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Review | Batwoman – 1×02

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Contém spoilers

O segundo episódio de “Batwoman” foi pesado de sentimentos já que a suspeita de Kate (Ruby Rose) do fim do episódio anterior foi praticamente confirmada, Alice (Rachel Skarsten) pode ser sua irmã que foi dada como morta anos atrás. 

Kate ainda está se acostumando com a vida de Batman assim como a cidade está se acostumando em ter sua esperança em forma de morcego de volta, mas Kate não é o Bruce Wayne vigilante e ela ainda tem muito o que aprender. A cidade de Gotham está acostumada em ter seu herói de preto sempre lá para salva-los e quando o Batman não aparece eles perdem a um pouco da sua esperança.

Batwoman | Primeiras impressões

Mas, como eu disse, o episódio foi muito mais para o lado emocional de Kate Kane e Alice. Como citado, tudo indica que a vilã seja a irmã perdida de Kate e isso está mexendo muito com a cabeça dela e de seu pai, Jacob (Dougray Scott). Neste episódio vimos um pouco mais da repercussão do acidente que vitimou a mãe de Kate e deixou sua irmã desaparecida e o que aconteceu após isso. Não foi somente o Batman que não desistiu de procurar por Beth, ela também não, diferente de seu pai que, após perder as esperanças e ver como isso estava esgotando a sua filha, se deixou vencer e revelou a Kate que sua irmã estava realmente morta.

Batwoman 1x02

E é nesse ponto que Alice quer tocar, ela quer mexer na culpa que Jacob pode ter sentido por ter deixado de procurar por ela e ter desistido. Ainda há dúvidas sobre a sua verdadeira identidade, ainda mais depois de descobrirmos que a madrasta de Kate, Catherine (Elizabeth Anweis), não quer que a verdade seja descoberta e deu um jeito de sumir com a faca que poderia comprovar a identidade de Beth, Kate porém está estregue a essa certeza e fará de tudo para chegar ao fundo da verdade, inclusive salvar Alice de um acidente (provavelmente causado por Catherine) em uma cena realmente linda em baixo d’água.

Review | Supergirl – 5X01 e 5X02

Além dos desdobramentos desse relacionamento fraternal conturbado entre Kate e Alice também vimos como Mary (Nicole Kang), a irmã adotiva de Kate se encaixa nisso tudo. Ela e Kate não tem um relacionamento muito próximo, mas Alice em determinado momento decidiu que ela era sua inimiga e uma competição direta e resolveu elimina-la, mas a nova heroína da cidade correu para salva-la, pena não poder salvar seu relacionamento com ela assim de modo tão prático. A dinâmica que podem construir entre as três vai ser bem interessante de se ver.

Kate ainda está descobrindo seu caminho como Batwoman, ainda está aprendendo como lidar com essa vida dupla, mas ainda lhe falta treinamento, disciplina e preparo, coisas que Bruce certamente tem de sobra e que ela vai adquirir com o tempo tenho certeza, principalmente com Luke (Camrus Johnson) servindo com seu ajudante e a voz da sua consciência.

Rachel Skarsten segue arrasando no papel de Alice e Ruby Rose ainda consegue convencer no papel, mas não chega a ser o desastre que muitos estavam achando que seria. Se tratando da CW, a série até que tem futuro.

Myrella Oliveira é a co-criadora do LesB Out!, estudante de Publicidade, designer e sonha mais do que pode realizar. Acumula livros que não tem tempo pra ler e séries que não tem tempo para assistir. Feminista, bissexual e orgulhosa, além de ser esquecida e absurdamente dramática. Enxerga o mundo de um jeito bem singular. Mora no litoral ensolarado do Rio de Janeiro.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

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“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando

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