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As 18 participantes LGBTQIA+ que já passaram pelo Big Brother Brasil

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O “Big Brother Brasil 22” está chegando ao fim e essa edição foi marcada por muitas polêmicas. Por outro lado, este ano, o programa trouxe, no grupo Camarote, artistas que já tinham uma forte presença na representatividade da comunidade LGBTQIA+, fazendo com que a discussão sobre gênero e sexualidade ficasse em alta não só dentro da casa, mas entre os espectadores também.

Repetindo o feito do BBB 2021, neste o público pôde conhecer de perto mais três pessoas que se identificam como parte da comunidade. Por isso, o Lesb Out! decidiu atualizar sua lista com todas as mulheres LGBTQIA+ que já passaram pelo reality show mais famoso do Brasil.

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1- Fani Pacheco (BBB7 e BBB13) por Melissa Marques

Apesar de não ser assumida quando participou de sua primeira edição, ao sair da casa a sister revelou em seu livro, “Diário Secreto de Uma Ex-BBB”, que é bissexual. Sua trajetória no programa foi marcada pelo triângulo amoroso que formou com Íris Stefanelli  e Diego Alemão

Foto: Reprodução / Rede Globo

2- Bianca Jahara (BBB8) por Melissa Marques

Bissexual assumida, Bianca foi a quinta eliminada do programa. Se destacava com seu estilo e tatuagens descoladas, além de ser uma das participantes mais velhas da edição. Agora, a ex-sister continua fazendo sucesso no mundo da moda.

Foto: Reprodução / Rede Globo

3- Angélica Morango (BBB10) por Melissa Marques

Primeira mulher abertamente lésbica a entrar no “Big Brother Brasil”, era conhecida como uma das integrantes do “trio dos coloridos”, como o programa nomeou sua amizade com Serginho e Dicésar, marcando a edição com mais brothers LGBTQIA+ até então. Hoje em dia, a ex-participante é colunista no Uol e produz diversos conteúdos voltados à comunidade.

Foto: Reprodução / Rede Globo

4- Ariadna Arantes (BBB11) por Melissa Marques

Primeira participante transexual da história do programa, Ariadna foi a primeira eliminada de sua edição. A sister também participou da temporada de “No Limite” em 2021.

Foto: Reprodução / Rede Globo

5- Diana Balsini (BBB11) por Melissa Marques

Lésbica assumida, Diana foi a penúltima eliminada de sua temporada. Durante o confinamento, a sister ficou com outras duas participantes: Maria Melilo, que ganhou o programa, e Michelly Crisfepe

Foto: Reprodução / Rede Globo

6- Analice de Souza (BBB12) por Melissa Marques

Primeira eliminada do BBB12, Analice é bissexual. A sexóloga, que era uma das poucas mulheres gordas que já tinham participado do “Big Brother Brasil” na época, comentou que se inscreveu no programa para representar mulheres que queriam se libertar dos padrões e se sentir lindas como são.

Foto: Reprodução / Rede Globo

7- Clara Aguilar (BBB14) por Melissa Marques

Marcada por seu romance com Vanessa Mesquita, o primeiro e único casal sáfico que o reality já teve, Clara é bissexual. Na época, estava em um casamento aberto e quebrou estigmas do público com sua personalidade livre e espontaneidade. Em seu canal no Youtube, fala sobre diversos assuntos do mundo sáfico e sobre suas experiências como CamGirl.

 

Foto: Reprodução / Rede Globo

8- Vanessa Mesquita (BBB14) por Melissa Marques

A vencedora do BBB14 não era publicamente assumida quando entrou no programa, o que não a impediu de se envolver com outra mulher durante sua trajetória. Apesar de ter muita rejeição, a torcida da sister conseguiu salvá-la de cinco paredões, além de conquistar o grande prêmio. 

Foto: Reprodução / Rede Globo

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9- Gabi Hebling (BBB19) por Melissa Marques

Uma das participantes mais marcantes de sua edição, Gabi é lésbica e promoveu diversas conversas importantes sobre homofobia e racismo dentro da casa. A ex-sister continua a trazer atenção para esses assuntos em suas redes sociais.

