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Cinco blocos LGBTQ+ para curtir no Carnaval

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Carnaval é conhecido como a época mais “animada” do ano e como o Brasil é conhecido por essa festa tão linda, diversa e colorida, vamos listar cinco bloquinhos LGBTQ+ que arrasam, misturando glitter com resistência pelas ruas do país, porque a gente sabe que as vezes é mais seguro pular essa festa perto dos nossos.

RIO DE JANEIRO – Toco-Xona por Roberta Valentim

Com mais de 13 anos de história, o “Toco-Xona” é o primeiro bloco no Rio de Janeiro criado por mulheres lésbicas e representa a resistência e o empoderamento da comunidade LGBTQ+, criando um espaço seguro, diverso e vibrante. O cortejo, que acontece no domingo (23) de carnaval, promete levar mais de 15 mil pessoas as ruas.

RECIFE – Eu Acho é Pouco por Maria Izabelly Lopes

Bloco declaradamente esquerdista, o “Eu Acho é Pouco” foi fundado em 1976 por um grupo de amigos com alvo certo: a ditadura militar, massa né? É um dos blocos mais populares da cidade de Olinda.

Curiosidade: com o resultado das eleições de 2018, eleitores pró-Bolsonaro fizeram uma tentativa de boicote ao bloco, mas que não resultou em nada mais nada menos, uma coisa que pernambucano adora: MEMES. No final, o bloco desfilou pelas ladeiras de Olinda mais lotado do que nunca. Ninguém soltou a mão de ninguém nesse bloquinho.

BELO HORIZONTE – Garotas Solteiras por Roberta Valentim

Talvez um dos blocos que mais tenha crescido no Carnaval de BH e Inspirado na diva-mor Beyoncé, e batizado com uma elaborada tradução do seu hit “Single Ladies (Put A Ring On It)”, o “Garotas Solteiras” junta a música pop com a malemolência do carnaval, para fazer o chão tremer e mostrar que a rua é lugar de brilhar! Do pop ao funk, das novinhas às já consagradas, das nacionais às gringas: nosso bloco é dedicado às divas, seja qual for o estilo.

E esse ano o cortejo já esta marcado para a segunda, 24. Não Perca!

SÃO PAULO – Sai, Hétero Mimimi! por Melissa Marques

O bloco, que acontece na segunda de carnaval (24), nasceu em 2016 e foi um grande sucesso entre o público já em sua primeira edição. O nome “Sai, Hétero Mimimi” foi criado para deixar claro que é um evento para todos, desde que não haja nenhum tipo de preconceito.

A concentração começa ao 12h na rua Augusta e a programação conta com muito funk, pop e axé, sendo um dos blocos mais diversos para quem quer se divertir sem medo nesse carnaval.

SALVADOR – O Vale por Roberta Valentim

Comandado por Aline Rosa, o bloco que tem o nome baseado no próximo single da artista e aposta para o Carnaval, “Vale Tropical”, desfila no dia 22 de fevereiro, sábado de carnaval, no circuito Barra-Ondina, em Salvador.

Agora é só se planejar, e ir curtir essa festa que já é sinônimo de cor e alegria, do lado mais colorido da força! Aproveitem, mas não deixem de se hidratar hein 😉

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

ANNE+: O Filme e o relacionamento de Anne e Sara em uma nova fase

“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando