Estamos no mês da visibilidade lésbica e separamos cinco personagens que através de suas histórias ajudaram e ajudam as sapinhas a entender sua sexualidade.
1. Lucy Diamond – “D.E.B.S.”
Eu tinha apenas treze anos quando a bandida da Lucy Diamond (Jordana Brewster) roubou meu coração. Tudo que Lucy queria era roubar uns bancos e quem sabe arrumar uma namoradinha. Mas no fim, a criminosa mais procurada acabou se apaixonando pela mocinha. A personagem de Jordana se redimiu, largou a vida bandida e decidiu apenas planejar sua vida ao lado de Amy (Sara Foster), e não mais assaltar a bancos e museus.
Basta eu dizer “lírios” e “Nº 9” para que saibamos de que filme estou falando. “Imagine Eu & Você” é aquele longa-metragem que não importa quanta vezes assistimos, ele sempre vai dá aquele calorzinho no coração. Esse filme fez uma geração de sapinhas se apaixonar não só pela Rachel (Piper Perabo), mas pela florista Luce (Lena Headey). A personagem de Lena é super confortável com sua sexualidade e, a confiança dela fez com que muitas meninas e mulheres também se sentissem confortáveis. Sem contar que Luce conseguiu o que muitas de nós queremos: ficar com a garota no final do filme!
3. Trini Kwan – “Power Rangers”
O novo do filme dos “Power Rangers” trouxe para as telonas minorias que ficam invisíveis e oprimidas em nosso cotidiano, como é o caso da ranger amarela Trini Kwan (Becky G). Latina e lésbica, a jovem menina de Angel Grover, além de lidar com os conflitos da adolescência e com a possível não aceitação de seus pais por conta da sua sexualidade, Trini ainda tem que salvar sua cidade e o mundo. Mas apesar de tudo, ela não desanima e continua lutando, assim como muitas de nós!
Se você gosta de vintage lesbians e mulheres acima dos 40, Carol Aird (Cate Blanchett) é a sapatão perfeita para você. Carol é uma daquelas mulheres que você fica feliz só de respirar o mesmo ar. Elegante e de personalidade forte, a personagem da veterana Blanchett está em processo de divórcio quando conhece Therese (Rooney Mara). Apesar de saber que sua aproximação com a jovem poderia prejudicá-la judicialmente, ela continua se encontrando com a fotógrafa. No fim, o ex-marido descobre que as duas estavam juntas e utiliza essa informação em seu benefício. Depois de muito drama, Carol acaba abdicando da guarda de sua filha para finalmente viver a vida na qual ela podia ser ela mesma.
5. Megan Bloomfield – “But I’m A Cheerleader”
Apesar de ter estreado em 2000, “But I’m A Cheerleader” continua sendo um filme atual. A jovem Megan (Natasha Lyonne) sofre uma intervenção quando sua família e amigos percebem que ela não possui um comportamento heterossexual. O longa-metragem, de forma cômica, aborda a questão da “cura” da homossexualidade da jovem Megan. A senhorita Bloomfield é obrigada a viver situações que reforçam comportamentos heteronormativos com o propósito de curá-la. No fim, Megan é curada, mas não de sua homossexualidade, mas sim do preconceito que ela mesma sentia de si.