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Review | Legacies – Primeira Temporada

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Legacies” é um spin-off de “The Originals” e “The Vampire Diaries“. A trama se passa em Mystic Falls, onde se encontra a Escola Salvatore, local destinado a jovens seres sobrenaturais. Construída por Alaric Saltzaman (Matthew Davis) e Caroline Forbes (Candice Accola), ambos personagens de TVD, o objetivo principal dos dois era proteger e educar suas filhas bruxas, Josie Saltzman (Kaylee Bryant) e Lizzie Saltzman (Jenny Boyd). 

Se você assistiu “The Originals“, conhece Hope Mikaelson (Danielle Rose Russell), a filha tríbrida (bruxa, vampira e lobisomen) do temido Klaus Mikaelson (Joseph Morgan) e da badass Hayley Mashall (Phoebe Tonkin). Após passar por várias perdas, Hope se tornou uma adolescente com dificuldades de se relacionar com outros, e, órfã de pai e mãe, continua lutando contra seus traumas internos na Escola Salvatore, tendo como amigo mais próximo e responsável, Alaric. 

LesB Indica | Legacies: uma série ousada, confiante e divertida

[pode conter spoilers]

A primeira temporada se desenvolve a partir da aparição de Landon Kirby (Aria Shahghasemi), um garoto, aparentemente sem poderes nenhum, que se sente no direito de acompanhar e estender a estadia com seu irmão adotivo Rafael Waithe (Peyton Alex Smith), um lobisomem, no colégio Salvatore. Apesar das tentativas frustradas de Rafael de conseguir um lugar para Landon, e Hope tentar descobrir algum poder sobrenatural nele, Landon vai embora a procura da sua mãe biológica e acaba se metendo em várias confusões, o que acaba sempre o fazendo voltar para a escola (ou Hope, que tem um crushzinho nele, bancar a heroína e ir salvá-lo). 

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Na medida que a série vai avançando, nós somos apresentados ao vilão chamado Malivore, uma dimensão infernal que consome criaturas e apaga a existência delas. Tudo que sabemos é que Malivore precisa de três artefatos mágicos para ser libertado da sua prisão, e por incrível que pareça, Landon, inconscientemente, tem tendências a roubar estes objetos. Sendo assim, cada episódio surge uma criatura mitológica na escola que traz ameaças aos alunos, pois os seres devem levar esses artefatos a Malivore (que se localiza escondido na escola, mas como podermos ver, não tão bem escondido assim), então Hope, as gêmeas Saltzman e o resto do esquadrão tentam se livrar desses monstros e proteger a escola. 

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Além desse mistério em torno de Landon e Malivore, os traumas internos e síndrome de heroísmo de Hope, a série traz o conflito entre Lizzie e Josie, sendo a primeira considerada a gêmea má e a outra, boa. O sumiço de Caroline, mãe das meninas, é justificado na série devido à sua procura incessante de uma brecha na maldição que ronda as filhas. Para quem assistiu “The Vampire Diaries“, sabe que os gêmeos do clã Gemini, ao completarem 22 anos, devem fundir-se, ou seja, apenas uma das duas poderá sobreviver. 

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De modo geral, “Legacies” se desenvolve mais voltado para um ambiente adolescente e sempre trazendo referências e citações dos antigos personagens de “The Vampire Diaries” e “The Originals“. É preciso dizer ainda, que a série traz personagens LGBTQ+, ao apresentar o drama de Josie com sua ex-namorada Penelope Park (Lulu Antariksa), e plantar uma dúvida acerca da sexualidade de Hope (até porque todo mundo viu o sorrisinho no rosto da protagonista quando Josie confessou já ter tido um crush nela lá no episódio 12 da temporada).

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É bonito de se ver o desenvolvimento e crescimento de Hope, seja quanto a finalmente conseguir criar laços e fazer amizades (principalmente com Lizzie), ou a sua relação com Alaric, que se aproxima de uma relação de “pai e filha”. A temporada termina de forma sensacional, porém deixa muitas dúvidas quanto a segunda temporada da série, mas esperamos que seja tão boa quanto a primeira. E para mim, é sempre bom matar a saudade do mundo dos Salvatore e dos Mikaelson.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

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“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando