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Resumo | A Melhor Amiga da Noiva – Primeira e Segunda Temporada

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Produzida pela Ponto Ação, “A Melhor Amiga da Noiva” é uma websérie LGBTQIA+ de grande sucesso entre os anos 2017 e 2018, que acompanha a vida de duas mulheres: Fernanda (Priscilla Pugliese) e Juliana (Natalie Smith). Elas são melhores amigas com personalidades completamente opostas, então, quando percebem que algo na amizade está diferente, tudo em suas vidas mudam.

Resenha | A longa viagem a um pequeno planeta hostil – uma história interplanetária sobre encontrar sua família

Na primeira temporada, percebemos as duas ainda descobrindo seus sentimentos uma pela outra. Depois de 11 anos de amizade e com a proximidade da data de viagem de Juliana para o Canadá para abrir sua própria galeria de arte, o inevitável acontece: um beijo. A partir desse momento, algo muda entre elas.

Com a distância, Fernanda percebe, com a ajuda de seu amigo Daniel (Rodrigo Tardelli), que está apaixonada pela melhor amiga, entretanto, o que ela não esperava era que Juliana retornasse namorando. A relação delas se transforma em uma guerra de provocações: carícias escondidas do namorado, brincadeiras e até mesmo beijos trancadas no banheiro (no meio de uma festa). Até que tudo muda, quando, após terem a primeira noite juntas, Juliana aparece noiva.

Fernanda, que nunca teve relacionamentos sérios em toda sua vida, tenta a qualquer custo mostrar a sua melhor amiga que mudou, que está mais madura e não vai desistir no primeiro obstáculo. Porém, quando Juliana está perto de aceitar seu sentimento, flagra Fernanda com outra e se magoa profundamente, o que a faz decidir se mudar de vez para o Canadá após o casamento.

Review | Hacks – Primeira temporada

Com o apoio dos seus amigos, Fernanda luta para reconquistar o amor de Juliana. Depois de muitos obstáculos, despedida de solteiro, choro e muita relutância por parte de Juliana, as duas se reconciliam e Fernanda a pede em casamento. Desta forma se encerra a primeira temporada de “A Melhor Amiga da Noiva”.

A segunda temporada se inicia com um salto temporal, em que, aparentemente, o casal está separado. Já casadas, a lua de mel das duas foi tudo que imaginaram: perfeita. A única coisa que está faltando para Fernanda é, juntas, terem um filho. Entretanto, ao retornarem, ela descobre que Juliana está grávida do seu ex-namorado causando uma intriga entre as duas e fazendo com que a personagem de Pugliese vá embora.

Juliana, ao notar que está perdendo o amor de sua vida, decide que a melhor escolha é o aborto. No entanto, antes dela cometer uma loucura, Fernanda retorna e afirma que vão ter o bebê juntas. Quando tudo está de volta aos eixos, acontece um desastre: aborto espontâneo. Isso esfria a relação das duas.

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Passado um tempo, as duas se resolvem e decidem tentar ter um filho juntas. Elas optam pela inseminação artificial caseira, contudo, as coisas não saem como o esperado e Juliana tem outro aborto. Três meses depois, ainda frustradas e com o casamento em crise, elas decidem viajar para aquecer a relação. Renovadas, o casal decide adotar uma criança, assim, elas conhecem Vitor (Gustavo Feitosa) e após alguns impasses e desentendimentos com a assistente social que, coincidentemente, também é a ex namorada/primeiro amor de Fernanda, elas conseguem a guarda provisória. Assim, a segunda temporada de “A Melhor Amiga da Noiva” encerra da forma que todos desejaram: Fernanda e Juliana felizes.

A websérie, que já havia finalizado, retornou para uma nova temporada este ano. A terceira parte de “A Melhor Amiga da Noiva” já tem cinco episódios publicados no canal do Youtube da Ponto Ação e promete trazer novos caminhos para o casal.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

ANNE+: O Filme e o relacionamento de Anne e Sara em uma nova fase

“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando

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