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5 webséries nacionais que você precisa conferir (Parte 2)

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Ninguém imaginava que depois do piloto da websérie RED ser lançado lá em 2014, uma porção de webséries nacionais LGBTQIA+ iriam começar a serem produzidas e disponibilizadas no Brasil. Agora, existem produções neste formato para todos os gostos, seja comédia, suspense ou romance recheados de representatividade que está conquistando o coração de muitas pessoas.

Para conferir a parte um, clique aqui!

Então aqui vai mais uma seleção de cinco webséries nacionais que merecem reconhecimento:

The Stripper

The Stripper segue a vida de Camila (Natalie Smith), uma mulher que se divide entre dois empregos: durante o dia é a doce e competente Camila Smith na Pugliese Industries, e durante a noite é a sensual dançarina Karla na boate Imperium. Um belo dia, uma famosa empresária visita a boate e fica obcecada pela sensualidade da dançarina. Na manhã seguinte, Camila/Karla descobre que a empresária é também sua nova chefe: Lauren Pugliese (Priscilla Pugliese).

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Se você ama uma cena protagonizada pela dupla Natiese, esta websérie é perfeita para te distrair. Ela possui apenas uma temporada e é baseada em uma fanfic que foca no suposto relacionamento entre as cantoras Lauren Jauregui e Camila Cabello.

La vida de Las Mujeres

Produzida pela Linha Produções, “La vida de Las Mujeres” é uma websérie de comédia que conta a história de um casal que possuem nacionalidades diferentes:  Juanita (Priscila Helena) é mexicana e Cecília (Giul Abreu) é brasileira. Enquanto as duas mulheres tentam se comunicar, várias situações e confusões acontecem no dia-a-dia das duas devido as diferenças de significado entre uma palavra e outra.

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Madu

Lançamento deste ano, Madu acompanha de forma divertida a vida de três amigas: Laís (Rafaela Oliveira), Bruna (Jessica Bordoni) e Carol (Caroline Dias). Entre histórias de um relacionamento a outro, você se pega se reconhecendo em alguns dos perrengues amorosos que cada personagem enfrenta, sejam aqueles de amores platônicos ou tretas que envolvem a ex.

Magenta

Magenta é uma história de amor entre duas mulheres: Nina (Giul Abreu) e Manu (Priscila Buiar). Elas tiveram um relacionamento estável e amável por seis anos, porém quando Raphaela (Rebeca Figueiredo) surge na vida delas, a conexão de almas do casal começa a se abalar.

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A websérie traz assuntos relacionados a sentimentos, relacionamento e principalmente amor. Já possui duas temporadas disponíveis e podem ser conferidas no canal Linha Produções.

Manu

“Manu” é uma websérie disponibilizada no canal Larissa Vaiano, como também é protagonizada por ela mesma. A produção que já possui duas temporadas, acompanha a vida de Manu (Larissa Vaiano), que após sair do seu casamento, precisa reaprender seus gostos, suas crenças e principalmente, como será seu futuro.

Review | The Wilds – Primeira Temporada

Esta produção exige paciência, pois é enigmática e misteriosa. Entretanto, vale a pena ser conferida e descobrir um pouco sobre os diferentes caminhos que a vida pode seguir e o poder de cada escolha.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

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“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

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Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando