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Comic-Con@Home 2020 | Motherland: Fort Salem – novidades sobre a segunda temporada

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No último dia desta edição atípica da Comic-Con, um dos painéis mais esperados foi a da novata Motherland: Fort Salem. Com a primeira temporada lançada no começo de 2020 e com a segunda já garantida, a série rapidamente se se tornou a nova queridinha da comunidade LGBTQIA+ graças ao casal formado por Raelle e Scylla.

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O painel mediado pela Lindsay MacDonald, da TVGuide.com, contou com a presença do criador Eliot Laurence e as atrizes Taylor Hickson, Ashley Nicole Williams, Jessica Sutton, Demetria McKinney, Amalia Holm e Lyne Renee que conversaram sobre o universo da produção, o que esperar do segundo ano e do desenvolvimento dos cliffhangers deixados na season finale da primeira temporada.

A primeira parte da série terminou com uma grande revelação: a mãe da Raelle (Taylor Kickson) está viva e comanda os Spree. As consequências da morte da mãe na guerra foi uma trama recorrente para ela durante o primeiro ano, então saber que ela está viva causará grande impacto para a personagem no próximo. Eliot comentou que a personagem vai ter muito o que falar para a mãe, terá que processar o luto que sentia, mas também existirá uma raiva por ela ter escolhido eles invés dela. “Tudo vai ser bem dramático”, enfatiza.

O criador de “Motherland: Fort Salem” também afirmou que a ideia de trazê-la de volta não estava planejada, foi algo que surgiu casualmente entre os roteiristas. “Da mesma forma que gostamos de ver o público tentando adivinhar o que vai acontecer, gostamos de fazer isso também com os roteiristas. A ideia veio em um desses momentos ‘e se’ e resolvemos seguir com isso”.

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Outro momento importante da season finale que terá grandes consequências na segunda temporada foi o sacrifício de Tally (Jessica Sutton) que deu a sua juventude para salvar a General Alder (Lyne Renee). Jessica comentou como a ação da personagem mostra o amadurecimento da jovem inocente bruxa no primeiro episódio até chegar neste ponto, onde ela já se conhece mais e entende o seu papel.

Sobre o futuro e se a personagem irá conquistar sua juventude de volta, Eliot não quis entregar muito, mas afirmou que a conexão entre as duas será algo bastante profundo e íntimo, e acompanhará Tally durante toda a segunda parte. O criador ainda entregou que a jovem irá acessar memórias dos 300 anos de vida da General, o que provavelmente irá trazer histórias bem interessantes.

Camarilla

No final da primeira temporada conhecemos um novo grupo de vilões, os Carmarilla, caçadores de bruxas que tem como missão eliminá-las. Eliot reforçou a crueldade desta organização e também afirmou que isto forçará as bruxas do exército e o Spree a trabalharem juntas, já que irão perceber que elas terão um inimigo em comum.

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Além disso, Lyne falou também como essa luta será pessoal para a Alder. A personagem tinha certeza que já tinha eliminado esta ameaça que por anos destruiu tudo que ela tinha, como família e amigos. Agora descobrir que eles estão de volta e com força total, ela concluiu que isso provavelmente irá trazer um novo lado da General que até então o público não conhecia.

Sexualidade e o universo de “Motherland: Fort Salem”

Um dos aspectos que mais chamou atenção do público durante o primeiro ano da série é como ele aborda a sexualidade feminina, trazendo o sexo como algo livre e sem as pressões e barreiras que o tema tem na nossa sociedade, principalmente quando voltado para mulheres. Segundo o criador, a ideia sempre foi criar um universo onde as mulheres não fossem problematizadas por ter luxúria e que isso também encaixou com as pesquisas que ele fez sobre bruxaria e a forma como o sexo é tratado nesta cultura.

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Jessica ainda completou: “Na nossa sociedade, mulheres sentem vergonha e são chamadas de vadias ou coisas assim. Quando é um homem ficando com várias garotas, a sociedade meio que exalta. Então ver Abgail ficando com dois homens ao mesmo tempo e ter total controle da situação é uma reversão dos papeis”.

Em um momento de perguntas dos fãs, um dos questionamentos trouxe o fato da produção não retratar racismo e nem homofobia, mesmo apresentando personagens negras no elenco principal e um relacionamento entre duas mulheres. Sobre isso, Eliot disse que o exército funciona como uma “bolha”. Por ser dominado por mulheres, esses conceitos de preconceitos sofreram uma subversão, porém no mundo fora dali esses problemas ainda são bem reais e iremos ver isso na prática na segunda temporada, além do preconceito em torno das bruxas de um modo geral.

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Taylor aproveitou para falar da importância de ver um casal formado por duas mulheres com tanto tempo de tela, como é o caso de Raelle e Scylla (Amalia Holm), algo que ainda é raro e que muitas vezes a representação LGBTQIA+ é apresentada apenas em personagens secundários e por muitas vezes eliminados ao longo da história.

“Motherland: Fort Salem” retornará com a segunda temporada em 2021, ainda sem data definida.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

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“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

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Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

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A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando

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