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Novela | Para noveleiras – dez casais que vale a pena conhecer

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Desta vez listamos dez novelas que todas devem assistir. E não estamos falando de amores que terminam bem e juntas no final, mas como amantes de casais sáficos, já estamos acostumadas.

Juliantina (Juliana + Valentina) “la pareja” perfeita

Cada novela citada tem um casal feminino LGBTQIA+ que vale a pena conhecer, seja pela história construída, personalidades ou questões discutidas na temática da produção. Entre essas dez temos novelas brasileiras, mexicanas e portuguesas. Confira:

1. Claudia e Becas (“Valor da Vida” – Novela Portuguesa)

A novela “Valor da Vida” é uma produção da Plural Entertainment nos anos de 2018 e 2019. Com duas temporadas, a produção retrata a história de dois personagens que se conectam e se sentem deslocados do mundo, em um universo totalmente mudado, se vendo obrigados a aceitarem as evidências do passado.

Na trama conhecemos Claudia (Susana Arrais) e Becas (Teresa Tavares). Claudia é advogada de Becas e cuida do seu caso da luta contra a perda de suas crianças.

2. Penha e Leila (“Amor de Mãe” – Novela brasileira)

“Amor de Mãe” foi uma novela produzida pela Rede Globo antes e durante a pandemia, que conta a história de três mães protagonistas, com vivências distintas, mas com um objetivo em comum: ser a melhor mãe que podem ser. 

Na produção conhecemos Penha (Clarissa Pinheiro) e Leila (Arieta Corrêa). Uma era a mãe que estava em coma há anos e a outra, a amiga e madrinha da filha de Leila. Elas ganharam a cena “passando a perna” em um malandro da máfia, roubando-o e fazendo o seu império no interior. Um casal inesperado e que surpreendeu a todos!

3. Marcela e Marina (“Amor e Revolução” – Novela Brasileira)

A novela “Amor e Revolução” foi exibida pelo SBT entre 2011 e 2012. A produção retrata a história do Brasil durante a ditadura militar. Ambientada no Rio de Janeiro e em São Paulo, a trama tem seu início em 1964 e é narrada por personagens diretamente ligados a este período.

Nesta produção conhecemos “Marcela” (Luciana Vendramini) e Marina (Gisele Tigre) que protagonizaram o primeiro beijo gay da história da televisão brasileira.

4. Maura e Selma (“Segundo Sol” – Novela Brasileira)

“Segundo Sol” é uma novela da Rede Globo, produzida em 2018. Ambientada na Bahia, a produção conta a trajetória de uma mulher que sofre no passado, com duas vilãs, é incriminada erroneamente e jurada de morte.

Nesta conhecemos Maura (Nanda Costa) e Selma (Carol Fazu), um casal que já aparece no início da novela. Maura é filha de um cara preconceituoso e machista que é policial. “Segundo Sol” foi uma das primeiras novelas a abordar à fertilização in vitro entre um casal homoafetivo.

5. Cátia e Susana (“Jogo Duplo” – Novela Portuguesa)

“Jogo Duplo” é uma novela portuguesa transmitida entre 2017 e 2018. A trama aborda a ancestralidade e guerra entre duas famílias, retratando o império empresarial, a ilegalidade e os problemas da máfia. 

Na produção conhecemos Cátia (Anna Eremin), uma investigadora da polícia que está averiguando casos de um grupo de mafiosos, e em uma noite conhece Susana (Jani Zhao), uma mulher misteriosa, que não fala muito da profissão e vida pessoal.

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6. Juliantina (“Amar a Muerte” – Novela Mexicana)

“Amar a Muerte” conta a história de três personagens que foram mortos, por diferentes circunstâncias, e renasceram em outro corpo, ou seja, acabam obtendo os problemas das vidas dos donos dos corpos ocupados.

Na novela conhecemos nossa Juliantina: Juliana (Bárbara López) e Valentina (Macarena Achaga). Na trama acompanhamos a repercussão da descoberta do amor entre duas adolescentes com classes sociais e origens familiares distintas. A produção está disponível no streaming do Globoplay.

7. Clara e Marina (“Em Família” – Novela Brasileira)

“Em Família” é mais uma novela de Manoel Carlos, retratando uma de suas Helenas, contando a história de amor entre primos, com grande reviravolta e problemáticas familiares.

Marina (Tainá Muller) é uma fotógrafa, assumida e sem medo da sua sexualidade, dos seus amores e Clara (Giovanna Antonelli), em meio a tantos problemas familiares, se vê apaixonando por outra mulher. 

8. Jenifer e Eleonora (“Senhora do Destino” – Novela Brasileira)

Todo mundo conhece a história da Maria do Carmo, que teve a sua filha roubada por outra mulher, quando chegou na cidade grande para criar seus filhos. Ela passa a narrativa inteira em busca da sua filha perdida, que foi sequestrada por nada menos que Nazaré Tedesco (Renata Sorrah).

Nesta novela conhecemos Jenifer (Bárbara Borges) e Eleonora (Mylla Christie), duas amigas que relatam suas vivências, trocam experiências e se descobrem cada vez mais conectadas, até o momento em que Jenifer descobre que a melhor amiga é LGBTQIA+ e apaixonada por ela.

Uma observação relevante é que a Rede Globo teve que censurar algumas cenas entre o casal durante a reprise, por conta do moralismo da época e da repercussão. 

9.  Luimélia (“Amar es Para Siempre” – Novela Espanhola)

“Amar es Para Siempre” é uma novela produzida pela Antena 3, canal televisivo da Espanha, que retrata diversas histórias vividas em diferentes épocas, com os mesmos personagens. Nela conhecemos Luisita (Paula Usero) e Amélia (Carol Rivera), um casal tão querido que ganhou até série em que conta a trajetória delas nos dias atuais.

Novela | Um Lugar ao Sol e o retrato da mulher

10. Clara e Rafaela (“Mulheres Apaixonadas” – Novela Brasileira)

Aqui temos mais uma história de Manoel Carlos. “Mulheres apaixonadas” retrata a história de Helena, uma professora confiante e segura que passa por diversos problemas no casamento, descoberta do filho adotivo e que intermedia diversos conflitos vividos por suas irmãs.

Nesta produção conhecemos Clara (Alinne Moraes) e Rafaela (Paula Picarelli), que vivem diversos momentos de preconceitos. É o retrato da adolescência na descoberta do amor.


E você, quais novelas já assistam? Conta para gente!


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Cinema

Crítica | Badhaai Do: Casamento por Conveniência – produção que aquece o coração

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“Badhaai Do: Casamento por Conveniência” se passa na Índia e é dirigido e roteirizado por Harshavardhan Kulkarni. Cansados da pressão familiar para que se casem, Sumi (Bhumi Pednekar), professora de educação física e lésbica, e Shardul (Rajkummar Rao), um policial gay, decidem se casar e viver um casamento de fachada.

O longa tem duas horas e meia de duração, mas não chega a ser maçante. Com muita comédia, momentos musicais e cenas fofas (tanto de Sumi com sua namorada quanto de Shardul com seus namorados), a narrativa, mesmo tratando de um tema delicado em uma sociedade fechada para sexualidades além da heteronormatividade, ainda é leve e nos deixa com o coração quentinho.

Honestamente, amo musicais e filmes que têm trilhas sonoras que conversam com a narrativa, e “Badhaai Do: Casamento por Conveniência” entrega isso. As músicas complementam a história e trazem todo o charme dos filmes indianos, com direito a flash mobs em que os atores entregam tudo na dança, até o espectador fica com vontade de dançar junto.

Crítica | Crush: Amor Colorido – uma comédia romântica que aquece o coração

Ao longo da trama, o que era apenas uma convivência forçada se torna uma amizade entre Sumi e Shardul. Eles, que não conviviam com mais pessoas da comunidade, acabam se tornando uma rede de apoio um para o outro. Gostaria de ter visto mais disso no filme, já que, de todas as relações existentes, essa é uma das mais interessantes e menos exploradas.

Sumi é uma mulher lésbica sem muita experiência em flertar com outras mulheres e sem amigas sáficas para compartilhar as dores e delícias de amar mulheres. Durante o início do filme, conseguimos acompanhar essa jornada solitária: a procura por um amor em aplicativos de relacionamento, os passeios sozinha durante a lua de mel e as decepções amorosas. É bonita a narrativa da Sumi, e é muito gostoso acompanhá-la se apaixonando.

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“Badhaai Do: Casamento por Conveniência”, apesar de ser um filme de comédia, toca em pontos importantes da vivência LGBTQIA+ dentro do armário e também da vivência lésbica. É um filme em que você ri, chora, se apaixona pelos personagens e, no fim, termina de coração quentinho, querendo assistir de novo.

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Cinema

Crítica | Brenda Lee e o Palácio das Princesas – um musical bibliográfico que vale a pena

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“Brenda Lee e o Palácio das Princesas” é um musical bibliográfico que conta a história da ativista transgênero, Brenda Lee. O filme é uma peça teatral, que foi adaptada para o audiovisual, e carrega muito das duas linguagens, mesmo com muitos diálogos a narrativa, não fica cansativo, já que intercala com músicas cantadas pelas próprias atrizes.

LesB Saúde | Prevenção de ISTs para mulheres

O longa é gravado em uma espécie de galpão, que é dividido em cenários pequenos e com poucos objetos cenográficos, brincando com a imaginação dos espectadores. O cenário onde acontecem a maioria dos momentos musicais do filme, por exemplo, é feito com uma cortina de franjas que reflete a cor das luzes que estão sendo usadas na cena e isso faz a magia dessas cenas acontecer. 

Sobre a fotografia, é interessante perceber que vemos câmera fixa nos momentos de entrevista com a Brenda Lee, remetendo a linguagem documental, já em outros, temos a câmera bem solta acompanhando o andar das personagens, principalmente nas cenas musicais. As músicas de “Brenda Lee e o Palácio das Princesas” são um espetáculo à parte, sendo muito bem interpretadas pelas atrizes e com boas composições que compõem a narrativa. 

O longa tem três diretores diferentes, Zé Henrique de Paula, como diretor geral da obra; Laerte Késsimos, como direção audiovisual; e Fernanda Maia, como direção musical. Possuir três diretores em uma mesma obra, mesmo que em áreas diferentes, é um grande desafio, mas os três trabalharam bem juntos e conseguiram imprimir todas as linguagens que se propuseram a usar.

Brenda Lee foi uma figura real e muito importante durante a pandemia de HIV/Aids aqui no Brasil, inaugurando o Palácio das Princesas, a primeira casa de acolhimento para pessoas soro positivo na década de 80. Esse filme é uma grande homenagem a sua história e luta.

Resenha | De repente, namoradas – um romance leve que vale a pena

É importante lembrar das pessoas que lutaram antes, para que, hoje, possamos existir mais livremente.

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Cinema

Crítica | Morte Morte Morte – terror e comédia em uma narrativa cativante e desafiadora

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“Morte Morte Morte” (“Bodies Bodies Bodies”) é um filme que mescla os gêneros de terror e comédia, provocando tensão nos espectadores e risadas genuínas. Após um período afastada de seus amigos, Sophie (Amandla Stenberg) decide que ir à festa que estão organizando durante um furacão é uma boa oportunidade para se reaproximar e entender como está sua relação com a própria família. Quando a noite cai e o tédio começa a aparecer, Sophie propõe que joguem um jogo chamado Bodies Bodies Bodies.

Dirigido pela cineasta holandesa Halina Reijn, também responsável por “Instinto” (2019), e produzido pela A24, conhecida por filmes como “Pearl” e “Midsommar” o filme conta com as atrizes Amandla Stenberg e Maria Bakalova, interpretando Bee, namorada de Sophie. Além disso, o comediante Pete Davison também participa, interpretando David, um dos amigos de Sophie.

O roteiro segue uma narrativa cíclica, acompanhando a dinâmica do jogo Bodies Bodies Bodies, no qual os personagens encontram um corpo, gritam e começam a discutir sobre quem é o assassino. Utilizando áudios do TikTok e algumas discussões triviais, mas que são extremamente importantes para os personagens, o roteiro satiriza a geração Z, trazendo o tom cômico do filme. É um roteiro simples, mas eficaz.

LesB Indica | The Morning Show – uma produção brilhante e certeira

Com uma fotografia intrigante que utiliza lanternas, celulares e pulseiras neon como métodos de iluminação, o filme se torna ainda mais misterioso, deixando boa parte do que é visto na tela em completa escuridão. Para além da iluminação, uma cena que chamou bastante a atenção é aquela que ocorre dentro do carro, em que a câmera fica fixa no meio dos personagens e gira para mostrar a reação de cada um diante dos acontecimentos.

LesB Cast | Temporada 3 Episódio 07 – tudo sobre “Com Carinho, Kitty”

Em “Morte Morte Morte”, Sophie é lésbica. No entanto, esse não é o ponto central da personagem. Ela é lésbica, está ciente disso, tem uma namorada e se sente confortável com sua identidade. A trama de Sophie e seus problemas não têm relação direta com sua sexualidade, e é muito interessante assistir a narrativas com jovens adultas sáficas em que o foco principal da trama não seja sua autodescoberta. São narrativas que mostram que temos uma vida para além de nossa sexualidade ou identidade de gênero.

O filme está disponível na plataforma de streaming da HBO Max.

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Bombando