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Cinema

Dia das Namoradas | Cinco filmes para assistir com a crush

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Dia das Namoradas chegando e nada melhor do que um filmezinho para curtir esse dia abraçado com um amorzinho, não é mesmo? Apesar de muitas produções com casais sáficos serem carregadas de drama, e muitas vezes sem final feliz, essa realidade vem mudando e cada vez mais conseguimos conquistar nossos queridos clichês que passamos anos vendo apenas representados por casais heteronormativos.

Dito isso, para comemorar esse dia 12 de junho, o LesB Out! separou uma lista especial com cinco longas de distintos gêneros, mas que trazem romance e é claro, final feliz! Entre clássicos e filmes perdidos nos catálogos dos serviços de streaming, agora é só separar a pipoca, escolher o filme e curtir o domingo com a crush.

Confira a lista:

1. Livrando a Cara (2004)

Antes de embarcar na Netflix com o filme “Você Nem Imagina”, Alice Wu nos entregou uma das melhores comédias românticas dos anos 2000. “Livrando a Cara” (“Saving Face”) tem todos os elementos que amamos em um longa-metragem desse sub-gênero, com seus clichês e tudo mais, mas trazendo um elemento cultural de uma tradicional família chinesa e os conflitos gerados a partir disso. A produção acompanha uma chinesa-americana lésbica (Michelle Krusiec) e a sua mãe (Joan Chen), as duas vivendo relações amorosas escondidas, por receio de enfrentar as expectativas culturais. Além do romance, “Livrando a Cara” também entrega uma excelente história de relação mãe-filha.

Disponível para aluguel no iTunes/Apple.

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2. La llamada (2017) 

Agora saindo um pouco da caixinha da comédia romântica, “La llamada” entrega comédia, romance, mas vai muito além. O filme acompanha duas adolescentes rebeldes e apaixonadas por música eletrônica em um acampamento católico chefiado por freiras. Um encontro divino faz com que elas mudem suas visões sobre a vida, amor e liberdade. Baseado em uma peça de teatro, o longa musical é um verdadeiro achado no catálogo da Netflix. Com um humor bastante peculiar, é preciso abrir a cabeça e embarcar na loucura proposta, mas a partir do momento que você aceita, não tem como não se envolver com a narrativa e as personagens.

Disponível na Netflix.

3. Meus Encontros com Amber (2020)

Voltando para as histórias fofinhas e cheio de amor, “Meus Encontros com Amber” (“Dating Amber”) é um daqueles filmes que veio para aquecer nossos corações. Na história, acompanhamos Eddie (Fionn O’Shea) e Amber (Lola Petticrew), dois adolescentes que resolvem fingir um namoro para evitar as especulações sobre suas sexualidades. Para fãs de “Derry Girls”, essa é uma ótima pedida. O longa tem como foco principal a amizade entre um menino gay e uma menina lésbica, e é impossível não se apaixonar pelos dois, contudo, também temos os dois explorando suas próprias vidas, romance e tudo isso com uma grande sutileza e cheio de coração.

Disponível na HBO Max.

4. Rua do Medo (2021) 

Se você é como eu e ama um bom filme de terror, um slasherzinho cheio de sangue, tenho não apenas um, mas três longas para o seu domingo. A trilogia “Rua do Medo” (“Fear Street“) foi um dos maiores acontecimentos de 2021 e não foi por acaso. Baseado nos livros de R.L. Stine, a produção acompanha um grupo de adolescentes que descobre que os terríveis acontecimentos que vem aterrorizando por gerações a cidade onde moram estão todos conectados, e eles são o próximo alvo. Com cada filme passando em um ano diferente, a trama é guiada pelo amor do casal Deena (Kiana Madeira) e Sam (Olivia Scott Welch) e spoiler: aqui nenhuma gay morre! E ainda temos final feliz!

Disponível na Netflix.

