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Review | DC’s Legends of Tomorrow – Sexta Temporada

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Iniciando uma nova fase, a partir dos eventos finais da quinta temporada, “DC’s Legends of Tomorrow” traz a equipe de Lendas, agora composta por Sara (Caity Lotz), Ava (Jess Macallan), Mick (Dominic Purcell), Nate (Nick Zano), Behrad (Shayan Sobhian), Constantine (Matt Ryan) e Zari (Tala Ashe), tentando se ajustar depois de mais uma quebra na linha do tempo.

Anteriormente em DC’s Legends of Tomorrow… – resumão da quinta temporada

O final da quinta temporada mostrou para o público a capitã da equipe, Sara, sendo abduzida por uma espécie de nave alienígena. Com isso, o sexto ano inicia com o sumiço da personagem e o desespero da equipe em tentar entender o que aconteceu naquela noite. O caminho que esta nova temporada faz é bastante focado em Sara, mesmo que a personagem não esteja presente fisicamente na Waverider.

Durante as buscas por Lance, as Lendas conhecem uma nova personagem, Esperanza “Spooner” Cruz (Lisseth Chavez), mais conhecida como Spooner. A nova participante do grupo tem a habilidade de se comunicar com aliens, se transformando assim em parte importante na saga em busca da capitã da Waverider.

Enquanto isso, Sara está momentaneamente presa em um planeta desconhecido e sua única companhia e ajuda é Gary. Ela descobre que tem um ser a procurando e a situação fica ainda mais bizarra quando percebe que o tal ser possui um exército de Ava.

As Lendas seguem na tentativa de encontrar a capitã, agora seguindo aliens pelo espaço-tempo. Neste tempo, Lance descobre quem está por trás de toda essa confusão: Bishop (Raffi Barsoumian). Em um dado momento dessa expedição forçada ao mundo desconhecido, Sara se depara com a morte do próprio corpo (mais uma vez), tendo sua mente transferida para um corpo idêntico ao dela, contudo, este é um clone que mistura seu DNA com uma raça alienígena.

Com a ajuda de Mick e Gary, a capitã consegue retornar à Terra e com a melhor missão da temporada, pedir a mão de Ava em casamento. As duas vêm se desenvolvendo como casal desde a terceira temporada e entre um namoro com início conturbado e um desenvolvimento sólido, o pedido era só questão de tempo.

Pro Mundo (Out!) | A jornada de Sara Lance

Zari Tomaz faz uma curta aparição na temporada ao trocar de lugar no totem com Tarazi, tal acontecimento mexe com Nate e seus sentimentos adormecidos. Por outro lado, Constantine sofre com a perda de seus poderes, e em um ato desesperado de tentar recuperá-los, acaba se transformando por completo.

“DC’s Legends of Tomorrow” não seria a mesma caso não tivesse um acontecimento bizarro na temporada. Depois de contribuir com a busca por Sara, envolvendo-se com uma alien, Mick aparece grávido (da alien) ao mesmo tempo em que sua filha, Lita, também está grávida.

A sexta temporada de “DC’s Legends of Tomorrow” se encerra com o vilão Bishop reaparecendo, desta vez no meio de todas as Lendas e criando um apocalipse. O vilão desejava se conectar ao Constantine, por acreditar na magia dele. Nessa batalha final, Spooner expôs alguns poderes também conectados à magia, sendo assim, Astra e ela, agora são as duas tripulantes da nave a possuir o dom, já que Constantine morreu em consequência de sua sede pela magia.

A história encerra com o casamento de Avalance, sendo um dos acontecimentos mais importantes e marcantes para a história, e com o gancho para a sétima temporada: as Lendas vão para o passado e uma segunda Waverider surge no céu destruindo a nave original.

