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No Diário (Out!) | Alguém sabe o que é o amor?

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Outro dia escrevi que ser especial é ser casa para que o outro possa ser quem é. Não é que eu tenha mudado de ideia, mas acho que vale um parênteses (que acabou virando outro texto). Ser casa para que o outro possa ser ele mesmo não significa engolir tudo goela abaixo. Se quem o outro é, fere quem você é… Se te machuca, sai dessa.

(Esse parêntesis, que virou texto, é sobre limites.)

A gente tem uma visão hollywoodiana de que o amor enfrenta tudo, um monte de besteira “em nome do amor”. É nessas que a gente fica ali regando uma planta que não dá flor. Esperando flor, mas é planta. Sabe?

Não é que planta seja necessariamente ruim, mas é planta, não é flor. O que eu quero dizer é: não confundamos abusos com esse conceito idílico que é o amor. Afinal, o que é? Alguém sabe?

Parece-me algo bom, mas tem gente que faz ser ruim. E dentre tudo que eu não sei sobre o amor, sei que é para ser bom. Até quando é ruim.

O amor é uma coisa que não vai caber nessas linhas.

Disso, eu tenho certeza.

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Então, não vem tentar me convencer que amor tem que doer, porque, meu amor… Eu não acredito. Mesmo achando que a maioria das pessoas tem um jeito bem esquisito de amar. Aí é sobre elas, não sobre o amor. Acho que colocaram naquela cartilha, lembra? Aquela que entregaram para gente desde cedo.

Ainda bem que rasgamos.

Ser especial é sim ser casa para que o outro possa ser quem é, mas se o amor destrói nossa casa, ele não é amor. Afinal, esse lar tem dono… E é VOCÊ, meu bem.

O amor é hoje, agora, a gente quem faz. E pode ser o que a gente quiser, mas tem que ser bom.

Combinado?

Rebeca Figueiredo é atriz, comunicóloga (UFMG) e aspirante à escritora. No universo das câmeras, é uma das idealizadoras do coletivo audiovisual Grilla! e vive a personagem Raphaela na websérie independente Magenta, da Linha Produções. A mineira, de Belo Horizonte, é apaixonada por séries, astrologia e política.

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Pro Mundo (Out!) | Hen Wilson – a força, o coração e a resistência em 9-1-1

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Henrietta “Hen” Wilson (Aisha Hinds) é uma supermulher. Mãe, esposa, paramédica e estudante de medicina. A única mulher, a única pessoa negra no batalhão, a única pessoa LGBTQIA+.

Tudo isso serve para descrever a paramédica Hen Wilson. Ela, desde o começo, é apresentada como alguém amigável, mas que todos respeitam. Não tem a pose de mãezona dos outros bombeiros do batalhão 118, mas todos já tiveram seu momento de acolhimento com ela. Ela sempre se mostra como uma grande amiga e uma pessoa com quem se pode contar. Seu melhor amigo, Chimney (Kenneth Choi), sabe bem o que é ter Hen ao seu lado nos melhores e piores momentos.

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Mas seu começo no batalhão não foi fácil. Ao entrar para o LAFD, antes de o batalhão 118 ser comandado pelo capitão Bobby Nash (Peter Krause), ele era liderado por um capitão extremamente preconceituoso chamado Gerrard (Brian Thompson). Hen era basicamente ignorada e rechaçada pelo capitão. Foi justamente nessa época que sua amizade com Chimney começou, porque ele também sofria com o preconceito do capitão.

Hen se posicionou e conseguiu que Gerrard saísse do comando do 118 e, assim, conquistou ainda mais o respeito dos colegas. Além de Chimney, Hen também é muito amiga da sargento Athena Grant (Angela Bassett). As duas se viram em um ponto em comum: duas mulheres negras fortes em lugares dominados por homens brancos. Então, precisavam demonstrar ser duas vezes melhores do que qualquer um. Athena apresentou a Hen um grupo de amigos socorristas que sofriam algum tipo de preconceito em seus distritos ou batalhões.

Na vida pessoal, Hen vive um casamento feliz e estável com Karen Wilson (Tracie Thoms), uma cientista de foguetes, e as duas são mães de Denny (Declan Pratt). Denny é biologicamente filho da ex-namorada de Hen, Eva, que acabou abrindo mão dos direitos parentais por conta do abuso de drogas. Karen sempre apoiou muito todas as decisões de Hen e aceitou também a adoção de Denny.

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Hen e Karen se conheceram através de um encontro armado por Chimney, que gostaria que a amiga conhecesse alguém legal, principalmente depois da relação turbulenta que teve com Eva. Apesar do casamento bem estruturado, as duas passaram por altos e baixos, como quando Eva reapareceu na vida de Hen e tentou tirar a guarda de Denny, causando uma ruptura no casamento de Hen e Karen, assim como quando as duas tentaram a adoção de uma nova criança. No final, acabou não dando certo, mas não porque as duas não eram adequadas ou algo assim, e sim porque a mãe biológica da menina conseguiu se reestruturar.

Outro momento marcante que Hen Wilson viveu foi um acidente: ao iniciar os estudos para a faculdade de medicina e conciliar com o trabalho intenso de paramédica, ela começou a se sobrecarregar. Então, acaba se envolvendo em um acidente por conta do cansaço, que termina em uma morte. Hen, então, abandona tudo e vai para uma espécie de retiro, onde cogita abandonar a carreira de paramédica, mas lá reencontra uma pessoa que a inspirou a seguir esse caminho.

LesB Indica | Prom Dates – um filme para rir, torcer e se emocionar

Hen volta para o LAFD e decide estruturar melhor seus horários para poder se cuidar e conciliar o trabalho com os estudos. Hen é, de longe, uma das melhores paramédicas do batalhão, e Bobby reconhece esse potencial, mas sabe que não pode dar mais funções a uma mulher que já está fazendo de tudo.

Hen Wilson é paramédica na série 9-1-1, que está atualmente em sua 8ª temporada, disponível na Disney+.

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LesB Indica | Prom Dates – um filme para rir, torcer e se emocionar

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Se você está em busca de uma comédia divertida e emocionante para assistir, “Prom Dates” (Dates de Formatura) é a escolha perfeita. Dirigido por Kim O. Nguyen, o filme segue a trajetória de Jess (Antonia Gentry) e Hannah (Julia Lester), duas melhores amigas que fizeram um pacto aos 13 anos para garantir que seu baile de formatura fosse inesquecível. Com a chegada iminente da faculdade, as duas estão determinadas a honrar essa promessa, apesar das mudanças que se aproximam.

Mas, apenas 24 horas antes do grande evento, seus planos perfeitos começam a desmoronar quando elas terminam com seus encontros. Em um último esforço para salvar a noite mais importante de suas vidas escolares, Jess e Hannah embarcam em uma corrida contra o tempo para encontrar novos parceiros e viver todas as suas fantasias de ensino médio.

Estrelado por Antonia Gentry, conhecida por seu papel como Ginny em Ginny e Georgia, e Julia Lester, de High School Musical: A Série, “Prom Dates” promete muitas risadas e momentos emocionantes.

Hannah é uma pessoa extremamente ansiosa e que assumiu ser lésbica há pouco tempo. A jovem luta para entender sua nova fase enquanto tenta manter a amizade com Jess. Enquanto isso, Jess vive uma batalha interna para não se importar tanto com a opinião alheia, por isso, a possibilidade de ir para o baile sozinha não existe. Isso colocará sua amizade com Hannah em risco.

O filme é uma mistura de momentos hilários e emocionantes, que captura a essência da amizade, dos desafios adolescentes e das expectativas em torno do baile de formatura.

Com personagens cativantes e uma história envolvente, este filme é imperdível para quem adora reviver os altos e baixos dos últimos dias do ensino médio. Prepare-se para rir, torcer e se emocionar com essa aventura.

Disponível no Star+, “Prom Dates” é a pedida certa para uma noite divertida com amigos ou para relembrar os tempos de escola.

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LesB Indica | Meu Bem – documentário conta uma linda história de amor

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O documentário “Meu Bem”, de 2022, mostra o dia a dia de Hetty e Jeanne, um casal de senhoras que vivem na Holanda, e que, apesar de toda fofura e cuidado, mostra a vivência das duas através do diagnóstico de Alzheimer de Jeanne. Desde pequenos gestos como comer até tomar banho e outras questões, Hetty é a responsável pelos cuidados de Jeanne, sendo muito reticente quanto à trazer um cuidador, pois sente como se estivesse traindo a confiança da esposa.

É possível notar, dentro dos diálogos, sutis pedidos para lembrança de Jeanne por parte de Hetty, através de músicas, livros, lugares e momentos. As duas estão juntas há 21 anos e na época do filme, Jeanne tinha 90 anos e Hetty 75 anos. A perda de memória e mobilidade inevitável faz com que as duas sempre estejam se declarando sobre estarem juntas até o último momento, mesmo que isso signifique estágios diferentes para as duas.

As músicas são os pontos importantes da história, desde “Non, je ne regrette rien”, de Edith Piaf, ou “She”, de Elvis Costello, onde as duas se lembram de histórias e dançam. É basicamente um terceiro personagem na história. Há momentos em que Jeanne também toca piano.

LesB Indica | Paixões Entrelaçadas – um filme sobre explorar sentimentos e se permitir senti-los

É palpável toda preocupação de Hetty em cuidar de Jeanne, que além do diagnóstico de alzheimer, também possui um tumor que está em tratamento. Podemos notar os momentos em que a memória escapa de Jeanne, mas, também, os de lucidez momentânea.

Vemos poucas produções que contam histórias de pessoas LGBTQIA+ na terceira idade e com vivências reais. O documentário de Eva van Barneveld foi lançado em 2022 e tem todo o cuidado de colocar quem está assistindo como um telespectador de uma linda história de amor e cuidado de duas senhoras muito resilientes.

O documentário “Meu Bem” está disponível no Globoplay e na Apple TV.

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