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Comic-Con@Home 2021 | Motherland: Fort Salem – elenco comenta sobre o atual ano da série

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A San Diego Comic Con está de volta e pelo segundo ano consecutivo com uma edição diferente, At Home, novamente acontecendo de forma online, com painéis disponibilizados no YouTube e gravado com cada participante na sua casa. Apesar dos avanços da vacinação nos Estados Unidos, ainda vivemos um momento delicado em relação a pandemia da Covid-19, impossibilitando um evento do tamanho da Comic Con de acontecer de forma presencial.

As melhores séries com personagens femininas LGBTQIA+ de 2021 até o momento

A sexta-feira (23) contou com diversos painéis, incluindo o de “Motherland: Fort Salem”, um dos grandes sucessos atuais da Freeform. O painel foi mediado por Damian Holbrook, da TV Guide Magazine, contou com a presença do criador Eliot Laurence e as atrizes Taylor Hickson, Ashley Nicole Williams, Jessica Sutton, Demetria McKinney, Amalia Holm e Lyne Renee.

O foco do painel foi a segunda temporada da série, que está em andamento nos Estados Unidos, com metade dos episódios já exibidos. Porém, pouco foi revelado sobre o que acontecerá ainda, além da equipe também ter evitado comentários sobre o que já aconteceu nos primeiros episódios. O painel trouxe uma excelente conversa, principalmente sobre as mudanças do primeiro pro segundo ano. Eliot Laurence comentou que o primeiro ano da produção já foi bastante intenso, mas a Freeform deu carta branca para eles explorarem ainda mais a intensidade na narrativa e deixá-la ainda mais sombria nesta segunda.

Os laços criados entre as personagens são parte fundamental de “Motherland: Fort Salem”. Desde o trio principal formado por Abigail (Ashley Nicole Williams), Tally (Jessica Sutton) e Raelle (Taylor Hickson), como também relacionamentos paralelos e toda a sensação de irmandade que é criada entre as militares. Algo que aumenta a força dessas ligações é o elo que o elenco criou fora das câmeras, “Criamos uma irmandade entre nós do elenco. Nós podemos contar umas com as outras sempre”, afirmou Ashley. Ela também enfatizou a química existente entre o elenco, principalmente no trio principal.

Entre as novas relações que acompanhamos neste segundo ano, uma que vem chamando bastante atenção é entre Anacostia (Demetria McKinney) e Scylla (Amalia Holm). No final da primeira temporada, Anacostia deixou Scylla escapar e agora as duas estão trabalhando juntas. Segundo Demetria, ela acha que Anacostia vê muito de si em Scylla, “Elas tem perspectivas parecidas, mas jeitos diferentes de chegar no mesmo objetivo”, declarou a atriz.

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Demetria também enfatizou que a ação da Anacostia no final do primeiro ano foi uma forma dela mostrar que existem outras maneiras de lutar, além de destruição e guerra. Isso também é uma consequência da relação fragilizada da personagem com Alder e com o exército. “Sua confiança foi quebrada. É algo muito forte, mas muito frágil, então quando não é certo, é completamente errado.”

Raelle e Scylla

Uma dupla que o público está ansioso para ver junta novamente é o casal Raylla. As duas terminaram a primeira temporada da pior maneira possível e ainda não sabemos como será esse reencontro. Amalia comentou que a Scylla sabe que errou feio com a Raelle e que precisa se desculpar por tudo, mas enfatizou a importância de Raelle para a bruxa: “Raelle trouxe algo tão grande para a vida da Scylla, é uma nova força para viver e ela não vai desistir delas”.

Já Raelle se encontra em uma situação completamente diferente. Taylor disse que depois dessa traição, a bruxa está questionando a própria intuição, “Como ela conseguiu colocar tanta confiança, amor e energia quando ela já tem uma dificuldade enorme de confiar nas pessoas, principalmente depois da morte da mãe?”. Mas ela enfatizou que Raelle é bruxa, mas também é humana e precisa lidar com a importância de ter paciência com ela própria.

Camarilla

A Camarilla foi apresentada na reta final do primeiro ano de “Motherland: Fort Salem” e se tornou o grande perigo nesta segunda temporada. Eliot falou um pouco mais sobre esse grupo e dos grandes perigos que eles provocam para as bruxas, trazendo tecnologia e ciência para causar o genocídio delas.

No painel da Comic-Con@Home do ano passado, o criador já tinha deixado no ar a possibilidade da união das militares com o Spree para enfrentar esse antigo inimigo, e novamente ele foi questionado sobre o assunto. Dessa vez, ele afirmou que: “Quando um inimigo tão horrível como esse aparece, acho que é um movimento natural”. Será que ainda iremos ver essa união na segunda temporada?

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“Motherland: Fort Salem” ainda não chegou no Brasil, mas a temporada atual vai ao ar às terças-feiras na Freeform, e o episódio entra no catálogo da Hulu no dia seguinte.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

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“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando