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Cinema

5 filmes para assistir antes de abril

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O ano de 2023 finalmente começou (pós-Carnaval) e a gente traz alguns filmes que, provavelmente, passou fora do seu radar e você precisa conferir antes de abril.

Aqui no LesB Out! amamos filmes, por isso, separamos essas cinco dicas para você curtir durante este mês!

Rent – Os Boêmios (2005)

Um dos meus filmes musicais favoritos, “Rent” é um clássico!

O musical conta a história de um grupo de amigos que moram no bairro East Village, em Nova York. O longa-metragem mostra o percurso dessas vidas através de um considerável período em que há encontros, desencontros, perdas e vitórias. Uma das melhores partes desse musical esta em como o diretor Chris Columbus conta os dramas relacionados à homossexualidade e como a comunidade LGBTQIA+ convivia com a epidemia de HIV/AIDS da época.

“Rent” não é uma trama de mocinhos de vilões, é um retrato da vida comum. Mas que se torna incrível por isso. O filme está disponível para alugar na Apple Tv e no Prime Video.

After You – conheça a nova websérie da CineTribe

Filho da Mãe (2022)

“Filho da Mãe” é um documentário que conta a trajetória de Paulo Gustavo, ator que morreu em 2021, vítima da Covid-19.

O filme/documentário mostra os bastidores da turnê de Paulo Gustavo ao lado de sua mãe, Déa Lúcia. Os dois apresentavam um musical de mesmo nome, que rodou em turnê pelo Brasil. A produção é uma reunião dos últimos passos de Paulo Gustavo, e ainda conta com filmagens da sua rotina e da sua vida pessoal.

“Filho da Mãe” está disponível no Prime Video e tem direção de Jú Amaral e Susana Garcia.

Paloma (2022)

Paloma (Kika Sena) é uma agricultora de mamão, negra, nordestina, analfabeta e transexual que tem apenas um desejo na vida: se casar na Igreja com seu namorado Zé.

Quando a protagonista chega para pedir que o padre a case com seu namorado, recebe uma resposta nada agradável. Por conta de sua transexualidade, Paloma é negada de entrar na igreja ou ao menos celebrar a união que tanto queria.

A negação do padre e a exposição que sofreu a obrigará a enfrentar a sociedade rural em que vive. Ela sofre violência, traição, preconceito e injustiça, mas nada disso faz com que Paloma se abale. A história tem uma mensagem lindíssima sobre como nossos sonhos são maiores do que os obstáculos que a sociedade nos impõe.

“Paloma” está disponível na GloboPlay!

Marte Um (2022)

Um dos melhores filmes brasileiros que já pisou neste país!

“Marte Um” conta a história da família Martins, que vive nas margens de uma grande cidade brasileira após a decepcionante posse de um presidente de extrema-direita.

A grande beleza desse filme é que ele não se apoia em grandes reviravoltas e nem em dramas novelescos, mas sim na potência dos personagens, tudo acontece com tanta naturalidade entre eles que a sensação de estar acompanhando pessoas de verdade é magnética.

O desejo que Deivinho tem de se tornar um astrofísico conecta a história de toda família a algo muito maior. “Marte Um” é uma produção sobre a persistência da esperança.

O longa-metragem está disponível para locação nas plataformas de stream: Apple TV, Google Play e Youtube.

Senior Year (2022)

Rebel Wilson interpreta uma mulher que, após ficar em coma durante 20 anos por causa de uma acrobacia que correu mal, acorda e acha que a sua vida ainda continua a mesma. Mas, ao perceber que teria que começar sua vida do zero, tudo muda.

As referências aos filmes da década de 90 é a chave de ouro desse filme. Aqui, temos, por exemplo, com a presença de Alicia Silverstone, um marco do gênero e protagonista em “As Patricinhas de Beverly Hills”.

O longa é divertido e cheio de lições, ideal para assistir com a família. “Senior Year” está disponível na Netflix!

Maria Izabelly Lopes, é ex estudante de jornalismo (grande coisa) e atualmente é quase psicóloga. Viciada em Grey’s Anatomy, sabe bem o que é ser trouxa por séries. Feminista, esquerdista e sem terra de carteirinha. Recifense com muito orgulho e fã de muita coisa.

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Cinema

Crítica | Badhaai Do: Casamento por Conveniência – produção que aquece o coração

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“Badhaai Do: Casamento por Conveniência” se passa na Índia e é dirigido e roteirizado por Harshavardhan Kulkarni. Cansados da pressão familiar para que se casem, Sumi (Bhumi Pednekar), professora de educação física e lésbica, e Shardul (Rajkummar Rao), um policial gay, decidem se casar e viver um casamento de fachada.

O longa tem duas horas e meia de duração, mas não chega a ser maçante. Com muita comédia, momentos musicais e cenas fofas (tanto de Sumi com sua namorada quanto de Shardul com seus namorados), a narrativa, mesmo tratando de um tema delicado em uma sociedade fechada para sexualidades além da heteronormatividade, ainda é leve e nos deixa com o coração quentinho.

Honestamente, amo musicais e filmes que têm trilhas sonoras que conversam com a narrativa, e “Badhaai Do: Casamento por Conveniência” entrega isso. As músicas complementam a história e trazem todo o charme dos filmes indianos, com direito a flash mobs em que os atores entregam tudo na dança, até o espectador fica com vontade de dançar junto.

Crítica | Crush: Amor Colorido – uma comédia romântica que aquece o coração

Ao longo da trama, o que era apenas uma convivência forçada se torna uma amizade entre Sumi e Shardul. Eles, que não conviviam com mais pessoas da comunidade, acabam se tornando uma rede de apoio um para o outro. Gostaria de ter visto mais disso no filme, já que, de todas as relações existentes, essa é uma das mais interessantes e menos exploradas.

Sumi é uma mulher lésbica sem muita experiência em flertar com outras mulheres e sem amigas sáficas para compartilhar as dores e delícias de amar mulheres. Durante o início do filme, conseguimos acompanhar essa jornada solitária: a procura por um amor em aplicativos de relacionamento, os passeios sozinha durante a lua de mel e as decepções amorosas. É bonita a narrativa da Sumi, e é muito gostoso acompanhá-la se apaixonando.

LesB Indica | A Guerra dos Sexos – igualdade e representatividade nas quadras

“Badhaai Do: Casamento por Conveniência”, apesar de ser um filme de comédia, toca em pontos importantes da vivência LGBTQIA+ dentro do armário e também da vivência lésbica. É um filme em que você ri, chora, se apaixona pelos personagens e, no fim, termina de coração quentinho, querendo assistir de novo.

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Cinema

Crítica | Brenda Lee e o Palácio das Princesas – um musical bibliográfico que vale a pena

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“Brenda Lee e o Palácio das Princesas” é um musical bibliográfico que conta a história da ativista transgênero, Brenda Lee. O filme é uma peça teatral, que foi adaptada para o audiovisual, e carrega muito das duas linguagens, mesmo com muitos diálogos a narrativa, não fica cansativo, já que intercala com músicas cantadas pelas próprias atrizes.

LesB Saúde | Prevenção de ISTs para mulheres

O longa é gravado em uma espécie de galpão, que é dividido em cenários pequenos e com poucos objetos cenográficos, brincando com a imaginação dos espectadores. O cenário onde acontecem a maioria dos momentos musicais do filme, por exemplo, é feito com uma cortina de franjas que reflete a cor das luzes que estão sendo usadas na cena e isso faz a magia dessas cenas acontecer. 

Sobre a fotografia, é interessante perceber que vemos câmera fixa nos momentos de entrevista com a Brenda Lee, remetendo a linguagem documental, já em outros, temos a câmera bem solta acompanhando o andar das personagens, principalmente nas cenas musicais. As músicas de “Brenda Lee e o Palácio das Princesas” são um espetáculo à parte, sendo muito bem interpretadas pelas atrizes e com boas composições que compõem a narrativa. 

O longa tem três diretores diferentes, Zé Henrique de Paula, como diretor geral da obra; Laerte Késsimos, como direção audiovisual; e Fernanda Maia, como direção musical. Possuir três diretores em uma mesma obra, mesmo que em áreas diferentes, é um grande desafio, mas os três trabalharam bem juntos e conseguiram imprimir todas as linguagens que se propuseram a usar.

Brenda Lee foi uma figura real e muito importante durante a pandemia de HIV/Aids aqui no Brasil, inaugurando o Palácio das Princesas, a primeira casa de acolhimento para pessoas soro positivo na década de 80. Esse filme é uma grande homenagem a sua história e luta.

Resenha | De repente, namoradas – um romance leve que vale a pena

É importante lembrar das pessoas que lutaram antes, para que, hoje, possamos existir mais livremente.

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Cinema

Crítica | Morte Morte Morte – terror e comédia em uma narrativa cativante e desafiadora

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“Morte Morte Morte” (“Bodies Bodies Bodies”) é um filme que mescla os gêneros de terror e comédia, provocando tensão nos espectadores e risadas genuínas. Após um período afastada de seus amigos, Sophie (Amandla Stenberg) decide que ir à festa que estão organizando durante um furacão é uma boa oportunidade para se reaproximar e entender como está sua relação com a própria família. Quando a noite cai e o tédio começa a aparecer, Sophie propõe que joguem um jogo chamado Bodies Bodies Bodies.

Dirigido pela cineasta holandesa Halina Reijn, também responsável por “Instinto” (2019), e produzido pela A24, conhecida por filmes como “Pearl” e “Midsommar” o filme conta com as atrizes Amandla Stenberg e Maria Bakalova, interpretando Bee, namorada de Sophie. Além disso, o comediante Pete Davison também participa, interpretando David, um dos amigos de Sophie.

O roteiro segue uma narrativa cíclica, acompanhando a dinâmica do jogo Bodies Bodies Bodies, no qual os personagens encontram um corpo, gritam e começam a discutir sobre quem é o assassino. Utilizando áudios do TikTok e algumas discussões triviais, mas que são extremamente importantes para os personagens, o roteiro satiriza a geração Z, trazendo o tom cômico do filme. É um roteiro simples, mas eficaz.

LesB Indica | The Morning Show – uma produção brilhante e certeira

Com uma fotografia intrigante que utiliza lanternas, celulares e pulseiras neon como métodos de iluminação, o filme se torna ainda mais misterioso, deixando boa parte do que é visto na tela em completa escuridão. Para além da iluminação, uma cena que chamou bastante a atenção é aquela que ocorre dentro do carro, em que a câmera fica fixa no meio dos personagens e gira para mostrar a reação de cada um diante dos acontecimentos.

LesB Cast | Temporada 3 Episódio 07 – tudo sobre “Com Carinho, Kitty”

Em “Morte Morte Morte”, Sophie é lésbica. No entanto, esse não é o ponto central da personagem. Ela é lésbica, está ciente disso, tem uma namorada e se sente confortável com sua identidade. A trama de Sophie e seus problemas não têm relação direta com sua sexualidade, e é muito interessante assistir a narrativas com jovens adultas sáficas em que o foco principal da trama não seja sua autodescoberta. São narrativas que mostram que temos uma vida para além de nossa sexualidade ou identidade de gênero.

O filme está disponível na plataforma de streaming da HBO Max.

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Bombando