Neste sexto ano, os destaques são para o desenvolvimento de Astra, que aprendeu a conviver com as Lendas como parte delas, além de ter trabalhado sua dependência em Constantine. Zari que está se desenvolvendo como uma super-heroína. Além de Nate, que finalmente parou de tentar enxergar Zari Tomaz na Zari Tarazi. Ava, se saindo como uma ótima líder na ausência de sua amada, e a estreia da personagem Spooner, que foi uma grande adição à equipe de viajantes no tempo.

Avalance: o enemies to lovers que a gente merece

A sexta temporada de “DC’s Legends of Tomorrow” está disponível na Netflix.

LesB Nota
  • Roteiro
  • Direção
  • Personagens
4.2

Sinopse

O viajante do tempo, Rip Hunter, tem que recrutar uma equipe de heróis e vilões para ajudar a evitar um apocalipse que poderia afetar não apenas a Terra, mas o tempo todo.

Monica Teixeira é pedagoga e muito apaixonada pelo universo literário. Amante de séries de médico, viciada em tudo que envolve super-heróis e não perde um episódio de Legends Of Tomorrow. Ela vive na Cidade Maravilhosa, Rio de Janeiro.

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Review | Olympo – Primeira Temporada

Em Olympo, nova série espanhola da Netflix, atletas de elite treinam sob pressão, escândalos de doping e conflitos pessoais intensos. A trama mistura crítica social, representatividade LGBTQIA+ e mistério em um cenário esportivo competitivo e perigoso.

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“Olympo” é uma produção espanhola original da Netflix que estreou em junho no streaming. Criada por Ibai Abad, Laia Foguet e Jan Matheu, a série acompanha atletas da Espanha treinando em um centro esportivo de alto rendimento (CAR). A trama é protagonizada por Amaia Olaberria (Clara Galle), capitã da seleção de nado sincronizado; Zoe Moral (Nira Oshaia), atleta de heptatlo; e Roque Pérez (Agustín Della Corte), melhor jogador de rúgbi da seleção.

Quando Nuria Borges (Maria Romanillos), dupla de Amaia na equipe de nado, ultrapassa a marca das russas e supera a própria Amaia na piscina, a capitã começa a desconfiar de que alguns atletas estão melhorando seu desempenho de forma inexplicável. A partir disso, inicia uma busca para provar que o CAR está sendo tomado pelo doping. Após esse treino, Nuria desaparece de forma misteriosa, e Amaia passa a investigar o que realmente aconteceu com a amiga.

Comparada por muitos à série “Elite”, outra produção da Netflix, “Olympo” aposta em cenas de sexo e nudez, mas vai além ao abordar temáticas relevantes que enriquecem a narrativa: homofobia nos esportes de elite, a pressão por ser insuperável, a falácia da meritocracia e o uso de substâncias ilegais para potencializar o rendimento, levantando questões sobre o verdadeiro fair play (jogar limpo) no esporte.

Review | Sem Resquícios – Primeira Temporada

Zoe é uma personagem que, à primeira vista, causa antipatia, mas com o tempo conquista o público. Ela perdeu sua melhor amiga em um acidente de carro (que, ao que tudo indica, foi causado por ela) e resiste em usar seu talento esportivo enquanto ainda lida com o luto. É também a primeira a entrar em conflito com Amaia, especialmente após a mulher com quem Zoe se relaciona ser expulsa do CAR por uso de doping e por ela receber patrocínio da Olympo.

Outra personagem que merece destaque é Renata (Andy Duato), parceira de Zoe nas corridas. Inicialmente mais fechada (a ponto de ser apelidada de “muda”), ela eventualmente se abre com Zoe e revela que é intersexo. Por conta disso, precisa realizar tratamentos para conter os níveis de testosterona no corpo, o que afeta diretamente seu desempenho no esporte.

Já Roque é um atleta gay que começa a sofrer represálias por ser assumido em um esporte tipicamente heteronormativo e machista, ainda que ele seja o melhor do time. Amaia, por sua vez, sofre constante pressão da mãe para melhorar seu desempenho, o que leva a série a retratar também a carga psicológica e física imposta a atletas de alto rendimento, além da corrupção e manipulação nos bastidores do esporte.

LesB Cast | Temporada 4 Episódio 02 – Nossos pitacos sobre a segunda temporada de “The Last Of Us”

A temporada termina com um gancho instigante: Amaia desmaia após uma apresentação, levantando dúvidas sobre seu futuro e a possibilidade de estar envolvida com doping. Paralelamente, Zoe é vista entregando uma substância azul ao CADE, o que pode indicar uma virada significativa para o rumo de Olympo.

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Review | Sem Resquícios – Primeira Temporada

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Uma imigrante ilegal mexicana e uma cigana encontram um cadáver em um país europeu. Quais as chances de acreditarem que elas não são as culpadas pelo assassinato? É deste tema que se trata a série da Amazon Prime, chamada “Sin Huellas”, traduzida como “Sem Resquícios”, dirigida por Paco Caballero, Samantha López Speranza, Koldo Serra e Gemma Ferraté.

LesB Cast | Temporada 3 Episódio 13 – a segunda temporada de “Stupid Wife”

A trama apresenta Desi (Carolina Yuste), uma mulher livre, lésbica e divertida, que sabe aproveitar bem a vida noturna da cidade, e é muito engraçada; ela é aquela amiga louca e descontrolada que sempre está pronta para te apoiar com unhas e dentes. E Cati (Camila Sodi), uma mexicana imigrante, doce e até inocente demais, que chegou na Espanha com o objetivo de ganhar dinheiro e trazer a sua filha e a sua mãe para o país e prover uma vida melhor e um futuro diferente para a filha, além de tentar manter o seu casamento com um encostado.

Essas amigas, extremamente atrapalhadas, dividem um apartamento e trabalham juntas em uma empresa de limpeza. Logo no início da série, elas descobrem que a empresa onde trabalhavam, de forma terceirizada, declarou falência e ambas estavam demitidas.

Na busca de encontrar um trabalho rápido, acabam aceitando uma oportunidade de limpar a casa de uma família milionária. Ao serem contratadas, descobrem que, na verdade, ali foi a cena de um crime, se deparam com um corpo de mulher recém assassinada e para piorar, pegam acidentalmente uma mala cheia de euros e placas de ouro, que seriam destinadas a uma gangue de assassinos russos.

É, neste momento, que elas se dão conta que devem se livrar da culpa de um assassinato que não cometeram e de russos que querem matá-las por terem roubado o dinheiro destinado a eles. Como podem se livrar desta confusão ao qual foram colocadas e ainda saírem vivas? Uma certeza é que “Sem Resquícios” garante boas risadas e surpresas, com uma comédia de muita qualidade, ação e um casal sáfico com uma química extrema.

Resenha | De repente, namoradas – um romance leve que vale a pena

Ao sermos introduzidos ao núcleo policial, fica claro que a policial investigadora do caso é a ex-namorada da Desi. Claro que, ao longo dos episódios, surge a necessidade de saber mais sobre a relação de Desi e Irene (Silvia Alonso), a policial que entra na história investigando o crime e acaba se tornando cúmplice na busca de comprovar a inocência das meninas.

Acompanhamos pequenos flashbacks sobre a relação delas, o motivo da separação e o dia a dia dessa construção. A química das atrizes é muito forte e através do olhar expressam os sentimentos. Inclusive, os diálogos são bem elaborados.

Esta produção é uma indicação excelente para o final de semana, contudo, apenas para quem tem estômago “forte”, já que algumas cenas fortes e sangrentas fazem parte desta comédia espanhola.

Com um elenco de rosto conhecidos, por quem consome produções espanholas, um roteiro incrível, uma trilha sonora dançante e aqueles puxões de orelha nos preconceitos e temas tabus, que são abordados de forma inteligente, “Sem Resquícios” é uma produção que vale muito a pena.

