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LesB Out! Mixtape #3 – a nova geração do pop punk

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Já é permitido falar que o pop punk está de volta? O gênero fez um grande sucesso entre os jovens durante os anos 2000, com bandas como Blink-182, Simple Plan, Fall Out Boy, Paramore, entre outras, marcando toda uma geração. Mas com o passar do tempo, o gênero foi perdendo espaço na grande mídia.

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Porém, em 2020, o cenário mudou. Com o lançamento do álbum “Tickets To My Downfall”, do Machine Gun Kelly, o gênero ganhou uma nova vida no mainstream. O álbum voltado completamente para o pop punk estreou no número 1 da Billboard 200 e o sucesso alavancou também a carreira de outros nomes como Blackbear, Yungblud e Mod Sun, que vem conquistando espaço com uma mistura entre hip-hop, emo e toda a energia do pop-punk. 

Mesmo fora do mainstream, o gênero continuou evoluindo e trazendo novos artistas que mantêm viva a energia e os refrãos contagiantes do pop punk. Alguns nomes vem chamando bastante atenção, incluindo a presença de artistas LGBTQIA+. Por isso o LesB Out! Mixtape resolveu reunir alguns desses nomes da nova geração. 

Aumente o volume e confira a lista:

Mint Green

A banda criada pela vocalista Ronnica e pelo baterista Daniel Huang traz uma mistura entre o rock alternativo com o punk. Trazendo temas envolvendo adolescência e início da vida adulta, com refrãos que grudam na cabeça e um ritmo empolgante, a receita perfeita do pop punk.

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Ronnica, vocalista da banda, foi introduzida na música por influência de Paramore e também do filme “High School Musical”. O trabalho da Hayley Williams é uma grande inspiração para a banda, que até o momento tem dois EPs, “Growth”, lançado em 2016, e “Headspace”, lançado em 2018.

Hot Milk

A banda de Manchester, Reino Unido, liderada pela dupla de vocalistas Jim Shaw e Hannah Mee, se autodenomina como emo-powerpop. Com um pop energético e um vocal com grande influência do pop-punk dos anos 2000, eles vem ganhando cada vez mais espaço na cena musical.

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O primeiro EP “Are You Feeling Alive?” foi lançado em 2019 e desde então eles vem percorrendo o mundo com shows em grandes festivais. Durante 2020 eles lançaram alguns singles como “June Gloom”, o mais recente “Glass Spiders” e o álbum de estreia deve chegar em breve.

Stand Atlantic 

Provavelmente um dos nomes mais fortes da nova geração do pop punk é a banda australiana Stand Atlantic. Liderados por Bonnie Fraser, o grupo foi criado em 2012 e mistura o clássico pop punk dos anos 2000 com a música alternativa contemporânea.

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A banda atualmente faz parte da Hopeless Records, gravadora independente que tem um ótimo histórico com o gênero, com bandas como Sum 41, Neck Deep e Tonight Alive. Em 2020 eles lançaram o segundo álbum intitulado “Pink Elephant”, um dos melhores do gênero do ano.

Meet Me @ The Altar

Outro nome que cresceu bastante no último ano é do Meet Me @ The Altar. A banda americana formada em 2015 por Edith Johnson (vocalista), Téa Campbell (guitarra) e Ada Juarez (bateria) começou a chamar atenção em 2018, mas foi no ano passado, após assinar com a Fueled by Ramen, que elas realmente conseguiram alcançar um público maior.

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A gravadora é responsável por grandes nomes do pop punk/emo, como Paramore, Fall Out Boy, All Time Low e Panic! at the Disco. A banda lançou o primeiro álbum “Out Of Sight, Out Of Mind”, em 2017, e desde então vem evoluindo o seu som. O sucesso do single mais recente, “Garden”, chamou atenção de grandes nomes da música e foi a ponte até a atual gravadora das meninas. 

Maggie Lindemann

A cantora americana de 22 anos ficou conhecida pelo single “Pretty Girl”, de 2016, e desde então ela vem conquistando seu espaço no mainstream. A cantora tem influências do pop e da música alternativa, e vem cada vez mais flertando com o pop punk e outros gêneros do rock.

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Em 2019 ela lançou o single “Friends Go”, em parceria com o baterista Travis Barker do Blink-182. No começo de 2021, Maggie lançou o EP “Paranoia”, recheado em influências do emo e também com uma pegada de rock mais pesado.

Não esqueça de seguir o LesB Out! no Spotify para acompanhar as atualizações e indicar artistas que você gostaria de ver nas próximas publicações.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

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“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

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Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando

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