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LesB Saúde | 6 dicas sobre saúde mental lésbica 

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No meu primeiro texto dessa minha coluna, eu escrevi 6 dicas de prevenção sexual  (se você ainda não leu, leia porque é importantíssimo: LesB Saúde | 6 dicas sobre prevenção sexual) e eu decidi fazer, novamente, uma listinha dessa só que abordando o assunto saúde mental. Naquele artigo, eu até citei rapidamente esse tema, mas, nesse texto eu vou falar um pouco sobre como se manter sã e com a mente ok.

A vivência lésbica, assim como toda vivência fora da normatividade, é permeada por algumas situações ruins que, por muitas vezes, são armazenadas tão profundamente que acabam se tornando traumas.

Esse acúmulo de experiências e sentimentos negativos pode chegar num ponto alarmante, causando enfermidades mentais. Mas, eu não vou focar nessas doenças/transtornos psicológicos não! Pois, o meu objetivo é compartilhar com vocês, leitoras, como eu mantenho a minha saúde mental em boa forma.

LesB Saúde | Perguntas e Respostas 1

Ah! Vou logo avisando que eu não pratico uma dessas dicas MAS eu sei que deveria e pretendo pôr em prática o mais breve possível. Para ser transparente com vocês (porque honestidade e transparência é valorizada demais nessa nossa relação), vou abrir um parêntesis para explicitar o item que não está inserido na minha rotina, por enquanto. As seguintes dicas são:

 

  1. EVITE LER COMENTÁRIOS LESBOFÓBICOS NA INTERNET

→  Esses comentários não vão acrescentar nada de construtivo na sua vida, menina! Você, sinceramente, não precisa deles.

  1. EVITE PASSAR MAIS DO QUE O TEMPO NECESSÁRIO COM CONHECIDOS E PARENTES HOMOFÓBICOS

→ Assim como os comentários lesbofóbicos da internet, esse seu conhecido/parente também não vai acrescentar nada de bom na sua vida.

  1. PASSE MAIS TEMPO COM QUEM TE AMA

→ Aí, sim! As pessoas que te amam vão acrescentar coisas maravilhosas na sua vida.

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  1. FAÇA SESSÕES DE TERAPIA (não faço no momento – começarei em breve)

→ Entender melhor sobre si mesma vai te ajudar a lidar com mais facilidade com as diferentes situações do dia-a-dia e vai te auxiliar a superar aqueles trauminhas do passado, os que podem causar enfermidades. Invista na sua saúde.

  1. LEIA BONS LIVROS

→ Exercitar  o cérebro é essencial para manter o raciocínio à todo vapor e evita doenças neurodegenerativas como, por exemplo, a doença de Alzaheimer.

  1. DIVIRTA-SE DO SEU JEITO, SEMPRE QUE PUDER!

→ Você vai se sentir muito melhor. Garanto!

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Eu sei que com as responsabilidades e as obrigações da vida, acaba sendo bem fácil esquecer de cuidar de si mesma. Mas, seguindo essas dicas básicas, fica mais fácil se manter saudável.

Cuide-se! Se você não cuidar de si mesma, provavelmente, ninguém vai fazer isso por ti. Afinal, as pessoas precisam cuidar delas mesmas também.

Nós, lésbicas, somos tão invisibilizadas que tivemos que escolher um mês para lembrar as outras pessoas que nós existimos. Então, nada mais justo e merecido do que tirar um tempinho pra o autocuidado.

A mensagem que eu sempre tento deixar para todas as pessoas, inclusive para mim mesma, é: Você é importante!

Até a próxima!

Caroline Forges é estudante de medicina. Ela já leu "Frankenstein" inúmeras vezes e gosta muito de ciência, arte e filosofia.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

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“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

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Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando

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