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LesB Indica | A Favorita – filme premiado que merece sua atenção

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O filme “A Favorita”, dirigido por Yorgos Lanthimos (“O Lagosta”), retrata, em uma dramédia, a relação da Rainha Anne com duas de suas damas de companhia mais próximas: Sarah Churchill e sua prima, Abigail Marsham. Essa relação de poder e influência afetou tanto a rainha quanto as decisões cruciais relacionadas à guerra entre Inglaterra e França.

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Sarah (Rachel Weisz), a duquesa de Marlborough e confidente de longa data da rainha Anne (Olivia Colman), também cuidava de sua saúde e de questões políticas que a rainha não dominava, como encerrar a guerra ou lidar com o Parlamento. Além disso, Sarah era a única capaz de acalmar a rainha em momentos de raiva ou crises de gota.

Sarah e a Rainha também tinham um relacionamento que ia além das responsabilidades e conselhos políticos, pois eram amantes, o que fortalecia a influência de Sarah sobre a rainha. Sarah estava confortável nessa posição de poder até a chegada de sua prima, Abigail Marsham (Emma Stone).

Abigail é enviada por sua família para servir na corte após perderem todas as suas posses, começando literalmente do zero e subindo na hierarquia até alcançar a rainha, manipulando-a com a ajuda do Conde Mortimer (Nicholas Hoult), que deseja afastar Sarah da rainha para tomar decisões importantes.

Sarah e Abigail iniciam uma disputa para conquistar o favor da rainha, disputa que se torna evidente para a corte e também influencia as decisões políticas tomadas ali. Embora baseado em figuras históricas e eventos reais, “A Favorita” permite que o público imagine o que acontecia nos aposentos reais. O filme de 2018 recebeu dez indicações ao Oscar de 2019, sendo que Olivia Colman levou a estatueta de Melhor Atriz.

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“A Favorita” está disponível no Star+.

França, 25 anos, fã incondicional de Grey’s Anatomy. Mora em SP mas ama viajar. Viciada em livros de fantasia e romances policiais, espera um dia poder ter tempo de colocar a suas leituras e séries em dia.

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LesB Indica | Jane The Virgin – série com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes

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Já imaginou uma mulher latina e virgem, de uma família católica, de repente, aparecer grávida? Essa é a premissa de “Jane The Virgin”.

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Jane Gloriana Villanueva (Gina Rodriguez), que era virgem, acaba engravidando por uma inseminação por acidente e como se não bastasse o erro médico, ela agora estava esperando um bebê do seu chefe e ex crush de uns anos antes, Rafael Solano (Justin Baldoni). Jane, que tinha um namorado, Michael (Brett Dier), e que estava tudo bem para o casamento dos dois, tem sua vida virada de cabeça para baixo por conta desse “acidente”, além de todas as outras tramas que estão acontecendo ao seu redor.

A responsável pela inseminação incorreta é Luísa Alves (Yara Martinez), irmã de Rafael e ginecologista. Luísa estava em um relacionamento sério com uma outra mulher até que na noite anterior a inseminação, ela descobre que estava sendo traída. Ela é consolada por Rose (Bridget Reagan), sua “madrasta” , mas segue extremamente abalada.

No dia seguinte, ela vai trabalhar completamente aérea, sem prestar atenção no que a enfermeira falava. Em uma das salas estava Jane, para uma consulta de rotina e na outra estava Petra (Yael Grobglas), sua cunhada, esperando pela inseminação. Mas Luísa só percebe o erro após o atendimento de Jane, e aí já era tarde.

Luísa é processada por negligência médica e Rose vira sua advogada. Elas tinham uma história antiga e mesmo com todo envolvimento de Rose com seu pai, elas continuam uma relação de várias idas e vindas.

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Outra personagem relevante para a história é Petra Solano, a mulher que deveria ter sido inicialmente inseminada. Petra, então casada com Rafael, tem na gravidez a única oportunidade de salvar seu casamento e ainda se manter segura financeiramente. Seus esquemas eram em parceria com sua mãe, mas Petra tinha um passado que nem Rafael conhecia, envolvendo sua identidade.

Gina Rodriguez, em 2014, ganhou o “Globo de Ouro” de Melhor Atriz em Série de Comédia ou Musical e a série chegou a ser indicada como Melhor Série de Comédia ou Musical. As cinco temporadas atingiram 100% de aprovação no Rotten Tomatoes e estão disponíveis na Netflix.

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LesB Indica | Girlfriend and Girlfriend – filme com protagonista divertida e “emocionada”

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“Girlfriend and Girlfriend” é um filme de comédia espanhol que apresenta Zaida (Zaida Carmona), uma mulher com a vida amorosa bem confusa e que comete erros por gostar demais das pessoas. Apaixonada por cinema e por música, a protagonista parece estar mergulhada em seu próprio drama romântico enquanto tenta arrumar as bagunças que os amores deixam nela.

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Com idas e vindas, amores repentinos e desilusões, o longa, aos poucos, apresenta as outras personagens que farão parte da jornada de Zaida: Rocío (Rocío Saiz) é a melhor amiga de Zaida e está em um relacionamento sério (e monogâmico) com Lara (Alba Cros); e mais duas mulheres integram esse grupo: Aroa (Aroa Elbira) e Julia (Thais Cuadreny). Elas vivem na companhia umas das outras suprindo na amizade (às vezes, colorida) as dificuldades dos amores.

