Connect with us

.

Review | Humans – Episódio 3.03

Published

on

A tensão entre Max (Ivanno Jeremiah) e Agnes (Holly Earl) só cresce a cada episódio. Preocupado com a possibilidade de haver synths responsáveis pela explosão no grupo que o procura, ele impede que sintéticos desconhecidos entrem no acampamento, deixando-a mais uma vez furiosa com suas atitudes. Apesar de dizerem que Mia (Gemma Chan) havia os enviado, ele prefere não correr risco e os manda buscar abrigo em outro lugar.

Exclusivo | Entrevista com Natasha Negovanlis sobre Carmilla, CLAIREvoyant, representatividade e muito mais

Enquanto Max começa a questionar suas decisões, Leo (Colin Morgan) tenta se ajustar a vida humana e Laura (Katherine Parkinson) continua sua cruzada na defesa dos direitos dos synths. Apesar de demonstrar que sintéticos podem colaborar com a humanidade e encontrar soluções para problemas globais, ela mais uma vez é calada pela maioria.

Crítica | The Feels – nem tudo é tão perfeito quanto parece

Embora esteja frustada com a comissão, Laura mantém seu apoio aos synths e decide ajudar Mia a colocar em prática seu plano em aproximar sintéticos e humanos, que consiste em mostrar ao mundo que os sintéticos são capazes de coexistir em harmonia.

O primeiro passo de Mia é alugar um loft e viver entre os humanos, porém ela acaba chamando a atenção de todos e da polícia. Os oficiais que tentam levá-la, tem sua mãos atadas quando ela os informa que sua “proprietária” a deu permissão para alugar o local. Ao contatarem Laura, os agentes ficam sem saber como agir, depois que a Sra. Hawkins dá uma de Olivia Pope (personagem vivida por Kerry Washington, na série “Scandal”) , defendendo a personagem de Gemma. A princípio já percebemos que a convivência com os humanos não será tranquila. Ela passa a ser monitorada 24 horas, além de ser vítima de intensos protestos.

Após um incidente, as lentes de contato de Sam (Billy Jenkins) acabam caindo, colocando seu segredo em risco. Por estar próxima da loja de Joe (Tom Goodman-Hill), Karen (Ruth Bradley) decide ir até o local e arrumar os olhos do pequeno synth. O talentoso jovem decide dar uma ajudinha com a placa de vendas e desenha com perfeição um morango. Joe que está preocupado com a presença de ambos, opta por ajudá-los, o primeiro passo é fazer com que o menino passe por uma criança normal, que faça desenhos desconexos e sem ordem.

CLAIREvoyant: leve, divertida e merece ser vista

Longe de Waltringhan, Niska (Emily Berrington) finalmente encontra o lugar em que o synth responsável pela explosão se esconde. Só que ao invés de encontrá-lo, ela recebe uma mensagem que a deixa ainda mais confusa: o que será que há por trás de tal mensagem?

No acampamento, Agnes continua a questionar as decisões de Max, só que dessa vez ela decide incitar seus irmãos e irmãs a ir contra ele. Ao rebater os ataques da mesma, ele diz a todos que Mia quer provar que a coexistência é possível e compartilha com todos o plano. Algo que me deixou intrigada é que no início do episódio, Max não permite a entrada dos synths, pois ele não tinha certeza se os sintéticos haviam sido enviados por Mia. No entanto, se ele está ciente dos planos dela, é porque em algum momento ambos conversaram, e se ela falou sobre suas intenções, com certeza o alertou dos synths, então por qual razão Max os rejeitou? Será que isso foi um erro de roteiro ou ele realmente está dando as costas ao seus irmãos, como apontou Agnes?

Na Estante | Imagine Eu & Você – uma leve história de amor

Em meio ao caos, surge entre os synths um culto que enxerga David Elster (Stephen Boxer) como Deus e o Day Zero como o primeiro passo para a evolução. Apesar de Max não compartilhar da crença, Anatole (Ukweli Roach) pede a ele para ter esperança de que um dia o sintéticos poderão viver livres.

Leo e Mattie (Lucy Carless) decidem explorar a vida noturna, enquanto Laura utiliza seu encontro com o Neil (Mark Bonnar) para descobrir os segredos que envolvem Basswood, porém a unica revelação que Dr. Sommer faz é que seu filho morreu num acidente gerado por um synth durante o Day Zero, é então que percebemos que talvez ele não seja o aliado que Laura precise.

Pro Mundo (Out!) | Arizona Robbins – tão humana que nem parece fictícia

A personagem de Parkinson se sente impotente dentro da Comissão Dryden e vai até Neah (Thusitha Jayasunderacom a intenção de entregar seu cargo. Ela a aconselha a pensar grande, porque serão as pessoas dentro daquela sala que irão decidir o futuro dos sintéticos. Laura, então, tem uma ideia! Ela pede a Max que receba a comissão no acampamento com o objetivo de mostrar quem são e como vivem as inteligências.

Max compartilha com seus irmãos que a Comissão Dryden irá visitá-los e, novamente, Agnes fica full pistola, só que desta vez ela toma a decisão de fazer algo… vai embora. (A personagem da Agnes é importante, porque mostra o lado radical do movimento, só que até então ela não tem feito nada, além de falar/reclamar. Porém, talvez agora ela tome uma atitude já que ao partir ela encontrou no seu caminho os restos do sintéticos que Max negou abrigo.)

Durante um passeio, Sam quase é atropelado e Karen não consegue ter nenhuma reação. Então descobrimos, que David Elster a programou para que ela não machuque a si mesma, igual sua mulher havia feito. A sintética começa a questionar a capacidade em ser mãe.

The Bold Type e a repetição do plot de traição em produções LGBTQ+

Esse episódio deixou muitas perguntas, o que o sintético responsável pela explosão quer com Niska? Será que Agnes vai finalmente tomar alguma atitude contra Max? Será que Laura conseguirá convencer a comissão a dar uma chance aos synths? E Karen, como ela irá lidar com o fato de que ela nem sempre conseguirá proteger Sam?

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

.

Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

Published

on

“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

LesB Indica | Badhaai Do – uma salada de casamento de fachada, confusão familiar e amor

No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

ANNE+: O Filme e o relacionamento de Anne e Sara em uma nova fase

“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

Continue Reading

.

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

Published

on

Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

Continue Reading

.

LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

Published

on

Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

Continue Reading

Bombando