Dia 23 Setembro é o Dia da Visibilidade Bissexual, então decidimos celebrar esse dia muito especial com uma lista das personagens bissexuais que honram a carteirinha “Deus fez o homem e a mulher, e eu vou beijar os dois”.
1. Alice Pieszecki – The L Word
Criadora do Chart, Alice (Leisha Hailey) se identificava abertamente como bissexual e defendida sua sexualidade quando a questionavam. Inclusive no episódio piloto há uma cena em que Dana (Erin Daniels) pergunta a Alice se ela já havia escolhido um lado, e Pieszecki não só se defende como afirma que buscava as mesmas qualidades em homens e mulheres. Apesar da personagem ser um dos alívios cômicos da série, Alice esteve envolvida em enredos extremamente dramáticos como a jornada de Dana enfrentando o câncer e a história de Tasha (Rose Rollins) e política “Don’t ask, don’t tell”.
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2. Claire Bennet – Heroes
“Save the cheerleader, save the world” era a frase que ecoava durante a primeira temporada de “Heroes”. No fim, Claire (Hayden Panettiere) demonstrou que não precisava ser salva, e o mundo não foi destruído. A personagem Hayden era e é a personagem LGBTQ+ perfeita, simplesmente pelo fato de ser impossível de matá-la. Claire se jogou de penhasco, foi esfaqueada, tomou tiro, pegou fogo, teve o cérebro cutucado e a menina SOBREVIVEU! Devido a isso, ela e outros humanos com poderes foram perseguidos, o que tornou a vida da líder de torcida um inferno. Então, quando a Claire entrou para a faculdade, ela decidiu começar uma nova vida e lá encontra Gretchen (Madeline Zima). Claire que até então havia tido apenas interesses amorosos masculinos, ganhou uma @ para chamar de sua.
3. Brenna Carver – Chasing Life
A adolescente rebelde da família Carver, fica indecisa sem saber se quer ficar com Kieran (Augusto Aguilera) ou Greer (Gracie Dzienny). É importante dizer que quando a personagem começa a questionar seus sentimentos ela é sincera, conta a ambos o que está sentindo e pergunta se pode continuar saindo com os dois, eles aceitam. No entanto Brenna (Haley Ramm) acaba decidindo pela presidente do clube de ecologia. A princípio nós acreditamos que as motivações de Brenna são superficiais, mas o romance com Greer e sua relação com suas irmãs nos fazem descobrir outras camadas da personagem, inclusive ela acaba revelando a Greer que fez um aborto, confissão essa que nos faz entender a dificuldade dela em se relacionar Kieran. Apesar de “Chasing Life” ter sido cancelada, eu recomendo a série não só pelo romance de #Grenna, mas porque é uma narrativa que expõe todo o processo de luta contra o câncer.
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4. Petra Solano – Jane The Virgin
Petra Solano (Yael Grobglas) foi de housewife manipuladora, capaz de fazer qualquer coisa para não perder seus milhões, à uma das personagens mais queridas de “Jane The Virgin“. Mãe, empresária, fashionista… ela é o famoso “não sei se queria ser ou ter”. Na quarta temporada, Petra é acusada pela morte de sua irmã gêmea e depois de muita reluta acaba contratando a advogada Jane Ramos (Rosario Dawson) ou JR. A princípio o relacionamento das duas é estritamente profissional até que Petra começa a ter sonhos eróticos com a advogada. Mais tarde as duas acabam se envolvendo e Petra nos proporciona gay panics maravilhosos aos quais muitas de nós se identificaram.
5. Delphine Cormier – Orphan Black
Dona dos cachos mais perfeitos e do francês mais lindo do Dyad Institute, Delphine Cormier (Evelyne Brochu) é aquele tipo de mulher que você agradece só por estar no mesmo ambiente. Delphine foi introduzida na trama para espionar Cosima (Tatiana Maslany) e passar informações sobre a clone para Dr. Aldous Leekie (Matt Frewer), no entanto a francesa acabou se apaixonando, jurando não só proteger Cosima, mas como todas as seestras.
