No último dia 11 de outubro, o filme “Ana e Vitória” entrou para o catálogo da Netflix, deixando o coração dos fãs em carnaval. Protagonizado por Ana Caetano e Vitória Falcão, o filme é uma comédia musical que acompanha a dupla desde do momento em que elas se conheceram até o ápice da fama.
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Ana e Vitória já haviam até mesmo estudado juntas, mas apenas se aproximam de fato em uma festa realizada muito longe de sua cidade natal, a pequena Araguaína, no Tocantins. Rapidamente elas se conectam e ajudam uma a outra a lidar com as questões do coração. Durante a festa ambas conhecem Cecília (Clarissa Müller) e Bruno (Bryan Ruffo), que mais tarde mudarão as suas concepções sobre o que seria relacionamento e amor.
Entre canções e planos para ficar com os crushes, Ana convida Vitória para gravar uma música. A canção rapidamente explode na internet e chama a atenção do produtor Felipe (Bruce Gomlevsky). A fama repentina as traz de volta ao Rio de Janeiro, para um show transmitido pela internet e a produção de seu primeiro CD.
O mais divertido do filme é ver como elas se relacionam entre si e com os demais personagens, e como isso influência na sua música. A narrativa é construída de forma que, não importa se você é ou não fã da dupla, em algum momento você acaba se identificando com uma das duas.
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Outro aspecto positivo do filme é como eles se apropriam das redes sociais para construir os relacionamentos, mostrando como as redes hoje são usadas como ferramentas para conquistar os crushes. Inclusive, em uma das cenas a Vitória grava diversos stories para chamar a atenção do @, quem nunca fez isso que atire a primeira pedra…
Se você não é fã da dupla, ao final do filme você se vê encantado por Ana Caetano e Vitória Falcão, passando horas do seu dia ouvindo canções de Anavitória seja no Youtube ou no Spotify, e perturbando seus amigos e crushes para assistir o filme só para você ter com quem conversar. Ana e Vitória se a intenção de vocês era fazer eu me apaixonar, vocês estão de muito parabéns, vocês conseguiram!
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O filme é divertido. Tem uma narrativa leve e descontraída, e trata a sexualidade das personagens da mesma forma. Não há angústias e dramas como costumamos assistir em produções com personagens LGBTQ+. A bissexualidade é algo que está presente, mas são é o aspecto principal do filme. Não é estereotipada e nem esquecida. Ana e Vitória vivem seus lances e romances com homens ou mulheres e utilizam suas experiências para criar canções que servem não só de trilha sonora para o filme, mas para as nossas vidas.