil Druckmann e Craig Mazin, com Pedro Pascal e Bella Ramsey dando vida aos personagens Joel Miller e Ellie Williams.

Desde seu anúncio, a produção gerou expectativas no público fã dos jogos e foi uma grata surpresa para todos – fãs ou não – acompanhar a jornada dos personagens dentro da série para a TV. Desde a atuação até o roteiro de adaptação, “The Last Of Us” surpreendeu em todos os aspectos, conseguindo contar, ainda melhor do que no jogo, a história dos personagens que compõem a narrativa.

Além de explorar mais a fundo a trama dos protagonistas, a série teve espaço para mostrar a história de personagens secundários. E mesmo que você não goste da produção, deve admitir que ela é singular e merece estar em todos os TOP 5 do ano de 2023.

Do roteiro a trilha sonora, “The Last Of Us” é um verdadeiro espetáculo e uma aula de como fazer uma adaptação de um jogo.

1º: Yellowjackets – 2ª temporada | por Karolen Passos

Criada por Ashley Lyle e Bart Nickerson, a série “Yellowjackets” conquistou um primeiro ano de sucesso e retorna para sua segunda temporada de forma ainda mais impactante. A trama, que narra a história de uma equipe de jogadoras de futebol do ensino médio que se tornam sobreviventes de um acidente de avião nas florestas de Ontário, cativa em todos os aspectos: atuação, roteiro, direção, arte, trilha sonora, enfim, em todos os elementos.

A segunda temporada nos surpreendeu de maneira positiva, superando as expectativas ao trazer um clima sombrio, dilacerante e impactante. “Yellowjackets” mantém-se como uma das produções mais notáveis desta última década, trilhando um percurso admirável. A série destaca-se por sua originalidade, já que, ao analisarmos mais de perto, não encontramos nada comparável nos tempos recentes.

Com episódios que merecem aplausos de pé e interpretações capazes de superar qualquer expectativa, a série conquista a medalha de ouro e firma-se como a favorita da nossa redação em 2023.


O que vocês acharam do nosso ranking? E para vocês, quais foram as melhores séries de 2023? Comenta aí com a gente!

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Matildas – os sacrifícios além das quatro linhas

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A série documentada “Matildas: A caminho do Mundial”, lançada em abril de 2023, no Disney+, conta a trajetória da seleção de futebol feminino da Austrália no ciclo onde elas se preparam para sediar a copa do mundo. A produção conta com a ex-ginasta e esquiadora, Katie Bender Wynn, no comando e, além de apresentar as jogadoras e o caminho dentro do campo, também é retratado as dificuldades presentes do lado de fora dos gramados.

Já no começo, somos apresentados a Sam Kerr, capitã e maior artilheira da seleção, ela diz que a última folga que teve para realmente descansar foi a, pelo menos, dois anos e meio atrás, antes dela se juntar a equipe inglesa Chelsea F.C. Ela diz também que sua vida é muito corrida e que logo iria começar uma maratona de viagens nessa sua pequena temporada de férias. Um pouco mais a diante, temos o contexto local das Matildas, a intenção da federação é fazer o time ser competitivo dentro de casa, mas, também, deixar um grande e significativo legado para o futuro da modalidade.

A chegada do novo técnico, o sueco Tony Gustavsson, é o pontapé inicial para isso e, apesar do começo turbulento e nada fácil, os vários sacrifícios em conjunto fizeram com que várias meninas juntas se tornassem uma família. Em um momento é dito que para que a preparação para o mundial fosse de alto nível, as jogadoras precisariam jogar em alto nível, então, as que ainda não estavam jogando fora da Austrália, tiveram que tomar seu rumo à Europa ou aos Estados Unidos, para respirarem a competitividade de grandes ligas e se acostumarem a jogar contra muitas jogadoras que irão disputar a copa.