5. D.E.B.S. (2004)

Espero do fundo do meu coração que você, cara leitora, já tenha assistido “D.E.B.S.” pelo menos uma vez na vida. Ainda não assistiu? Pois pode parar agora mesmo já que acabei de escolher o filme que você vai conferir este domingo com a mozão. Não é por menos que esse é um dos maiores clássicos da história do cinema queer. A comédia de ação acompanha um grupo de adolescentes especiais que são treinadas para lutar contra o crime e devem enfrentar a maior vilã de todos os tempos: Lucy Diamond (Jordana Brewster). Angela Robinson sempre entrega o que as gays querem e tudo começou aqui, com o curta de “D.E.B.S.”, que, posteriormente, deu origem ao longa. Este é um verdadeiro comfort movie, com a proposta de ser uma sátira de produções de espionagem e ação, a trama consegue entregar um dos casais mais icônicos dos anos 2000 e merece ser visto várias vezes.

Disponível para aluguel e compra no Youtube/Google.

Revista LesB Out!


E aí, vocês vão conferir alguma dessas produções com a crush? Ou já tem alguma outra em mente? Conta para gente!

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Crítica | Brenda Lee e o Palácio das Princesas – um musical bibliográfico que vale a pena

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“Brenda Lee e o Palácio das Princesas” é um musical bibliográfico que conta a história da ativista transgênero, Brenda Lee. O filme é uma peça teatral, que foi adaptada para o audiovisual, e carrega muito das duas linguagens, mesmo com muitos diálogos a narrativa, não fica cansativo, já que intercala com músicas cantadas pelas próprias atrizes.

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O longa é gravado em uma espécie de galpão, que é dividido em cenários pequenos e com poucos objetos cenográficos, brincando com a imaginação dos espectadores. O cenário onde acontecem a maioria dos momentos musicais do filme, por exemplo, é feito com uma cortina de franjas que reflete a cor das luzes que estão sendo usadas na cena e isso faz a magia dessas cenas acontecer. 

Sobre a fotografia, é interessante perceber que vemos câmera fixa nos momentos de entrevista com a Brenda Lee, remetendo a linguagem documental, já em outros, temos a câmera bem solta acompanhando o andar das personagens, principalmente nas cenas musicais. As músicas de “Brenda Lee e o Palácio das Princesas” são um espetáculo à parte, sendo muito bem interpretadas pelas atrizes e com boas composições que compõem a narrativa. 

O longa tem três diretores diferentes, Zé Henrique de Paula, como diretor geral da obra; Laerte Késsimos, como direção audiovisual; e Fernanda Maia, como direção musical. Possuir três diretores em uma mesma obra, mesmo que em áreas diferentes, é um grande desafio, mas os três trabalharam bem juntos e conseguiram imprimir todas as linguagens que se propuseram a usar.

Brenda Lee foi uma figura real e muito importante durante a pandemia de HIV/Aids aqui no Brasil, inaugurando o Palácio das Princesas, a primeira casa de acolhimento para pessoas soro positivo na década de 80. Esse filme é uma grande homenagem a sua história e luta.

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É importante lembrar das pessoas que lutaram antes, para que, hoje, possamos existir mais livremente.

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Crítica | Morte Morte Morte – terror e comédia em uma narrativa cativante e desafiadora

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“Morte Morte Morte” (“Bodies Bodies Bodies”) é um filme que mescla os gêneros de terror e comédia, provocando tensão nos espectadores e risadas genuínas. Após um período afastada de seus amigos, Sophie (Amandla Stenberg) decide que ir à festa que estão organizando durante um furacão é uma boa oportunidade para se reaproximar e entender como está sua relação com a própria família. Quando a noite cai e o tédio começa a aparecer, Sophie propõe que joguem um jogo chamado Bodies Bodies Bodies.

Dirigido pela cineasta holandesa Halina Reijn, também responsável por “Instinto” (2019), e produzido pela A24, conhecida por filmes como “Pearl” e “Midsommar” o filme conta com as atrizes Amandla Stenberg e Maria Bakalova, interpretando Bee, namorada de Sophie. Além disso, o comediante Pete Davison também participa, interpretando David, um dos amigos de Sophie.

