Ficha Técnica
Livro: A garota do aplicativo: quando rola uma química sem se ver…
Autor: Izzy Lee
Editora: Independente
Número de Páginas: 35
O livro “A garota do aplicativo: quando rola uma química mesmo sem se ver…” é um conto que, em poucas páginas, mostra como a conexão humana não é óbvia e imprevisível. A autora nos traz, Natália, Nati como gosta de ser chamada, uma garota que gosta de passar seus dias surfando em um aplicativo de encontros, o “ForGirlsOnly”. Ela se relaciona com mulheres em prazeres momentâneos em busca de alguma conexão mais profunda.
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Dias de encontros rasos, mesas de bares cheias de gente, copos e copos de cerveja, Nati se depara com um perfil incomum no aplicativo. Era uma menina que, aparentemente, também buscava por algo mais profundo. Sem nome, apenas com a inicial M. F. e com uma foto de perfil desfocada, a garota logo chamou a atenção da personagem principal, que deu um like mesmo não entendendo muito bem o porquê de estar fazendo isso.
No dia seguinte, a resposta veio: um match. E agora, ela tinha a missão de começar uma conversa com M. F., mas obviamente, não podia ser qualquer coisa, teria que ser um assunto envolvente ou no mínimo, algo que a pessoa misteriosa se interesse.
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Nati iniciou a conversa com a foto de seu gatinho e depois de um tempo de comunicação entre os animaizinhos das duas, elas ingressaram em uma conversa real em que contaram algumas poucas coisas sobre suas vidas e rolou até uma tentativa de marcar um encontro, mas M. F. desconversou e não quis.
Natália não entendeu, aliás ficou dias sem entender o porquê daquela menina ser tão intrigante em tudo. Querer sempre fugir de qualquer conversa mais pessoal ou qualquer encontro. Além disso, ela também não compreendia o porquê se sentia atraída por uma pessoa que nunca tinha visto e nem sabia o nome, mas seguiu tentando, pois, de alguma forma conversar com a outra preenchia seus dias que eram bem vazios.
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Depois de uma semana, ela jogou uma nova tentativa de encontro na conversa. A desculpa desta vez era mais elaborada, mas ainda assim não desceu como deveria. Revoltada de ter que passar o fim de semana em casa, ela aceitou o “não” da garota como um sinal de rejeição e resolveu que iria sair com a menina que estava conversando em paralelo, mas que não tinha dado muito importância.
Sem ligar muito para o que estava acontecendo ao seu redor, Nati observou uma pessoa, que aliás vinha observando há tempos naquele bar. A garota que sempre parecia feliz por algum motivo chamava sua atenção, deixava-a completamente fora de órbita admirando apenas a beleza e o sorriso, mas ela logo teve sua atenção desviada com a chegada do encontro. Elas conversaram, mas no final de tudo foi péssimo. Natália, então, voltou para casa na tentativa de falar com M. F. e deu tudo errado. A misteriosa tinha observado-a de longe e viu tudo que aconteceu naquela noite e qualquer chance das duas terem alguma coisa terminou ali.
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Conformada com o caos da situação e o fora que tomou, a menina foi par o bar de sempre, ao menos uma cerveja iria ser útil para distraí-la de tudo aquilo. Sentada sozinha com seu copo, Nati observou em volta e encontrou a mesma garota que observava há dias, mas agora parou para olhar com mais detalhes e começou a reconhecer o jeito, a tatuagem, o estilo… e de repente se tocou de quem era. Claramente era M.F, e como em um gesto impulsivo foi até ela. Como se fosse mágica, as duas se conectaram instantaneamente. Fosse pelo olhar, pela conversa ou por definitivamente nada, elas se encontraram em uma conexão forte. Era o que ela buscava desde o início e que na verdade já tinha até desistido. Aquela conexão foi inexplicável, mas tão profunda, que ela deixou a razão de lado e resolveu mergulhar fundo.