Contém spoilers
É normal para uma série como “Supergirl“, com quatro temporadas longas, se desgastar ao longo do caminho. Isso já aconteceu antes e voltou a acontecer. A trama principal desse ano foi a xenofobia, um tema importante e que se conecta diretamente com os problemas enfrentados pelos imigrantes nos EUA. Como centro deste problema estava Ben Lockwood (Samuel Witwer), o Agent Liberty, que tinha tudo para ser um ótimo vilão, mas que sofreu com o desgaste e a vontade de querer contar muitas histórias importantes ao mesmo tempo dos roteiristas da série.
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Kara Danvers (Melissa Benoist) enfrentou alguns desafios neste ano, além de lidar com Ben e todo o caos que se instaurou em National City, ela se vê tendo de sair do DEO, tendo sua irmã esquecendo da sua identidade como Supergirl, sua clone do mal, o maior vilão da vida do seu primo e a sua amizade com Lena Luthor (Katie McGrath) por um fio.
Como citei anteriormente, este ano teve muitas histórias se misturando. As tramas até se conectaram no final, mas a série perdeu muito tempo com episódios arrastados e enrolados para que isso finalmente acontecesse. Eles introduziram a segunda versão de Kara Zor-El em forma de Red Daughter em uma tentativa de representar o importante arco do Superman nas HQs “Entre a Foice e o Martelo” e, para mim, eles foram muito precipitados, já que essa é uma ótima história que poderia ter sido bem melhor desenvolvida em um outro momento.
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A maior surpresa da temporada foi, no entanto, a adição de Lex Luthor (Jon Cryer), um personagem que sempre esteve presente mesmo quando não estava. Sua ligação com Lena foi explorada até que de uma forma decente e ele conseguiu deixar o caminho aberto para que a Luthor mais nova se tornasse a vilã da vida da Supergirl que estávamos esperando para ver, mas, novamente, sua adição foi algo que poderia ter sido melhor trabalhada em um outro momento, mas que não chegou a ser a pior coisa desta temporada.
Talvez o ponto alto deste ano tenha sido a personagem de Nicole Maines, Nia Nal que, ao abraçar seus poderes, começa a treinar para se tornar a heroína Dreamer e sua ligação com Brainy (Jesse Rath) quase consegue suprir o buraco deixado pela partida de personagens como Winn e Cat.
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E em meio a tantos acontecimentos Alex (Chyler Leigh), que ainda não desistiu do sonho de ser mãe, encontra grandes desafios nesta questão mas acaba encontrando conforto nos braços de Kelly Olsen (Azie Tesfai), sim a irmã de James (Mehcad Brooks). Um romance que floresceu aos poucos que tem muita chance de dar certo e trouxe um conforto necessário para a personagem de Chyler, que passou por tantas coisas nos últimos anos.
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A finale deixou o gancho para quem pode ser o grande vilão da próxima temporada além de criar a conexão com o crossover “Crise nas Infinitas Terras” e trazer a vilanidade de Lena Luthor a tona.