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Primeiras Impressões | Stupid Wife – Primeira Temporada

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Produzida pelo Ponto Ação, “Stupid Wife” é o novo lançamento da produtora independente conhecida pelos sucessos “A Melhor Amiga da Noiva” e “The Stripper”. A websérie é baseada livremente na fanfic sobre Fifth Harmony da autora Nathália Sodré, que possui mais de nove milhões de leituras no Wattpad.

“Stupid Wife” apresenta a seguinte proposta: “o que você faria se acordasse casada com alguém que você nunca suportou na vida?”. O ano é 2012, Luiza (Priscila Reis) e Valentina (Priscila Buiar) são colegas no curso de Direito, mas com mundos completamente opostos, a primeira tem a origem humilde e é bolsista, enquanto a segunda é de classe econômica alta e passa uma vibe de garota malvada”.

Luiza enxerga em Valentina todos os defeitos possíveis de um ser humano, então, quando ela acorda dez anos no futuro casada com a personagem de Buiar e ainda com um filho: ela surta. Acontece que ela não lembra de nada dos últimos anos da sua vida e o médico acredita que ela possa ter amnésia dissociativa, já que neurologicamente está perfeita.

A websérie apresenta um primeiro episódio instigante, considerando que deixa o telespectador curioso para saber qual trauma Luiza sofreu para ocasionar uma perda de memória tão severa, já que a mesma não se recorda do seu casamento, do seu trabalho e muito menos do seu filho. Enquanto, do outro lado, temos a Valentina que a única coisa que deseja é que sua esposa se lembre das suas vidas juntas.

Escute nosso LesB Cast!

Diferentemente dos outros trabalhos da produtora, “Stupid Wife” não é protagonizada pelas atrizes Priscilla Pugliese e Natalie Smith. Agora, a dupla está responsável pela direção da websérie, em que fizeram um trabalho excelente de montagem de cenas, principalmente levando em consideração as produções “A Melhor Amiga da Noiva” e “The Stripper” que deixaram a desejar em alguns quesitos.

Outro ponto positivo da websérie é a escolha do elenco: Priscila Buiar e Priscila Reis encaixaram perfeitamente em suas personagens, a primeira conhecida pelo seu papel doce em “Magenta”, agora se destaca pela imagem sedutora e segura de si. Já Reis, em seu primeiro trabalho para a web, consegue entregar a personalidade inocente e confusa de ter sua vida virada da noite para o dia.

O primeiro episódio de “Stupid Wife” já acumula mais de 500 mil visualizações no Youtube e tem grande potencial para apresentar uma primeira temporada espetacular. É um prazer acompanhar novas atrizes protagonizando na Ponto Ação e espero que a narrativa caminhe de forma consistente nos próximos episódios.

A websérie ganha um capítulo novo todas as quintas-feiras, às 20h, no canal do Youtube da produtora.


Foto enviada com exclusividade ao LesB Out! pela assessoria da produção | Na foto Priscila Reis e Priscila Buiar.

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Review | Who We Are – Primeira Temporada

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No último mês chegou ao fim a primeira temporada de Who We Are”, a primeira websérie produzida pela CineTribe. A produção conta a história de Mia (Anna Paula Alonso) e Ana (Nina Knob), duas mulheres com personalidades e rotinas diferentes que acabam se conectando ocasionalmente, mudando a vida de ambas.

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Inicialmente a série apresenta as duas ao público, sendo Mia uma roteirista em busca de uma oportunidade de emprego na área, enquanto Ana é universitária, que ainda possui diversas dúvidas sobre si mesma. A primeira teve seu roteiro chamado de “desconfortável” para o telespectador conservador do canal, já que a história possuía personagens LGBTQIA+. A segunda, por pressão do pai, paga um amigo para fingir ser seu namorado, uma maneira de agradá-lo devido às cobranças, enquanto ela tenta entender seus sentimentos.

Elas se conheceram em um bar que foram levadas por suas respectivas amigas, o convite foi feito a fim de esquecer os problemas que estavam enfrentando. Mesmo com poucos minutos de conversa entre as duas, Mia sentiu que foi o suficiente para saber o quão diferente foi. Ana chegou em casa confusa e sem lembrar de muita coisa da noite anterior, somente com o número da garota do bar que tinha conhecido. Essa conexão foi necessária para que ela começasse a se entender. Mas ainda precisa lidar com o fato de que seu pai não sabe sobre essa relação e precisa manter uma certa aparência diante dele.

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Mia consegue a vaga na empresa, mas encontra dificuldades com os colegas de trabalho, alguns muito duros e pouco receptivos. Também teve que enfrentar a presença de Tomás (Victor Garbossa), seu chefe que tem comportamentos desagradáveis e que a vê somente como um rosto bonito, duvidando de sua capacidade, além de chamá-la para um vinho de forma totalmente inapropriada. No entanto, ela encontrou apoio em Júnior (Luiz Rodriguez) e Amanda (Alessa Caneppele), recebendo-a de forma acolhedora e simpática. Paralelamente a isso, ela pôde encontrar apoio em seu relacionamento com Ana.

Who We Are também fala sobre a necessidade que alguns sentem em performar uma heteronormatividade para ser aceito. Júnior se apresenta com mais dureza inicialmente, ele é um homem gay que, para evitar transtornos familiares e profissionais, acaba fingindo ser quem não é, hétero e casado, sua vida amorosa se apresenta de forma discreta. Mas, no decorrer dos episódios, um pouco mais de sua intimidade é revelada, ele se mostra mais empático e acolhedor, além de super preocupado com as atitudes do chefe.

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Ademais, é abordado o assédio dentro do ambiente de trabalho. Tomás é acusado por alguns de seus funcionários, ele pede ajuda de um advogado para tentar se livrar das acusações, mas uma das vítimas diz que deseja a sua saída da empresa ou todas as provas serão divulgadas. Com isso, ele supôs que Mia (vítima) seria uma das funcionárias que fez a denúncia. Por isso, ele mesmo foi confrontá-la pessoalmente, ameaçando-a dizendo que “ela não sabe com quem está mexendo”, além de assediá-la. A situação foi testemunhada por um dos funcionários que buscou ajuda. A produção evidencia algumas das situações que as mulheres enfrentam diariamente: assédio, ameaça e machismo.

Who We Are” termina com um gancho de como será a relação de Ana e seu pai após ele descobrir a relação das duas por meio de uma foto delas se beijando. Além de quais serão as consequências do assédio cometido por Tomás e como Mia vai lidar com essa situação. A produção trabalha com momentos descontraídos, mas conta também com muito conteúdo sério e importante de serem abordados. Ao longo de oito episódios, é possível conhecer um pouco mais de outros personagens e suas vivências. Também é desenvolvida uma relação interessante entre as protagonistas, Mia e Ana, que aos poucos vão se conectando e se entendendo. Por fim, a série conseguiu finalizar a temporada de forma relevante, com bom roteiro e atuações, rendendo indicações no RioWebFest.

Who We Are” está  disponível no YouTube da CineTribe. 

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Primeiras Impressões | Gelatina – Primeira temporada

A história se passa anos após uma grande guerra que dividiu o estado em dois: Lado Norte, com suas riquezas e tecnologias e Lado Sul, com grande número de massacres, escombros e miséria.

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A nova websérie “Gelatina” da Good Times Produções, também produtora de “Quarentenados” e “ADSUMUS“, já está disponível. E tem como núcleo principal Nicolas (Zeck Allves) e sua irmã Jordana (Lorrane Pinheiros), eles moram sozinhos e dividem um apartamento no Lado Sul, além de Sophia (Kassia de Paula), que se junta à dupla com uma missão  ainda pouco explorada até o momento.

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A história se passa anos após uma grande guerra que dividiu o estado em dois: Lado Norte, com suas riquezas e tecnologias e Lado Sul, com grande número de massacres, escombros e miséria. Inicialmente são vistas cenas de equipes trabalhando em salas super tecnológicas em contagem regressiva para autorizar uma demolição de alguma estrutura, no final a operação é dada como bem sucedida. Dessa forma, ficou entendido que o Lado Norte comandou uma missão de destruição no lado oposto do muro, no qual os personagens principais da série habitam. É comentado no episódio sobre a presença de grupos de resistência, que espalham esperança em meio a todo caos. Nos jornais é enfatizado que há vandalismo no Lado Sul, e que eles representam risco à segurança, qualquer suspeita deles devem ser denunciada, por isso, foram derrubados prédios de “invasores” para  segurança da nação.

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Nicolas é um jovem que, aparentemente, estuda para um teste que decidirá algo sobre seu futuro, longe dos olhos da irmã, desempenha outro papel. Por outro lado, sua irmã Jordana exerce seu trabalho na fábrica como de costume dos moradores locais. Sophia chega de surpresa na casa dos dois, pedindo um abrigo temporário para ela desenvolver um trabalho que, segundo ela, irá mudar o mundo. Jordana desde o início achou a ideia péssima, pois os dois já vivem numa condição menos favorável, devendo o governo, mas a primeira a convence e consegue ficar na casa. Os três pelo jeito já se conheciam de outros tempos, esse encontro começa com certa implicância da parte de Jordana, mas logo percebemos o climão entre Jordia (Jordana + Sophia).

Para quem curte séries como “3%” da Netflix, com a proposta de dividir os moradores por um muro e com condições desiguais, essa é uma boa aposta. Confesso que fiquei curiosa para descobrir mais sobre os dois grupos, além do desenvolvimento das relações dos personagens e sobre o que a personagem Sophia está pesquisando. Na questão de cenário, a websérie apostou na criatividade para reproduzir um ambiente mais futurista com luzes, cores e objetos diferenciados. “Gelatina” foi criada e dirigida por Kassia de Paula, a mesma que atua como Sophia, e é tão significativo ter cada vez mais mulheres à frente de projetos audiovisuais como esse.

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“Gelatina” está sendo disponibilizada no YouTube, no canal da Good Times Produções.

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Primeiras Impressões | Who We Are – websérie brasileira com gostinho de quero mais

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Será que os opostos realmente se atraem? Isso que iremos descobrir com Who We Are”, a primeira websérie LGBTQIA+ produzida pela CineTribe. Os dois primeiros episódios da produção brasileira já foram disponibilizados e trazem a história de Ana (Nina Knob) e Mia (Anna Paula Alonso), duas mulheres com características diferentes que acabam se conhecendo por uma eventualidade da vida. 

A narrativa inicia apresentando para o público Mia, que está em busca de uma oportunidade como roteirista. O seu trabalho não foi aceito inicialmente por ser “desconfortável” para o público conservador do canal, segundo um dos funcionários da empresa. Ela é convidada por sua amiga Carla (Lorena Sier) para ir a um bar LGBTQIA+ beber e curtir um pouco. Do outro lado temos Ana, graduanda, que se sente perdida em relação a sua sexualidade até o momento, acredita que não consegue desenvolver interesse por ninguém e, para tentar agradar o pai, paga um amigo para se apresentar como namorado. Por coincidência, também é chamada para ir ao mesmo bar com a Julia (Isabella Ahrends), sua amiga da faculdade, para tentar desviar a atenção da pressão do pai. Quando Mia bate o olho em Ana, o interesse é imediato, e vai até ela cumprimentá-la. 

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No dia seguinte, acompanhamos Ana em sua casa, de ressaca e sendo acordada pelo seu pai para o almoço. O que aconteceu na última noite fica no ar, mas aos poucos vão sendo revelados por alguns pequenos flashs. Descobrimos que ela chegou muito confusa, deixando seus pertences pela casa, levando consigo um bilhete com número de Mia anotado. Do outro lado, a roteirista está completamente encantada com a nova crush, para ela, aquela conexão foi diferente. Mas sua amiga Carla, como uma companheira que tenta jogar aquela pitada de realidade na situação, lembra que elas apenas conversaram por cinco minutos no bar e que Mia tem um histórico de quebrar a cara em relacionamentos, mas nada tira da cabeça dela que aquele encontro foi especial. 

No almoço daquele dia, Ana foi avisada que sua prima, uma que ela não tinha muito contato, passaria uns dias em sua casa, para recebê-la iriam até um restaurante. Até o Igor (Eduardo Ramella), seu namorado fake, estava convidado, e para impressionar e tornar aquele relacionamento mais verdadeiro, eles combinaram de se beijar enquanto o pai de Ana estivesse olhando. O grande problema desse plano é que Mia, que estava super feliz de ter encontrado uma pessoa legal finalmente, estava muito perto do restaurante que eles estavam e acabou vendo toda a cena, Ana viu sua reação na hora. Aí quando você imagina que não existe mais nada para piorar a situação, lá vem outra coisa: Ana resolveu ligar para Mia, já que passou o dia pensando na noite anterior do bar, a roteirista que ficou relutante em atender foi encorajada por Carla. Mas no momento da ligação a prima de sua crush surge no fundo gritando: “Meu amor, que saudade que eu estava de você! (barulho de beijos)”, além de outras frases que, para quem estava do outro lado da linha, poderia ser meio confuso. 

O segundo episódio termina com algumas perguntas no ar: será que Mia continuará a fim de Ana depois dessas duas situações? O que vai acontecer com a relação das duas? As questões com o pai de Ana serão resolvidas? Se o intuito da série é deixar o público curioso e querendo mais episódios para as perguntas serem respondidas, eles conseguiram. Who We Are” tem um roteiro interessante, com algumas elipses na história que deixa super agradável de acompanhar e gera muito interesse para os próximos desdobramentos. A websérie retrata a realidade de muitos com a questão da pressão e as expectativas dos pais em cima dos filhos, é importante ver esse tema sendo apresentado e ainda mais como ele será desenvolvido. A dupla Mia e Carla foi uma aposta muito boa, as duas combinam em cena e promete muitos momentos engraçados ao longo dos episódios. Além da produção ter uma fotografia impecável e locações bem bonitas.

Primeiras Impressões | Home Economics – produção com potencial que vale seu tempo

Who We Are” está  disponível no YouTube da CineTribe. 

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