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5 Personagens LGBTQ+ em Séries de Super-Heróis

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Por Roberta Valentim

Os assim chamados Super-Heróis sempre foram um dos principais pilares da cultura pop/geek. Com um público cativo, as obras baseadas nesses personagens enchem salas de cinemas e trazem audiência para canais de TV. Mas nem tudo são flores, mesmo com um universo incrivelmente vasto, talvez por causa da resistência do público mais conservador, personagens LGBTQ+ ainda são raros em obras desse nicho. Felizmente, as coisas tem mudado e nos últimos anos estamos tendo a chance de ver um pouquinho mais de representatividade nas telinhas, sendo assim, citamos aqui 5 personagens femininas lésbicas ou bissexuais que dedicam um pouquinho do tempo a tentar salvar o mundo 😉

Runaways é uma série melhor do que você poderia imaginar

Sara Lance (Caity Lotz) – “DC’s Legends of Tomorrow”

Legends se tornou famosa em dar um lar para personagens mal aproveitados nas outras series do Arrowverse, e talvez o melhor exemplo disso seja Sara Lance. A personagem teve a ssexualidade revelada ainda “Arrow”, quando descobrimos sobre o romance complicado com Nyssa al Ghul (Katrina Law), mas que, exceto por isso, parecia servir apenas para alimentar os dramas entre Oliver Queen (Stephen Amell) e a irmã Laurel (Katie Cassidy), e por fim sendo o fator crucial que levou a última a se tornar a Canário Negro. Mas foi em Legends que Sara ganhou uma infinidade de novas camadas de personalidade quando teve espaço para brilhar como Capitã da Waverider e mesmo em meio ao caos das anomalias temporais, tivemos a oportunidade de vê-la se interessar por mulheres e homens, inclusive iniciando um relacionamento mais sério com Ava Sharpe (Jes Macallan). #Avalance

Alex Danvers (Chyler Leigh) – “Supergirl”

Ouso dizer que Alex Danvers sempre foi o coração de “Supergirl”, muito pela forma incrível que Leigh faz a personagem, mas a verdade é que nada nos preparava para o que estava por vir. A jornada de descoberta de Alex, que se aceitou lésbica ao perceber que estava apaixonada pela Detetive Maggie Sawyer (Floriana Lima) foi de longe um dos melhores momentos da série, e Chyler teve a performance aclamada por toda a crítica. Desde então vimos Alex se apaixonar, ter que se assumir para a família e amigos, se decepcionar, explorar a sexualidade e ter cada vez mais certeza daquilo que a faz feliz sem, é claro, deixar de chutar muitas bundas por aí.

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Anissa Pierce (Nafessa Williams) – “Black Lightning”

Se tem uma coisa que é mais forte que os poderes de Anissa, é a personalidade. Inteligente, bem resolvida e sempre muito vocal sobre os problemas da vizinhança, a filha mais velha de Jefferson Pierce a.k.a. Raio Negro (Cress Williams), descobre os poderes logo no início da série e, sob o nome de Thunder, não pensa duas vezes antes de começar a usa-los para trazer justiça e proteger o povo de Freeland. A sexualidade é confirmada logo no segundo episódio e durante a primeira temporada vemos ela sair de um relacionamento e se interessar por Grace Choi (Chantal Thuy).

Karolina Dean (Virginia Gardner) – “Runaways”

Quando foi anunciada a adaptação de “Runaways” para TV, um dos primeiros tópicos que deixaram os fãs apreensivos, era se a produção da Hulu, seguiria os quadrinhos e faria Karol Dean uma personagem LGBTQ+. Por favor, gente, o poder da menina é literalmente virar um arco-íris, NÃO TINHA COMO FUGIR! Enfim, a série não só manteve, como fez isso muito bem, mesmo com uma temporada curta, “Runaways” nos permitiu ver Karol se aceitar, receber apoio dos amigos e entender os sentimentos pela até então amiga Nico Minoru (Lyrica Okano). E gostaria de dizer que já estou ansiosa para ver o desenvolvimento deste possível romance na próxima temporada.

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Jeri Hogarth ( Carrie-Anne Moss) – “Marvel’s Jessica Jones / Demolidor / Punho de Ferro / Defensores”

Definitivamente o nome menos heroico desta lista, Jeri tem cadeira cativa nas séries da Marvel/Netflix e foi a primeira personagem lésbica a dar as caras no universo de live-action da Marvel. De caráter duvidoso, a personagem de Moss é uma poderosa advogada que é apresentada durante a primeira temporada de “Jessica Jones” ao contratar a investigadora para conseguir informações sobre a ex-esposa. Desde então, Jeri se manteve envolvida nas perigosas tramas e fez participações em “Demolidor”, “Punho de Ferro” e “Os Defensores”, sendo conectada a vários personagens e storylines destas series.

BÔNUS: Kate Kane / Batwoman (Arrowverse)

Há alguns dias a CW anunciou a participação da Batwoman no próximo e já tradicional crossover entre as series de super-heróis do canal. Judia, ex-militar e 100% dedicada a luta contra o crime, Kate é uma das poucas personagens LGBTQ+ a ter uma série de quadrinhos solo entre as grandes editoras, fazendo com que a introdução dela no universo de “Arrow” venha com uma mistura de hype e apreensão. Só espero que quando os episódios forem ao ar no final do ano, Kate possa ser considerada uma ótima adição a esta lista.

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*Roberta, 28 aninhos de pura série teen, filme de super heróis e música pop. Publicitária de formação, designer de profissão e entendida de cultura POP por paixão. Habitante do país Minas Gerais, mas que sonha em conhecer o mundo todo.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

ANNE+: O Filme e o relacionamento de Anne e Sara em uma nova fase

“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando