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Cinco momentos importantes na trajetória de Carmilla Karnstein

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Natasha Negovanlis tem sido um assunto recorrente aqui na nossa redação durante os últimos dias, e sempre que temos oportunidade, ressaltamos a mulher que deu vida a vampira Carmilla Karnstein. Portanto, decidimos separar cinco momentos importantes na trajetória da atriz na websérie “Carmilla”.

Exclusivo | Entrevista com Natasha Negovanlis sobre Carmilla, CLAIREvoyant, representatividade e muito mais

1. A chegada

Acredito que falo por todos quando afirmo que caímos de amores quando a vampira mais impetuosa da Silas University apareceu pela primeira vez. Com sua atitude bad girl, uma camisa preta e calça de couro, bastou ela pronunciar as seguintes palavras: “I’m Carmilla, your new roomate, sweetheart” para nos entregarmos. Apesar dos poucos segundos em que aparece, percebemos que Carmilla irá balançar não só a vida de Laura Hollis (Elise Bauman), mas também a nossa, porque afinal de contas quem não ama uma bad girl.

2. O passado

Quem lembra do episódio em que Carmilla estava toda trabalhada na sedução, pronta para dar uns beijinhos na menina Laura, quando é surpreendida e presa pela gangue Scooby-Doo. Pois então, nos episódios seguintes por insistência da aspirante a jornalismo, ela acaba contando como se tornou vampira. Assassinada e transformada num ser da noite, ela conta que foi usada por sua mãe para atrair jovens moças para a morte. Porém, ao ser isca durante as armadilhas que sacrificavam essas mulheres, ela acaba se apaixonando e perdendo Ell. Apesar das crueldades da mãe, Carmilla decide ficar e ajudar outras jovens a não ter o mesmo fim que sua amada, é então que percebemos que a vampira não é o monstro que Laura achava que ela era.

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3. O sacrifício 

Carmilla, que passa a temporada inteira se esquivando do confronto com sua mãe, acaba decidindo lutar! A mudança repentina de atitude se deve a Laura. The tiny gay, decide ir atrás do Angelfish para acabar de uma vez por todas com os sacrifícios. Preocupada com o destino da estudante, a vampira decide ajudá-la e acaba morrendo. Pela primeira vez em séculos, ela havia encontrado alguém com quem realmente se importava, sacrificando até sua própria vida para mantê-la a salvo (se isso não é amor monamu, eu não sei o que é).

4. A traição de Laura e a morte de Mattie

A introdução de Mattie (Sofia Walker) cria uma nova dinâmica na websérie, permitindo que você conheça um outro lado de Carmilla. As atrizes conseguem transmitir uma energia que te convence de que elas são irmãs e amigas há séculos, e ao escutar suas aventuras, você torce para vê-las cometendo massacres novamente. A chegada da vampira mais velha não traz apenas boas histórias e risadas. O relacionamento de Hollstein fica abalado com a chegada da irmã mais velha de Carmilla, e é interessante vê-la tentando equilibrar ambas as relações. Porém, o ambiente hostil de Silas faz com que a estudante e Mattie tornem-se inimigas.

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Preocupada com a segurança da jovem, Carmilla acaba contando como derrotar a irmã e episódios mais tarde, o segredo vem à tona, e Mattie morre. É interessante vê-la lidando com a morte da vampira mais velha, com o fato de que ela, em parte, é responsável por esse tragédia, e no meio de tudo isso ela precisa encarar o fato de que Laura a traiu.

5. A morte de Laura e a vida de Carmilla

Ao longo de três temporadas Carmilla se dedicou em manter Laura segura e viva. O amor não era a única motivação. A estudante foi e é a única pessoa que acreditou verdadeiramente que a menina Karsntein é uma pessoa de qualidades extraordinárias, e não um monstro como foi taxada durante séculos. Se a Laura morresse, a humanidade da personagem de Natasha morreria junto. Quando esse momento chega, a vampira não via razões de continuar em vida, e numa atuação bem shakespeariana, ela pediu aos deuses que a matasse. No entanto, os deuses não somente lhe dão a vida, fazendo seu sangue pulsar e seu coração bater, como também ressuscitam a aspirante a jornalista, permitindo assim que o casal tivesse um recomeço.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

ANNE+: O Filme e o relacionamento de Anne e Sara em uma nova fase

“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando

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