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Review | The Bold Type – Terceira temporada

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The Bold Type” é uma comédia dramática que acompanha a vida de três amigas: Jane Sloan (Katie Stevens), Kat Edison (Aisha Dee) e Sutton Brady (Meghann Fahy) e suas carreiras na Revista Scarlet. A terceira temporada estreou no primeiro semestre de 2019 e entregou 10 episódios para você se deliciar (ou chorar) junto com a trajetória delas.

No final da segunda temporada, a série nos deixou algumas incertezas em relação a vida das personagens: Quem Jane poderia escolher: Ryan (Dan Jeannotte) ou Ben (Luca James Lee)? Como Sutton seguiria seu relacionamento com Richard (Sam Page)? E como Kat lidaria com o término recente com Adena (Nikohl Boosheri)?

Review | The Bold Type – Segunda Temporada

[Spoilers a seguir]

Ao longo dos episódios, vemos a personagem de Aisha Dee evoluir e tentar superar o rompimento com Adena, em que na temporada passada havia afirmado se sentir presa no relacionamento e incapaz de produzir no seu trabalho. No primeiro episódio da temporada, Kat entrega uma das cenas mais empoderadas e sensíveis até então. Chorando, sofrendo e de cara limpa, ela se abre para os seus seguidores quanto ao seus verdadeiros sentimentos e o quanto está de coração partido. Buuut, como ela disse, nós temos que seguir em frente.

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Como diretora de mídia social de Scarlet, Kat ao se deparar com a possibilidade de um clube (que ela gosta) voltado ao público lésbico fechar as portas, toma a iniciativa de arrecadar dinheiro na tentativa de salvar o lugar. Entretanto, ela não possui sucesso e essa atitude a faz cair na carreira política e conhecer a gerente de campanha Tia Clayton (Alexis Floyd).

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A ideia de Kat concorrer a vereadora e lutar pelas causas sociais que ela tanto deseja, em algum momento da história, se mistura com seu envolvimento com Tia. No início, a construção da personagem nos faz acreditar e entender que Kat está confundindo seus sentimentos e lendo errado os sinais, porém, temos uma reviravolta e Tia acaba admitindo já ter beijado uma garota na adolescência e fugido desse sentimento por medo do preconceito.

Quando começamos a aceitar o possível relacionamento de Edison com uma pessoa que não seja Adena, a muçulmana volta dos mortos no últimos episódios da temporada para bagunçar a cabeça da protagonista e a nossa. A ex de Kat retorna para Nova York com novos trabalhos, enquanto a eleição está quase no fim. Elas se reencontram e conversam, assim Adena se desculpa pelas suas ações e afirma querer o relacionamento de volta, resultando em uma pegação muito louca. Enquanto a coitada da Tia foi esquecida no rolê, e devemos considerar que ela havia sido muito compreensiva com toda a história do casal Kadena.

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Com tudo isso, a terceira temporada finaliza com a Kat perdendo a eleição e sozinha, pois ela decide que entre ficar dividida entre duas mulheres, é melhor se conhecer primeiro. Ou seja, um tapa na cara de todo mundo e finalmente um crescimento da personagem. Além disso, paralelo aos dramas da Kat, vemos Jane se aventurar em uma reportagem investigativa com a ajuda de Jacqueline Carlyle (Melora Hardin) e alguns dramas com Ryan (afinal, ela escolheu ele). Sutton resolve morar com Richard e investir mais em sua própria carreira. Para nos últimos segundos, não sabermos o futuro da Revista Scarlet, Jacqueline e das três garotas.

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The Bold Type” é exibida pelo canal Freeform e foi renovada para a 4º temporada com estreia prevista para 2020.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

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“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando

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