O roteiro segue uma narrativa cíclica, acompanhando a dinâmica do jogo Bodies Bodies Bodies, no qual os personagens encontram um corpo, gritam e começam a discutir sobre quem é o assassino. Utilizando áudios do TikTok e algumas discussões triviais, mas que são extremamente importantes para os personagens, o roteiro satiriza a geração Z, trazendo o tom cômico do filme. É um roteiro simples, mas eficaz.

LesB Indica | The Morning Show – uma produção brilhante e certeira

Com uma fotografia intrigante que utiliza lanternas, celulares e pulseiras neon como métodos de iluminação, o filme se torna ainda mais misterioso, deixando boa parte do que é visto na tela em completa escuridão. Para além da iluminação, uma cena que chamou bastante a atenção é aquela que ocorre dentro do carro, em que a câmera fica fixa no meio dos personagens e gira para mostrar a reação de cada um diante dos acontecimentos.

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Em “Morte Morte Morte”, Sophie é lésbica. No entanto, esse não é o ponto central da personagem. Ela é lésbica, está ciente disso, tem uma namorada e se sente confortável com sua identidade. A trama de Sophie e seus problemas não têm relação direta com sua sexualidade, e é muito interessante assistir a narrativas com jovens adultas sáficas em que o foco principal da trama não seja sua autodescoberta. São narrativas que mostram que temos uma vida para além de nossa sexualidade ou identidade de gênero.

O filme está disponível na plataforma de streaming da HBO Max.

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Crítica | Crush: Amor Colorido – uma comédia romântica que aquece o coração

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“Crush: Amor Colorido” é um filme de comédia romântica adolescente com gostinho de sessão da tarde. Nele acompanhamos Paige (Rowan Blanchard), uma adolescente lésbica que está tentando entrar para uma faculdade de artes. Entre amizades, desenhos e um crush enorme na garota popular da escola, Paige é obrigada a entrar para o time de atletismo e procurar quem é o artista cheio de trocadilhos que está pintando murais pela escola e pendurando suas artes por aí. Durante essa procura, Paige não só vai encontrar o amor, mas também uma nova forma de se expressar através da arte.

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Dirigido por Sammi Cohen e estrelado por Rowan Blanchard, Auli’i Carvalho e Isabella Ferreira, a obra está cheia de clichês da adolescência que a maioria de nós vivemos, as paixões platônicas, a falta de habilidade nos flertes e muitos gay panics. O filme foi lançado em 2022 pelo streaming Hulu e aqui no Brasil está disponível no Star+

“Crush: Amor Colorido” é um filme levinho, que acontece em um mundo utópico onde não existe homofobia e nenhum tipo de preconceito. A relação da Paige com os amigos e a mãe é cheia de amor e apoio, tanto que durante a produção, o melhor amigo dela apoia que ela converse com a paixão platônica dela e até a ajuda a dar o primeiro beijo. É lindo ver que Paige tem todo o apoio e afeto vindos da mãe. A relação das duas durante a trama é bem construída e gera muitas cenas cômicas com a mãe da Paige sendo a favor de que a filha tenha uma vida sexual ativa e protegida.

Tecnicamente, o filme não tem inovações, mas sendo uma produção direcionada ao público adolescente, não é isso que estamos procurando ao escolher assisti-lo. Com uma narrativa que conversa muito com desenhos, grafites e expressões artísticas, a direção soube dosar os momentos onde essas intervenções entrariam. 

Algumas das cenas que merecem sua atenção são as de passagem de tempo, que mesmo reciclando o que já foi feito antes, tem um Q de diferente. E principalmente, a cena de investigação na primeira festa, que tem uma montagem incrível que dá um ritmo diferente ao filme e flui junto com a narrativa.

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“Crush: Amor Colorido” é leve e dá para assistir quando estiver triste, feliz, quiser companhia para o almoço ou quiser assistir a uma comédia romântica fofinha. Um filme que, após os créditos, vai deixar você com o coração quentinho.

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Bombando