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Review | Grease: Rise of The Pink Ladies – Primeira Temporada

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“Grease: Rise of The Pink Ladies” é uma série de musical romântica dramática criada por Annabel Oakes (“Awkward”). A produção é um prequel do musical de mesmo nome, lançado em 1978. A série é ambientada em 1954, quatro anos antes da história de amor entre Danny Zuko e Sandy Olsson. Enquanto a gangue dos T-Birds já existe, a narrativa se propõe a mostrar como a gangue das Pink Ladies surgiu.

LesB Indica | Harley Quinn – uma produção que vale seu tempo

A narrativa acompanha a vida de Jane (Marisa Davila), uma adolescente que namora secretamente o quarterback Buddy (Jason Schmidt) até que ele permite que a escola inteira acredite em rumores inapropriados sobre ela. Em uma cidade onde cada pessoa é definida por sua reputação, isso a deixa alucinada para reparar o que as pessoas pensam sobre ela. Dessa forma, acaba se unindo a mais três párias sociais: Olivia (Cheyenne Isabel Wells), Cynthia (Ari Notartomaso) e Nancy (Tricia Fukuhara).

Olivia é uma estudante inteligente que manchou sua reputação no ano letivo anterior ao se envolver romanticamente com um professor. Nancy é uma aspirante a designer de moda e uma esquisita socialmente que foi largada pelas amigas por causa de garotos. Por fim, tem Cynthia, que sonha em se juntar aos T-Birds e vestir orgulhosamente a jaqueta de couro. Com o intuito de iniciar uma revolução no Rydell High, elas criam a gangue de garotas Pink Ladies.

A personagem de Notartomaso é uma verdadeira moleca e não performa feminilidade. Quando ela é obrigada a entrar no grupo de teatro (por causa das confusões que as Pink Ladies cometeram), acaba conhecendo Lydia (Niamh Wilson), uma atriz dedicada e totalmente confiante de suas habilidades artísticas, que a princípio desaprova as aptidões de Cynthia.

Em uma energia “enemies to lovers”, Cynthia e Lydia são forçadas a treinar falas da apresentação do clube de teatro todos os dias, o que aflora os sentimentos das duas. Da hostilidade pura e muitos beijos de “brincadeirinha”, começam a desenvolver sentimentos reais uma pela outra. Além delas serem um casal bem explorado e com bastante química, apesar de escondido por causa do contexto da época, Cynthia protagoniza um momento de saída do armário sensível e genuíno ao lado de uma das suas melhoras amigas Nancy.

“Grease: Rise of The Pink Ladies” é uma série que sabe mesclar bem a década de 1950 com referências ao mundo moderno da geração Z. As músicas não são muito cativantes se comparadas ao musical original, no entanto, a história da produção conquista nos detalhes: as menções ao filme, o grupo de garotas encantador e principalmente, a representatividade e diversidade do elenco.

LesB Cast | Temporada 3 Episódio 08 – as melhores séries de 2023 até o momento

Infelizmente, a produção foi cancelada com apenas uma temporada e sairá do streaming da Paramount+ nos próximos dias. A série não teve a oportunidade de encontrar seu público ideal e explorar ainda mais a história das personagens principais, que individualmente e coletivamente, possuíam muito potencial.

Leve e revigorante, a produção conseguiu debater temas como racismo e sexismo, e ainda entregar cenas nostálgicas para quem acompanhou a história de amor de Danny e Sandy. “Grease: Rise of The Pink Ladies” tinha uma potencialidade absurda de brilhar, mas, para a tristeza do público, a série acabou cedo demais e só deixou a saudade do que poderia ser uma narrativa épica.

LesB Nota
  • Roteiro
  • Direção
  • Personagens
4.7

Sinopse

Um spinoff do musical original de John Travolta e Olivia Newton John de 1978.

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Bombando