Nesta era do exposed, a nova série “Control Z”, traz justamente este assunto à tona. Criada por Carlos Quintanilla (“Mujeres Asesinas”), Adriana Pelusi (“Plan V”) e Miguel García Moreno (“La Esquina Del Diablo”), o lançamento do mês de maio da Netflix consegue despertar o interesse do público teen e agradar aos fãs que um dia se apaixonaram pelo clima de segredos e mentiras de produções como “Gossip Girl” e “Pretty Little Liars”.
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Logo de início, a trama apresenta Sofía (Ana Valeria Becerril), uma adolescente de poucos amigos, inteligente e bastante justiceira. Ela tem o costume de observar todos os seus colegas de colégio, então, quando um hacker começa a revelar os segredos dos estudantes, Raúl (Yankel Stevan) pede sua ajuda para desvendar quem está por trás do perfil anônimo, antes que acabe machucando mais alguém.
A primeira vítima do ataque foi Isabela (Zión Moreno), uma garota trans, porém ninguém sabia além do seu namorado. Depois as exposições se estenderam a outros alunos, como Pablo (Andres Baida), o traidor; Natalia (Macarena García), a ladra; Gerry (Patricio Gallardo), o valentão e Raúl, o riquinho. Desta forma, a personagem de Becerril, juntamente com o novato/novo amigo Javier (Michael Ronda) começa a investigar incansavelmente.
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Bom, pasmem, não é novidade para ninguém que todos possuem segredos e querem defender os seus, incluindo a Sofía, que tem encontros suspeitos com um homem mais velho. Entre brigas, revelações, ataques virtuais e físicos, todos os estudantes do Colégio Nacional veem suas vidas transformadas por causa do hacker.
Apesar da série mexicana conter clichê atrás de clichê e mostrar uma narrativa semelhante a outras produções voltadas para o público teen, como a vida exposta da elite nova-iorquina de “Gossip Girl”, mensagens ameaçadoras de “Pretty Little Liars” ou a intensidade de cenas de agressão como “13 Reasons Why”, a narrativa explora este mundo globalizado em que a internet pode trazer tanto benefícios quanto malefícios para a sociedade.
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“Control Z” tem o mistério como seu fator principal e com apenas oito episódios aborda assuntos como transfobia, homofobia, transtornos mentais e bullying, talvez não de forma acertada, mas com muito potencial para melhorias. Já com sua segunda temporada confirmada, a série termina com um final aberto e cheia de intrigas a serem resolvidas.