Outro dia escrevi que ser especial é ser casa para que o outro possa ser quem é. Não é que eu tenha mudado de ideia, mas acho que vale um parênteses (que acabou virando outro texto). Ser casa para que o outro possa ser ele mesmo não significa engolir tudo goela abaixo. Se quem o outro é, fere quem você é… Se te machuca, sai dessa.
(Esse parêntesis, que virou texto, é sobre limites.)
A gente tem uma visão hollywoodiana de que o amor enfrenta tudo, um monte de besteira “em nome do amor”. É nessas que a gente fica ali regando uma planta que não dá flor. Esperando flor, mas é planta. Sabe?
Não é que planta seja necessariamente ruim, mas é planta, não é flor. O que eu quero dizer é: não confundamos abusos com esse conceito idílico que é o amor. Afinal, o que é? Alguém sabe?
Parece-me algo bom, mas tem gente que faz ser ruim. E dentre tudo que eu não sei sobre o amor, sei que é para ser bom. Até quando é ruim.
O amor é uma coisa que não vai caber nessas linhas.
Disso, eu tenho certeza.
Review | Atypical – Quarta Temporada
Então, não vem tentar me convencer que amor tem que doer, porque, meu amor… Eu não acredito. Mesmo achando que a maioria das pessoas tem um jeito bem esquisito de amar. Aí é sobre elas, não sobre o amor. Acho que colocaram naquela cartilha, lembra? Aquela que entregaram para gente desde cedo.
Ainda bem que rasgamos.
Ser especial é sim ser casa para que o outro possa ser quem é, mas se o amor destrói nossa casa, ele não é amor. Afinal, esse lar tem dono… E é VOCÊ, meu bem.
O amor é hoje, agora, a gente quem faz. E pode ser o que a gente quiser, mas tem que ser bom.
Combinado?