Literatura
Resenha | As guerrilheiras – feminismos e lesbianidades
LesB Nota
Sinopse
Ativamente envolvida com as revoltas de estudantes e trabalhadores em Maio de 1968, Monique Wittig foi uma das primeiras teóricas e ativistas do novo movimento feminista. O romance As guerrilheiras é um de seus trabalhos mais influentes e um dos textos feministas mais lidos do século XX. Desde que existem homens e eles pensam, cada um deles escreveu a história em sua linguagem: no masculino. “Se as palavras qualificadas são de gêneros diferentes, o adjetivo se usa no plural masculino” (Grévisse). As guerrilheiras trata do ataque à linguagem e a corpos masculinos por uma tribo de mulheres. Dentre as armas mais poderosas usadas em sua investida contra os costumes literários e linguísticos da ordem patriarcal está o riso. Neste romance publicado pela primeira vez em 1969, Wittig anima uma sociedade lésbica que convida todas as mulheres a se unir à sua luta e à sua comunidade. As guerrilheiras é um romance inovador sobre a criação e a manutenção da liberdade. Grande parte de sua energia emana do enaltecimento do corpo feminino como fonte de invenção literária. “Elas dizem: a partir de agora, recuso-me a falar essa linguagem, recuso-me a murmurar como eles as palavras de falta, falta de pênis falta de dinheiro falta de signo falta de nome”.
Literatura
Resenha | Temporada relativa – uma boa leitura de fim de tarde
LesB Nota
Sinopse
Maria Francisca sempre sonhou em ver o mar. O que ela não contava é com a confusão que só a pão-durice do seu pai poderia proporcionar, levando toda a família para a cidade praiana de Maré Mansa durante a baixa temporada. Assim, em vez de praia e mar, ela recebe chuva sem parar. Mas essa viagem pode ter seus dias de sol, quando conhece Marie.
Literatura
Resenha | De repente, namoradas – um romance leve que vale a pena
Literatura
Resenha | Delilah Green não está nem aí – um romance envolvente e representativo
LesB Nota
Sinopse
Delilah Green jurou nunca mais voltar a Bright Falls, a cidade onde cresceu. Lá não há nada para ela, só as lembranças da infância solitária e do desprezo da madrasta e da irmã postiça, Astrid. Em Nova York ela tem uma carreira como fotógrafa em ascensão e uma mulher diferente em sua cama todas as noites.
Mas quando Astrid usa chantagem emocional e um cheque polpudo para forçá-la a fotografar seu casamento e a maratona de eventos preparativos, Delilah acaba concordando em voltar.
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