Foto: Reprodução / Rede Globo

10- Hana Khalil (BBB19) por Melissa Marques

A terceira eliminada do BBB19 é bissexual assumida e faz diversos conteúdos sobre feminismo e sexualidade em seu Instagram. Além disso, no final do mesmo ano, a sister participou do “De Férias com Ex: Celebs”.

Foto: Reprodução / Rede Globo

11- Bianca Andrade (BBB20) por Melissa Marques

Apesar de falar abertamente sobre gostar de mulheres na época do programa, Bianca só se sentiu confortável para se rotular como pansexual ao ser eliminada. Fora da casa, a empresária já falou diversas vezes sobre sua sexualidade e lançou seu programa “Boca a Boca”, que conta com um quadro sobre tabus sexuais, em parceria com Marcela McGowan.

Foto: Reprodução / Rede Globo

12- Marcela McGowan (BBB20) por Melissa Marques

Marcela falou pela primeira vez publicamente sobre sua sexualidade no começo do programa, mas ainda assim tinha muito receio da reação de seus colegas de trabalho e familiares. Por isso, apesar de saber que gosta de mulheres desde os 18 anos, a sister prometeu que não ficaria com nenhuma colega de confinamento durante sua edição. Agora, a ginecologista produz diversos conteúdos importantes sobre saúde sexual feminina em seu Instagram, canal do Youtube e programas como “Boca a Boca” e “Prazer, feminino”.

Foto: Reprodução / Rede Globo

13- Karol Conká (BBB21) por Melissa Marques

A participante mais polêmica da história do “Big Brother Brasil”, Karol é bissexual e sempre falou abertamente sobre sua sexualidade em entrevistas e músicas. Antes de entrar na casa, apresentava um programa sobre sexualidade feminina ao lado de Marcela McGowan no GNT.

Foto: Reprodução / Rede Globo

14- Lumena Aleluia (BBB21) por Melissa Marques

Assumidamente lésbica, a psicóloga deu o que falar durante sua participação. Saindo com rejeição por suas atitudes desagradáveis, a sister foi uma das participantes com melhor acolhimento depois da eliminação por reconhecer seus erros.

Foto: Reprodução / Rede Globo

15- Pocah (BBB21) por Melissa Marques

Quinta colocada da sua edição, a cantora não teve muitos momentos marcantes na casa. Bissexual assumida, sempre usou sua plataforma para trazer consciência sobre a comunidade e outras causas sociais. 

Foto: Reprodução / Rede Globo

16- Maria (BBB22) por Monica Teixeira

Maria, participante do grupo Camarote no BBB 2022, ficou conhecida por sua passagem polêmica pelo programa. Bissexual assumida, a cantora e atriz protagonizou cenas de conflito que a levaram a expulsão. Mas antes, Maria fez questão de deixar claro sua personalidade forte, sua segurança e liberdade em relação a sua sexualidade.

Foto: Reprodução / Rede Globo

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17- Lina (BBB22) por Monica Teixeira

Lina, conhecida pelo seu nome artístico Linn da Quebrada, entrou no programa, em 2022, como parte do grupo Camarote. A cantora é conhecida por músicas de sucesso como “Enviadescer” e “Bixa Preta”. Lina se identifica como travesti e sua trajetória no programa foi marcada por sua luta para ocupar um importante espaço.

Foto: Reprodução / Rede Globo

18- Brunna Gonçalves (BBB22) por Monica Teixeira

Brunna é bailarina e influenciadora digital, e foi selecionada para o BBB 2022 como parte do grupo Camarote. Ela é conhecida pelo seu trabalho na equipe de dançarinas da cantora Ludmilla com quem ela é casada. A dançarina se destacou no programa com a sua animação nas festas.

Foto: Reprodução / Rede Globo

Bônus: Elettra Lamborghini (BBB17) por Melissa Marques

A italiana, que participou do “Gran Hermano Vip 16” (o Big Brother espanhol), entrou por quatro dias na casa como um “intercâmbio”. A cantora é abertamente bissexual e já participou de diversos realities shows na Europa.

Foto: Reprodução / Rede Globo

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

LesB Indica | Badhaai Do – uma salada de casamento de fachada, confusão familiar e amor

No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

ANNE+: O Filme e o relacionamento de Anne e Sara em uma nova fase

“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando