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Pro Mundo (Out!) | Korra – uma personagem resiliente

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“Avatar: A Lenda de Aang” apresentou ao mundo a história dos Avatares, pessoas incumbidas de trazerem o equilíbrio ao mundo, usando da manipulação dos elementos. O avatar ressurge por ciclos e 70 anos depois de Aang (D.B. Sweeney), surgiu na tribo da água do sul, um novo avatar: Korra (Janet Varney), a filha do chefe Tonraq (James Remar) e Senna (Alex McKenna). O surgimento desse novo avatar é retratado na animação “A Lenda de Korra”.

Inicialmente, quando somos apresentados a Korra, conhecemos uma jovem muito cheia de si, que diferente de Aang, que nasceu um dominador de ar e precisou aprender os outros elementos, ela já dominava água, fogo e terra e estava em busca de aprender a dominação do ar. Após sentir que já havia aprendido tudo o que deveria com o Lótus Branco (uma sociedade de poderosos criada para proteger o próximo avatar que viesse depois de Aang), Korra vai para a Cidade República, o centro do mundo naquela história.

Criada por Aang e seus amigos, dentro da Cidade República há um grande preconceito contra dobradores, o que é um verdadeiro choque de realidade. Korra começa a enfrentar seus primeiros desafios, pois seu gênio rebelde faz com que ela queira que todos a olhem e a venerem basicamente como avatar, mas não é o que acontece.

LesB Indica | A Festa de Formatura – um filme sobre luta por visibilidade e aceitação

Na cidade, Korra conhece Mako (David Faustino) e Bolin (P.J. Byrne), que são dobradores profissionais e competem com isso. Logo engata numa relação com Mako, apesar de Bolin nutrir algum sentimento por ela. Korra, por diversas vezes, é inconsequente, tirando várias pessoas do sério. Ela é agitada e quando tenta aprender a dobra de ar com Tenzin (J.K. Simmons), o filho de Aang e o único mestre dobrador de ar, ela mal consegue passar pelo exercício básico, pois exige concentração. Ela também conhece Asami Sato (Seychelle Gabriel), uma não-dobradora que é a herdeira das empresas Sato.

Inicialmente a relação de Korra e Asami é de rivais. Ambas geniosas, além das duas acabarem se relacionando com Mako durante a série, em momentos diferentes. Porém, rapidamente, elas superam suas diferenças e se tornam amigas.

Ao longo dos quatro livros nos quais se passa a série, Korra passa por diversos problemas e amadurece conforme os acontecimentos se desdobram. Por conta de uma luta que ocorre na segunda temporada, ela se torna a última a ter ligação com os avatares anteriores. Um dos momentos mais tensos acontece no livro três quando ela é envenenada para liberar seu estado Avatar para que o ciclo seja encerrado, porém com a ajuda de seus amigos, principalmente Asami e a sua família, ela consegue se livrar, mas não sem sequelas.

Fica subentendido durante um bom tempo o aprofundamento da amizade das duas, contudo, na última temporada ,vemos até um certo gay panic por parte delas. Neste momento da história, Korra aparece mais amadurecida, mais preocupada com tudo o que faz e procurando resolver seus enfrentamentos com mais diálogo e menos punho (isso é um alívio para Asami).

Korra passa a incluir Asami em todos os seus planos e no final da série, as duas vão juntas ao mundo espiritual. Na época, os criadores das personagens informaram que elas foram ter férias românticas no mundo espiritual.

Acompanhar a evolução de Korra, uma característica sempre se destaca: resiliência. Ela supera, luta e mesmo quando parece que nada mais vai dar certo, ela tem a ajuda de Asami, de seus amigos e da família para poder criar forças e superar.

LesB Saúde | Sexo, gênero e orientação sexual

Para além da série, nos livros que seguiram, elas possuem um relacionamento bem estabelecido e de conhecimento de todos. Korra e Asami são um dos primeiros casais de mulheres que foram confirmados como cânone e isso abriu porta para outras histórias iguais.

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LesB Indica | Prom Dates – um filme para rir, torcer e se emocionar

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Se você está em busca de uma comédia divertida e emocionante para assistir, “Prom Dates” (Dates de Formatura) é a escolha perfeita. Dirigido por Kim O. Nguyen, o filme segue a trajetória de Jess (Antonia Gentry) e Hannah (Julia Lester), duas melhores amigas que fizeram um pacto aos 13 anos para garantir que seu baile de formatura fosse inesquecível. Com a chegada iminente da faculdade, as duas estão determinadas a honrar essa promessa, apesar das mudanças que se aproximam.

Mas, apenas 24 horas antes do grande evento, seus planos perfeitos começam a desmoronar quando elas terminam com seus encontros. Em um último esforço para salvar a noite mais importante de suas vidas escolares, Jess e Hannah embarcam em uma corrida contra o tempo para encontrar novos parceiros e viver todas as suas fantasias de ensino médio.

Estrelado por Antonia Gentry, conhecida por seu papel como Ginny em Ginny e Georgia, e Julia Lester, de High School Musical: A Série, “Prom Dates” promete muitas risadas e momentos emocionantes.

Hannah é uma pessoa extremamente ansiosa e que assumiu ser lésbica há pouco tempo. A jovem luta para entender sua nova fase enquanto tenta manter a amizade com Jess. Enquanto isso, Jess vive uma batalha interna para não se importar tanto com a opinião alheia, por isso, a possibilidade de ir para o baile sozinha não existe. Isso colocará sua amizade com Hannah em risco.

O filme é uma mistura de momentos hilários e emocionantes, que captura a essência da amizade, dos desafios adolescentes e das expectativas em torno do baile de formatura.

Com personagens cativantes e uma história envolvente, este filme é imperdível para quem adora reviver os altos e baixos dos últimos dias do ensino médio. Prepare-se para rir, torcer e se emocionar com essa aventura.

Disponível no Star+, “Prom Dates” é a pedida certa para uma noite divertida com amigos ou para relembrar os tempos de escola.

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LesB Indica | Meu Bem – documentário conta uma linda história de amor

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O documentário “Meu Bem”, de 2022, mostra o dia a dia de Hetty e Jeanne, um casal de senhoras que vivem na Holanda, e que, apesar de toda fofura e cuidado, mostra a vivência das duas através do diagnóstico de Alzheimer de Jeanne. Desde pequenos gestos como comer até tomar banho e outras questões, Hetty é a responsável pelos cuidados de Jeanne, sendo muito reticente quanto à trazer um cuidador, pois sente como se estivesse traindo a confiança da esposa.

É possível notar, dentro dos diálogos, sutis pedidos para lembrança de Jeanne por parte de Hetty, através de músicas, livros, lugares e momentos. As duas estão juntas há 21 anos e na época do filme, Jeanne tinha 90 anos e Hetty 75 anos. A perda de memória e mobilidade inevitável faz com que as duas sempre estejam se declarando sobre estarem juntas até o último momento, mesmo que isso signifique estágios diferentes para as duas.

As músicas são os pontos importantes da história, desde “Non, je ne regrette rien”, de Edith Piaf, ou “She”, de Elvis Costello, onde as duas se lembram de histórias e dançam. É basicamente um terceiro personagem na história. Há momentos em que Jeanne também toca piano.

LesB Indica | Paixões Entrelaçadas – um filme sobre explorar sentimentos e se permitir senti-los

É palpável toda preocupação de Hetty em cuidar de Jeanne, que além do diagnóstico de alzheimer, também possui um tumor que está em tratamento. Podemos notar os momentos em que a memória escapa de Jeanne, mas, também, os de lucidez momentânea.

Vemos poucas produções que contam histórias de pessoas LGBTQIA+ na terceira idade e com vivências reais. O documentário de Eva van Barneveld foi lançado em 2022 e tem todo o cuidado de colocar quem está assistindo como um telespectador de uma linda história de amor e cuidado de duas senhoras muito resilientes.

O documentário “Meu Bem” está disponível no Globoplay e na Apple TV.

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LesB Indica | Paixões Entrelaçadas – um filme sobre explorar sentimentos e se permitir senti-los

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“Paixões Entrelaçadas” é um filme francês de drama e romance que se passa no interior da França. Conta a história de Bertie (Idella Johnson), Lene (Hannah Pepper) e Fred (Lucien Guignard), um trisal que viveu uma história significativa de amor, mas que ficou no passado. Lene amava Bertie e Fred amava Bertie, uma relação que, de certa forma, funcionava e ficava de pé, até o dia que não se sustentou mais. Então, o presente desse amor ficou apenas entre Bertie e Fred que se casaram e formam uma dupla famosa que canta pela cidade.

Depois de perder a mãe, Bertie entra em depressão e Fred acredita que a presença de Lene pode tornar as coisas um pouco melhores. O que ele não desconfiava é que, apesar de terem vivido um relacionamento, o tempo muda muito as coisas, fazendo com que ninguém mais tenha controle do que sente e do que pode acontecer. O reencontro das duas não sai como esperado por Fred e nem mesmo como esperado por elas.

Com roteiro e direção de Marion Hill, “Paixões Entrelaçadas” flerta com o drama, os ciúmes e a briga de egos. Quando Bertie provoca Lene e depois recua, faz com que Lene comece a se interessar por outra mulher e o clima na pequena cidade se torna difícil de sustentar, assim como a relação entre Bertie, Fred e a arte que eles compartilham.

Resenha | Temporada relativa – uma boa leitura de fim de tarde

O longa é ambientado entre a casa de Bertie e Fred e a vida noturna. Entre a desilusão com a vida, com a arte, com o amor e com a música, o longa retrata, em pouco mais de uma hora e meia, alguns aspectos do poliamor sem necessariamente responder perguntas, mas sim, levantar mais questões entre o trisal que existiu um dia e entre Bertie e Lene que, apesar de tudo, se amavam em dupla.

“Paixões Entrelaçadas” é sobre explorar sentimentos e se permitir senti-los. Vale a pena ser visto por tratar de um assunto complexo de forma casual, aproximando os personagens principais das questões que de fato existem em cada telespectador que assiste o filme. A produção estreou em agosto de 2021 e está disponível no Brasil pelo canal streaming Looke.

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