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6. Kat Edison – The Bold Type
Kat Edison (Aisha Dee) é a primeira mulher negra a comandar um departamento na Scarlett Magazine e apesar de a princípio se incomodar com tal título, ela percebe o quão importante é a posição na qual se encontra e a abraça. Entre tweets e contrabandos de vibradores, Kat sempre consegue arrumar um tempinho para ajudar suas amigas e lutar por aquilo que acredita. A exemplo disso, é o episódio em que ela busca uma pessoa para ajudá-la com as redes sociais da Scarlett e encontra Angie (Shyrle Rodriguez), uma mulher latina e sem diploma de graduação. Então, ela decidi lutar contra a direção para que eles possam contratar Angie, e consegue. Ah! Não vamos esquecer também do socão “o que disse xenófobo?” que ela deu num sujeito que agrediu o anjo Adena (Nikohl Boosheri). Simplesmente rainha das minorias!
7. Kelly – San Junipero / Black Mirror
Tudo que Kelly (Gugu Mbatha-Raw) queria era beijar bocas femininas e masculinas ao som “Heaven Is A Place On Earth“, mas o que ela não esperava é que suas aventuras em “Sun Junipero” a levassem a Yorkie (Mackenzie Davis). A regra número de Kelly era nunca se envolver emocionalmente com ninguém, porém seu encontro com Yorkie a fez questionar tudo. Apesar de a princípio relutar em se envolver com Yorkie, Kelly acaba cedendo e nos proporcionando uma linda história de amor atemporal.
8. Brittany S. Pierce – Glee
Apresentadora do Fondue For Two e cheerleader do William McKinley High School, Brittany (Heather Morris) era vista por todos como mais uma líder de torcida burra que só sabia mexer os pom-poms. No entanto Santana (Naya Rivera), sabia o quão especial Brittany era, o que mais tarde é provado. A senhorita Pierce, descobre que é um gênio da matemática e então decide seguir os números. Dona de movimentos incríveis e de frases icônicas como “I’m an unicorn”, Brittany era um dos personagens mais incríveis de “Glee“. Apesar dela ter atitudes bobas e até infantis, quando era necessário ela tomava posturas mais sérias, como defender sua noiva de sua avó homofóbica. A verdade é o que personagem de Heather matava com gentileza!
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9. Bo Dennis – Lost Girl
Não podia faltar nessa lista o ícone bissexual Bo Dennis (Anna Silk), não é mesmo? Só de pensar nessa mulher eu fico extremamente abalada. Tudo o que eu sempre desejei (eu acredito que muitas de vocês também) foi ter o chi sugado pela succubus. A personagem de Anna Silk ajudava humanos e faes, darks ou lights… não importava quem ou que você era, se você precisasse de ajuda, Bo Dennis vinha ao se resgate. A sexualidade da personagem era muito intensa na série, afinal de contas ela era uma succubus, mas o que tornava a personagem incrível era a sua humanidade e sensibilidade para lidar com as histórias que atravessavam o seu caminho. Se você não assistiu a farofa “Lost Girl“, assista! Eu juro que você não vai se arrepender! Mas só um conselho fecha seus olhos para os efeitos não tão especiais assim haha.
10. Rosa Diaz – Brooklyn 99
Organizada, introspectiva e misteriosa, Rosa Diaz (Stephanie Beatriz) gosta de manter a discrição sobre sua vida pessoal da mesma forma que não faz muita questão de saber dos dramas da vida alheia. Apesar de ter uma postura que passe a mensagem de “não me importo com os outros”, a verdade é que ela tem uma capacidade enorme de empatia com os amigos do distrito 99… Ela é atualmente umas das representativas LGBTQ+ mais positivas das produções audiovisuais. Não é atoa que o coming out da personagem ganhou destaque em diversos sites de notícias.
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E aí faltou alguém na lista? Então conta para gente qual personagem poderia estar na nossa bi party?