Zaida, a protagonista da história, tenta a todo custo superar sua ex, ela só não contava por quantas mulheres ela precisaria “morrer de paixão” para que isso acontecesse. A cada fase de “Girlfriend and Girlfriend”, ela encontra um novo “gosto de você de verdade” e, em um tom cômico, as histórias vão se desenrolando das melhores e piores formas.

Com direção e roteiro de Zaida Carmona, o longa é ambientado na Espanha, mostrando o dia a dia das mulheres com o contraste dos encontros noturnos nos “points” lésbicos da cidade. Com um grande foco nas artes, a história demonstra a importância da música, do cinema e das produções independentes para o grupo de amigas, pois, além do carinho, é a arte que as une e de certa forma, é o que desperta todos os sentimentos nelas.

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“Girlfriend and Girlfriend” vale a pena ser conferido, pois traz um tom cômico aos desencontros e as (des)paixões ao longo da vida. Retrata, sob o ponto de vista de mulheres lésbicas, as diferentes formas de amar e suas diversas intensidades. Com uma protagonista divertida e “emocionada”, e com duração de uma hora e meia, o filme é uma boa opção para se identificar e rir. A produção está disponível no Brasil pelo canal de streaming MUBI.

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LesB Saúde | Prevenção de ISTs para mulheres

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As campanhas divulgadas quanto a prevenção das infeções sexualmente transmissíveis (ISTs), que trazem informações importantes, acabam focando em um contexto heteronormativo, falando em geral de sexo entre homens e mulheres e ignorando a diversidade dos relacionamentos.

Mulheres LGBTQIA+ também podem contrair e passar ISTs, independente do gênero da pessoa que está se relacionando, e por isso precisamos pensar na sua saúde e nas possíveis formas de prevenção. Por conta disso, vamos discutir alguns métodos de prevenção a ISTs, para relações com pessoas com vagina ou para pessoas com pênis.

Vamos começar pelo método mais divulgado e muito importante, mas, que, de uma forma ou de outra, se relaciona com indicações heteronormativas: o preservativo “masculino” (ou para pênis), a famosa camisinha. A camisinha é o método indicado para a prevenção de ISTs ao se realizar sexo com pessoas com pênis, é fácil de ser encontrada em centros de saúde e em farmácias, e também evita gravidez. A camisinha também é importante ao se utilizar brinquedos sexuais, para a proteção local na qual o brinquedo está sendo usado, e quando houver o uso em uma outra pessoa (lembrando que neste último caso é importante a troca do preservativo para que a proteção realmente aconteça e não haja troca de fluidos). É possível, também, para uso em sexo oral, o corte do preservativo, para que ele se torne retangular – infelizmente um uso pouco prático.

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Mas existem métodos focados em pessoas com vagina? A resposta é sim, mas, infelizmente, eles são pouco conhecidos ou acessíveis. O primeiro, mais fácil de encontrar, pois existe a distribuição gratuita em centros de saúde e a venda em farmácias, é o preservativo feminino, indicado para sexo com penetração, mas possíveis para outros usos. Em seguida, pensamos em métodos barreira, como o uso de luvas de látex, vinil ou nitrílica (é possível encontrar em farmácias ou lojas de instrumentos de saúde) e o dental dam (acessório odontológico, que é um pedaço de látex retangular, que evita o contato direto com o local colocado, em geral indicado para uso na vulva ou ânus). Nos Estados Unidos foi liberado a venda e o uso de uma calcinha preservativa, para o sexo oral, que parece trazer inovação para a prevenção nas relações sexuais. No entanto, o produto ainda não chegou ao Brasil, sendo apenas possível comprar pelo site da empresa com pagamento em dólar.

Por conta dessa dificuldade de acesso aos métodos, é importante lembrar de outras formas que podem ajudar a prevenir as ISTs: o primeiro é a a realização da testagem de ISTs, pelo menos, a cada seis meses, e é possível conseguir de forma gratuita pelo SUS. Além disso, caso tenha qualquer situação fora do comum, como machucados, verrugas, dor, diferença em odor, procure um atendimento em saúde e evite ter relações sexuais.

Ainda nessa linha, a vacina de HPV é importante para que se evite câncer de colo de útero proveniente do Papilomavírus Humano, transmitido em relações sexuais. É possível conseguir pelo SUS dependendo da idade da pessoa e em clínicas privadas.

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Em momentos anteriores a relação sexual, pode se tomar o cuidado em manter as unhas curtas, para que não haja lesões, e a não escovação dos dentes logo antes do sexo oral, para que não tenha risco de ocorrerem machucados na boca que facilitem a entrada de algum vírus ou bactéria.

Para o momento das relações sexuais, citamos mais algumas prevenções: o primeiro é a lavagem das mãos. Além disso, o uso de lubrificante à base d’agua é importante, principalmente para práticas que tenham atrito.

Mesmo com dificuldade de acesso a métodos específicos para a nossa população, mulheres LGBTQIA+ podem e devem tomar cuidados para se prevenir contra ISTs, tornando suas relações mais seguras e cuidando da sua saúde de forma integral.

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