Contém spoilers
“Supergirl” voltou com novas questões, novos inimigos e um novo visual!
A quinta temporada de “Supergirl” retornou no momento em que eu acreditei que voltaria, com Supergirl prestes a revelar a Lena Luthor (Katie McGrath) a sua verdadeira identidade. Sabíamos que esse momento ia chegar e pela reação da Lena na última temporada também sabíamos que ela não reagiria tão bem a essa revelação.
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A Luthor mais nova estava imersa em uma realidade virtual para tentar lidar com essa “traição” da sua melhor amiga Kara Danvers (Melissa Benoist). Uma mulher que sempre foi traída e deixada de lado não levou esse segredo tão tranquilamente quanto se esperava, o problema é que, ao que tudo indica, os roteirista estão prestes a fazer com a Supergirl o mesmo que fizeram com o Superman, transformar o seu melhor amigo no seu maior e pior inimigo. Ao meu ver Supergirl precisa se distanciar um pouco dos passos do seu primo, das histórias criadas para ele nas HQs. Claro, ele é bem mais famoso e tem histórias e vilões mais interessantes que ela, mas não da para repetir sempre o mesmo plot para os dois personagens.
O enredo desta temporada irá se aprofundar na tecnologia e todos os males que vêm junto a ela. A CatCo tem uma nova proprietária, Andrea Rojas (Julie Gonzalo), que vê as redes sociais e a tecnologia como o novo enfoque da revista o que desvia totalmente do caminho que eles estavam acostumados a seguir e, além de ser a nova dona da revista, também é proprietária de uma empresa que está trazendo a realidade virtual para a cidade de National City.
Com todas essas mudanças a despedida de James Olsen (Mehcad Brooks) já começou a ser trilhada. O repórter decidiu não atender a tirania da sua nova chefe e largou seu emprego e está agora querendo encontrar seu lugar no mundo, o que está prestes a acontecer já que o ator irá deixar a série após a primeira metade desta temporada.
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Tivemos também a apresentação de dois novos vilões, Midnight (Jennifer Cheon Garcia) e o irmão de J’onn J’onzz (David Harewood), Malefic J’onzz, que nem ele mesmo se lembrava da existência. Midnight não causou muito estrago, só foi mesmo o motivo para que Supergirl mudasse o uniforme, mas o irmão de Jonn está chegando para desestabilizar a vida do antigo diretor do DEO.
5×02
No segundo episódio da 5ª temporada vemos o resultado do embate entre Jonn e seu irmão, que causou uma situação neural marciana que lhe deixa com dores insuportáveis, e é com Kelly Olsen (Azie Tesfai) que ele encontra ajuda para aliviar suas dores e recuperar trechos de sua memória que lhe foram roubadas.
Falando em Kelly vamos falar sobre o novo casal da série. Alex (Chyler Leigh) se vê diante de um pequeno dilema ao tentar agradar sua nova namorada, ela percebe que não a conhece tão bem quanto gostaria, mas que se tratando de um relacionamento recente pode ser bem normal. É interessante eles estarem construindo esse caminho para elas aos poucos para nos acostumarmos com esse novo status principalmente para aqueles que ainda se recordam de Sanvers. Kelly no entanto não é tão carismática quando Maggie era, mas ainda tem tempo para conquistar o coração da audiência.
A necessária representatividade através da música
Kara também está lidando com a nova hierarquia da CatCo e encontra novos desafios para balancear sua vida como Supergirl e a repórter Kara Danvers. Seu trabalho é uma coisa muito importante para ela, mas sua vida de heroína da cidade pode acabar atrapalhando o seu futuro na empresa, principalmente com seu novo companheiro de trabalho, William Dey (Staz Nair) na sua cola, mas isso tem cara de que vai virar um romance em algum momento.
Já Lena Luthor foi a responsável pelo sequestro de Eve (Andrea Brooks) que vimos no final do episódio anterior. Ela a prendeu em seu laboratório por um motivo bem curioso, digamos. Mapear seu cérebro para poder inserir sua IA, Hope, dentro da antiga parceira de Lex. O objetivo de Lena é reprogramar as pessoas para que elas percam a vontade de machucar outras pessoas, deixá-las boas e transformar um mundo em um lugar melhor, mas não é isso que boa parte dos vilões querem? Ela está começando a mostrar seu lado bad girl Luthor finalmente.
E por último mas não menos importante vemos o desenvolvimento do relacionamento de Nia (Nicole Maines) e Brainy (Jesse Rath) que pode não ser tão maravilhoso como ela pensou que seria. Brainy, ao tentar agradar sempre, acaba errando e tirando Nia do sério, algo que precisa ser trabalhado antes que a consuma e desgaste o namoro deles.
“Viva a Diferença” e o spin-off “As Five”: a representatividade que a gente quer e precisa
“Supergirl” já assentou bem o clima do que podemos esperar para esta temporada, e até então não achei nada surpreendente ou além do esperado. Torço para estar enganada e ser surpreendida até o final da temporada.