LesB Cast | Temporada 3 Episódio 12 – o que achamos da segunda temporada “Tudo Igual… SQN”

Uma das jogadoras mais experientes das Matildas, a goleira Lydia Williams, é descendente direta de indígenas australianos e conta que, muitas vezes, durante as poucas chances que têm de visitar sua terra natal, faz para que possa se conectar com a terra e com a cultura do seu povo, relembrar lições importantes e aprender outras novas. A mais promissora das novas jogadoras da seleção, Mary Fowler, saiu cedo de casa rumo ao velho continente e chegou a ficar três anos sem ver a família e, em nenhum momento, desde que saiu de casa, os pais puderam ver seus jogos ao vivo, até um amistoso em solo australiano.

Além de toda essa dificuldade e distância emocional, quanto mais o mundial se aproxima, mais todas as atletas se preocupam, seja com o desempenho para serem convocadas ou com a intensidade do trabalho em seus clubes, com risco de lesão, o que ocorre em maio de 2022. Faltando treze meses para o mundial, uma das peças insubstituíveis de Tony, a lateral Ellie Carpenter, sofre uma lesão de LCA e o sinal de alerta fica ainda mais intenso. Apesar disso, fica claro que o esforço e o trabalho feito em conjunto pela família Matildas fez com que a seleção figurasse entre os nomes favoritos para vencer a copa, não somente por ser sede, mas também pelo desempenho que passou a apresentar em campo.

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Um resumo para chamar de seu: A Roda do Tempo (Primeira Temporada)

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A Prime Video vem marcando seu catálogo com grandes produções de fantasia. E, em setembro, retorna ao streaming a segunda temporada de “A Roda do Tempo”. Mas, você lembra o que aconteceu durante a primeira? O LesB Out! te ajuda a lembrar!

A série que tem ares medievais começa com a busca de Moiraine (Rosamund Pike), uma Aes Sedai, que são mulheres dotadas de magia elemental, pelo chamado Dragão Renascido. O dragão renascido é a reencarnação de um canalizador elemental que foi corrompido séculos antes e agora Moiraine busca, junto com Lan (Daniel Henney), seu guardião, essa nova reencarnação.

LesB Cast | Temporada 3 Episódio 10 – o que esperamos da segunda temporada de “A Roda do Tempo”

A busca deles era para encontrar o Dragão e pedir ajuda na luta contra o mal primordial, o Tenebroso, que estava crescendo. Essa busca leva Moiraine e Lan ao vilarejo Dois Rios, localizado entre as montanhas onde ela encontra quatro jovens que têm a possibilidade de ser a reencarnação: Rand (Josha Stradowski), Mat (Barney Harris), Perrin (Marcus Rutherford) e Egwene (Madeleine Madden).

Rand, um jovem que vivia solitário com o pai; Mat, um jovem viciado em jogos e meio trambiqueiro que faz tudo por suas irmãs em casa; Perrin, o ferreiro da cidade que vivia junto com sua esposa Laila; e Egwene, recém indicada como uma sabedoria, uma espécie de curandeira de Dois Rios.

Moiraine logo percebe que não é muito bem-vinda no vilarejo, mas não se deixa abalar. Em uma festa na cidade, o local é invadido por seguidores do Tenebroso, que também estão em busca do Dragão. Diante do caos que se instaura, Moiraine é ferida ao defender os residentes do lugar e junto com Lan, parte com os jovens em direção a Torre Branca onde estão todas as Aes Sedai.

No entanto, alguns deles começam a duvidar dessa saga até a Torre Branca. Além disso, eles não podiam parar por longos períodos para descanso, pois estavam sendo perseguidos pelos Trollocs. Perrin se conecta com lobos na cidade de uma forma que se sente intrinsecamente ligado a eles. Egwene e Rand vivem uma tensão constante por não poderem se relacionar e Mat só deseja voltar para casa.

No meio do caminho, o grupo, encurralado por Trollocs, entra na cidade fantasma de Shadar Logoth, porém, dentro do local, o grupo acaba separado durante a fuga. Neste momento, eles descobrem que Nynaeve (Zoë Robbins), a Sabedoria de Dois Rios, que eles acreditavam estar morta, estava viva e no encalço do grupo.

Egwene e Perrin seguem pela mata até encontrar um povo pacífico, aos quais eles se juntam e seguem caminho, enquanto Mat e Rand seguiram para um outro vilarejo, que, ao chegarem em uma taverna, conhecem Thom (Alexandre Willaume), que os ajudam a enfrentar uma aliada do Tenebroso que estava na taverna.

Já Nynaeve, Lan e Moiraine continuam o caminho, e com a Aes Sedai ferida, Nynaeve acaba sendo quem a cura. No percurso, eles encontram um outro grupo de Aes Sedai, que clamavam terem encontrado o dragão renascido, um homem que mantinham prisioneiro, capaz de manipular o poder elemental.

O homem, Logain (Álvaro Morte), tem uma legião de seguidores que, ao encontrarem o grupo das Aes Sedai e seus guardiões, as atacam, quase matando Lan no confronto. Uma Aes Sedai é morta e seu guardião fica inconsolável, já que o vínculo entre uma Aes Sedai e seu guardião é eterno. Enquanto isso, Egwene e Perrin são capturados e levados para a Torre Branca. Já Rand e Mat seguem caminho em direção a Torre Branca e descobrem novas histórias sobre eles mesmos no caminho.

Review | A Roda do Tempo – Primeira Temporada

Ao chegar na Torre Branca, Moiraine é levada para encontrar o Trono de Amyrlin que é a líder das Aes Sedai. Este posto é de Siuan Sanche (Sophie Okonedo), que questiona o modo de vida andarilho, já que a mesma mal presta contas ao clã ao qual pertence, além de prestar contas ao próprio Trono. Por causa de jogos políticos, Moiraine não conta toda a verdade em frente aos outros clãs, mesmo sabendo o que poderia custar.

Na Torre Branca os jovens se reúnem outra vez, além de encontrarem Nynaeve e se convencerem de que a melhor chance entre eles de descobrir quem era o Dragão, era se continuassem com Moiraine.

Enquanto isso, descobrimos que Moiraine e Siuan têm um relacionamento que perdura há anos, e as duas estão preocupadas com o futuro dessa relação conforme o confronto com o Tenebroso fica mais evidente. Para que os outros clãs não interfiram na saga de Moiraine, as duas combinam de que ela deve ser exilada, mesmo que isso custe a relação das duas.

Ao sofrer o exílio, Moiraine segue com Rand, Egwene, Mat e Perrin para o Portal dos Caminhos, onde chegarão ao Olho do Mundo para que dentre eles, o Dragão Renascido se mostre, e, assim, possam enfrentar o Tenebroso. Ao chegar no portal, Mat se recusa a entrar, então, os outros seguem sem ele. Ao atravessarem o grupo enfrenta um Trolloc que dispara os medos de Nynaeve. Eles chegam até Fal Dara, local em que encontram um vidente que provoca Rand, falando sobre seu passado, fazendo com que ele perceba quantas vezes canalizou o poder e se revelando o Dragão. Moiraine parte com Rand para enfrentar o Tenebroso diretamente no Olho do Mundo. O Tenebroso, então, tenta convencer Rand a lutar ao seu lado. Já em Fal Dara, uma guerra se forma e os jovens de Dois Rios se preparam para enfrentar uma legião de aliados do Tenebroso.

No meio da luta, o Tenebroso tira de Moiraine seu poder de canalizar o poder elemental e, ao ser atacado e enfraquecer o que protegia, Rand foge. Por fim, ao vencerem a batalha, Lan fala pra Moiraine que aquela não seria a última.

A segunda temporada de “A Roda do Tempo” retorna amanhã (01 de setembro) e também já está confirmada para uma terceira temporada.

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