“Princess Cyd” é um filme estadunidense classificado como drama. Ele foca na história de vida de Cyd (Jessie Pinnick) que teve uma infância um tanto quanto conturbada em relação a sua família, mas se tornou uma adolescente como qualquer outra. Em meio a isso, o pai dela a envia para passar as férias de verão com sua tia Miranda (Rebecca Spence), uma escritora famosa que ainda mora na mesma casa onde cresceu.
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A história de “Princess Cyd” se passa enquanto Cyd está conhecendo um pouco mais sobre a tia e relembrando momentos de seu passado. Lá ela vive os dias em liberdade e feliz, e logo encontra uma boa companhia, além de sua tia, chamada Katie (Malic White), uma menina fora dos padrões de feminilidade que mora com o irmão mais velho e trabalha em uma cafeteria em uma parte um pouco mais movimentada da cidade.
Logo elas começam a passar mais tempo juntas buscando se conhecer melhor quando Cyd confessa o desejo que tem em se relacionar com a nova amiga (ou nem tão amiga assim). O diferencial neste momento é que não é algo que soe estranho para ela, nem mesmo quando ela fala em voz alta para tia. Diferentemente de outras produções em que o foco é uma jornada de autodescoberta, “Princess Cyd” traz muito mais uma história de liberdade da Cyd.
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“Princess Cyd” também não é um filme sobre autoaceitação. As férias em que a protagonista passa com sua tia e o momento em que ela conhece Katie relatam uma história de liberdade, só que uma liberdade em conjunto. Cyd se desamarra de um passado doloroso durante sua viagem ao mesmo tempo em que se sente solta para viver qualquer coisa que ela queira. Enquanto leva leveza, alegria e mudança para vida da tia com seu espírito livre.
Com direção e roteiro de Stephen Cone (“The Wise Kids”), “Princess Cyd” traz ao espectador um tom de drama durante a narrativa, mas o romance entre Cyd e Katie não fica para trás. Apesar do foco do longa-metragem ser a mudança de Miranda em relação a ela mesma e ao mundo, e a transformação das visões de mundo que Cyd tinha, Katie é parte integrante de todo esse processo.
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“Princess Cyd” vale a pena ser assistido, pois, como já mencionado, foge das narrativas de autodescoberta, apesar do casal em questão ser de adolescentes. Além disso é importante trazer que o romance se desenvolve de forma natural, exatamente como duas pessoas se apaixonando durante uma viagem de verão: leve e intenso, do jeito que as duas semanas permitem que seja.
*Isso aqui é um alerta de gatilho*
O filme pode trazer gatilho em um ponto em que é implícito um estupro ou uma tentativa séria de estupro e violência, não fica claro porque a cena não é mostrada e nem mencionada claramente, mas vale o aviso.