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No Diário (Out!) | A seguir: linhas frenéticas são uma amostra sólida de uma lua em gêmeos

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Para mim, fins de anos são assim: uma ceia de melancolia com pitadas de uma inebriante sensação de recomeço. Para beber, uma desesperadora garrafa de “vai começar tudo de novo”. A sobremesa é azeda e a gente ainda não decidiu se isso é bom ou ruim.

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Toc-toc

O amor bateu e eu deixei entrar.
Ela ficou tão à vontade que parecia que já era de casa.
E era mesmo.
De barraca.

Eu senti umas coisas estranhas aqui dentro.
Pensei em gases, mas era…
Amor.

Toc-toc

O amor bateu.
Até tentei abrir devagar
Mas quando vi os olhin…
Aqueles
Que sorriem
Deixei entrar

Deitou
Rolou
E ficou

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Para mim, amores são assim: uma ceia de melancolia com pitadas de uma inebriante sensação de recomeço. Pra beber, uma desesperadora garrafa de “vai começar tudo de novo”. A sobremesa é azeda e a gente ainda não decidiu se isso é bom ou ruim.

Mas é bom.
E é ruim.

Aí quando o ano vira, a porta abre e você vê os olhin mais sorridente sorrindo para você. Dá para acreditar? E eu mereço? Não sei direito, mas os fogos vão começar e eu odeio fogos, porque os cachorros odeiam fogos e Maria Fernanda, Agenor, Roger e Toquinho (às vezes) são tudo para mim.

DEZ
NOVE
OITO
SETE
SEIS
CINCO
QUATRO
TRÊS
DOIS
UM

Explodi
Pensei que eram fogos, mas era…
Amor.
Dá para confundir com tiro também, embora eu nunca tenha levado um.

Toc-toc

O vento veio de longe
Um lugar onde dá para ver o céu
De todo lugar
Bateu de leve e trouxe um amor calminho
Do tipo avassalador

Te amo te amo
Eu disse sem medo
Como ela me ensinou
Te amo te amo
Não consegui mais parar

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No ano que vem, vou plantar amor para ver no que dá.

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