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Visibilidade Bissexual | 10 personagens bissexuais das séries de TV

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No dia 23 de setembro foi comemorado o Dia do Orgulho e da Visibilidade Bissexual, data marcada pela morte do pai da psicanálise, Sigmund Schlomo Freud, o primeiro grande teórico que trouxe o debate a respeito da existência da bissexualidade. Então, para comemorar a luta constante da comunidade, aqui vão 10 personagens bissexuais em séries de TV, que de uma forma ou de outra, levantaram a bandeira e assumiram orgulhosamente o que são.

  1. Marissa Cooper (“The O.C – Um Estranho no Paraíso”)

Caracterizada como uma garota mimada e privilegiada, mas também problemática, Marissa Cooper (Mischa Barton) foi uma das protagonistas de “The O.C – Um estranho no paraíso”.  Ao longo da produção, ela lutou contra o alcoolismo e depressão e sua orientação sexual foi bastante debatida na época, se realmente poderia ser bissexual ou apenas uma “bi-curiosa”, entretanto o seu relacionamento com Alex Kelly (Olivia Wilde) foi bem desenvolvido e os executivos da série afirmaram que ela nutriu sentimentos verdadeiros pela garota.

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  1. Anna Taggaro (“One Tree Hill”)

Apesar de participar apenas da segunda temporada de “One Tree Hill”, Anna Taggaro (Daniella Alonso) foi uma ótima história para série. Ela se mudou para Tree Hill para fugir dos rumores da sua antiga escola de que estava tendo um relacionamento com outra garota. O processo de autodescoberta dela foi tratado de forma sensível e ela é considerada a primeira personagem recorrente bissexual não-branca da tv.

  1. Callie Torres (“Grey’s Anatomy”)

Rainha da ortopedia, Callie Torres (Sara Ramirez) foi um símbolo da bissexualidade na TV. Amigável, descontraída e extremamente “badass”, a personagem de Ramirez teve muitos altos e baixos em “Grey’s Anatomy”, ela superou traição, acidente de carro e até mesmo um relacionamento fracassado. Callie cresceu na série e conquistou vários fãs ao longo dos anos.

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  1. Haddie Braverman (“Parenthood”)

De garota rebelde ignorada à certinha estudiosa, Sarah Ramos interpretou Haddie Braverman na série dramática “Parenthood”. Nas primeiras temporadas, ela se relacionou com alguns garotos, porém, no final da quinta, quando a personagem volta para casa da faculdade para fazer uma visita a sua família, traz consigo uma amiga, Lauren (Tavi Gevinson), que mais tarde é revelado que elas estavam em um relacionamento. Depois que ela conta aos seus pais e vai embora, mais pra frente ela retorna e existe um esquecimento do seu relacionamento.

  1. Alison DiLaurentis (“Pretty Little Liars”)

Abelha rainha, manipuladora e encantadora, Alison DiLaurentis (Sasha Pieterse) dividiu corações em “Pretty Little Liars”. De desaparecida à mascarada escondendo-se atrás da letra “-A”, como também garota assustada, a personagem evoluiu bastante ao longo das temporadas. Ela termina a série com o seu par romântico, mais esperado da produção, Emily Fields (Shay Mitchell).

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  1. Clarke Griffin (“The 100”)

Princesa, Prisioneira 319, “Klark kom Skaikru” (Clarke do povo do céu), “Whaneda” (comandante da morte) é um dos apelidos que, no percurso de sete temporadas, foi possível ser atribuído a guerreira Clarke Griffin (Eliza Taylor). Com menos de 18 anos, a garota foi jogada na terra com mais outros 99 jovens para descobrir se a mesma ainda estava habitável após 97 anos de um ataque nuclear. A bissexualidade da personagem nunca foi um questionamento e ela carrega consigo um dos maiores ships da TV, Clexa.

  1. Annalise Keating (“How to Get Away With Murder”)

Ambiciosa, negra, bissexual, feroz e extremamente talentosa, Annalise Keating (Viola Davis) é uma das melhores representações femininas da tela de TV em relação as angústias e felicidades do que é ser mulher. Ela é uma advogada de defesa bem sucedida e professora de Direito Penal na Universidade Middleton bastante temida pelos seus alunos. Ao se envolver com os estudantes Connor Walsh (Jack Falahee), Michaela Pratt (Aja Naomi King), Laurel Castillo (Karla Souza), Wes Gibbins (Alfred Enoch) e Asher Millstone (Matt McGorry) sua vida muda drasticamente.

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  1. Sara Lance (“Legends Of Tomorrow”)

Sara Lance (Caity Lotz) é ex membro da Liga dos Assassinos e do Time Arrow, e atualmente é a Capitã da Waverider, uma nave do tempo usada como base móvel de operações pelas Lendas. Apesar da personagem ser extremamente forte, ela não é exatamente uma heroína convencional, até porque não possui poderes como “Flash” ou “Supergirl”. Ela é uma líder nata, corajosa e sem vergonha nenhuma de ser o que é e mostrar ao mundo tudo que já passou e sofreu para chegar onde está.

  1. Waverly Earp (“Wynonna Earp”)

Herdeira de uma família amaldiçoada a caçar demônios, Waverly Earp (Dominique Provost-Chalkley) é a personificação da inteligência, garra e amor. Ela estudou por anos a história da sua família, a tradição dos demônios e uma infinidade de assuntos relacionados a pequena cidade que vive. Depois de terminar com seu namorado, Waverly desenvolve sentimentos pela nova policial, Nicole Haught (Kat Barrell), tornando-as um exemplo de casal doce e encantador.

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  1. Maya Bishop (“Station 19”)

Ex-atleta olímpica, bombeira e uma mistura entre amada e odiada pelo público, Maya Bishop (Danielle Savre) é uma das personagens regulares de “Station 19”. Conhecida como “sweet broken Maya”, ela é uma mulher complexa, determinada e extremamente competitiva. Ela teve vários relacionamentos “conturbados” ao longo das três temporadas da série, e atualmente, está em uma relação complicada com Carina DeLucca (Stefania Spampinato).


E aí, faltou alguém na lista? Comenta aí embaixo qual personagem bissexual marcou a sua jornada. =)

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

ANNE+: O Filme e o relacionamento de Anne e Sara em uma nova fase

“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando