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Review | Legends of Tomorrow – Episódio 4.04

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No novo episódio Sara (Caity Lotz) e Ava (Jes Macallan) começam com uma aparente paz assistindo a um filme bem interessante. Até que são interrompidas quando percebem fatos estranhos no filme que, teoricamente, foi baseado em fatos reais. E a partir daí as lendas são enviadas a 1995 para um acampamento de verão infanto-juvenil. na missão de descobrir a razão do desaparecimento de adolescentes nesse acampamento. É claro que se trata de uma das criaturas mágicas que as Lendas deixaram escapar pelo portal aberto, mas qual será a da vez?

Review | Legends of Tomorrow – Episódio 4.03

Constantine (Matt Ryan) e Ray (Brandon Routh) saem pela floresta tentando descobrir algo, enquanto Ava e Sara tentam se enturmar com as crianças. Claramente Ava tem um sério problema com essa relação e acaba estragando os planos de Sara mesmo que sem querer.

É preciso lembrar que Ava não teve um passado, ela não teve infância e nem adolescência, lida com adultos desde sempre, então de fato, para ela esse momento de relação com uma parte da vida que ela não teve é realmente complicado e sem a intenção de ser rude ou má, ela acaba perdendo a confiança dos campistas e faz com que Sara também perca, atrasando um pouco o andamento dos planos.

Enquanto isso, há novos desaparecimentos e dois adolescentes somem após irem para a floresta no meio da madrugada. Durante o dia, Constantine e Ray continuaram o trabalho, enquanto Ava e Sara se transformaram em crianças para tentar se enturmar e coletar informações sobre os campistas que desapareceram.

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Na floresta, as bravas lendas descobriram uma gosma que levou a identificação da criatura com a qual estavam lidando. E desta vez nos deparamos com uma criatura capaz de sugar a energia das crianças para se manter viva. Até então, acreditava-se que era uma bruxa, velha e malvada, mas uma informação partindo da recente prisioneira na Waverider fez toda a diferença.

Ao dar de cara com a criatura em questão no meio da mata, Ava e Sara conseguiram derrota-lo mesmo em corpos de crianças, o que diz muito sobre a força e habilidade das duas. Enquanto isso Constantine e Ray conjuravam um feitiço que devolvia a energia e vida para as crianças aprisionadas e tudo teria sido resolvido com sucesso se não fosse por um dos meninos que aparentava já ter morrido. Mas John não aceitou perder aquela criança e então doou toda a energia que pode para salvar o campista e funcionou, mas ele ficou em um estado extremamente debilitado e quando levado a Waverider não respondia a nenhum dos tratamentos dados.

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Sendo assim o episódio finaliza com Constantine extremamente fragilizado, a criatura do episódio anterior, Charlie, agora propõe uma nova ideia de se juntar as lendas (lembrando que ela ainda está com o rosto de Amaya) e uma aparição nos segundos finais: Nora Darhk (Courtney Ford).

Monica Teixeira é pedagoga e muito apaixonada pelo universo literário. Amante de séries de médico, viciada em tudo que envolve super-heróis e não perde um episódio de Legends Of Tomorrow. Ela vive na Cidade Maravilhosa, Rio de Janeiro.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

ANNE+: O Filme e o relacionamento de Anne e Sara em uma nova fase

“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando