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LesB Saúde | Como (a falta) de representatividade influencia a autoestima de pessoas negras e LGBTQIA+

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Como sabemos, 20 de Novembro é considerado nacionalmente o Dia da Consciência Negra. Infelizmente, tratando especificamente no contexto do Brasil, o racismo ainda se encontra muito presente na vida das pessoas negras. Como se dá a realidade da saúde mental de pessoas negras na atualidade junto com a vivência de também serem LGBTQIA+? Como (a falta) de representatividade influencia a autoestima destas pessoas? Esse texto, resumidamente, tem esse objetivo.

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Quando assistimos um filme, sendo este de ficção ou realidade, por vezes acabamos nos apegando ao personagem principal e queremos sentir um sentimento de identificação. Esse senso de pertencimento acaba tendo um sentido único quando nos percebemos enquanto parte de uma “minoria” que raramente é representada nos cinemas e na mídia sem um estereótipo negativo. 

Tratando-se de situações da vida real, a importância de se sentir representado ao ver uma pessoa negra LGBTQIA+ ocupando um espaço de referência é significativo. Na mídia tal importância também é presente, já que por muito tempo ao longo da história essa população foi, e hoje em dia ainda é, retratada em papéis que visibilizam apenas fatores negativos, estereotipando tais ações.

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Crescer vendo essa realidade pode afetar a nossa saúde mental de muitas formas, já que a falta de pertencimento e de uma referência positiva pode aparecer em nós como por exemplo na falta, e até receio, de se construir experiências afetivas com os nossos. O processo de se entender e descobrir com as ambas vivências tratadas aqui é árduo, mas no fim deve ser motivo de orgulho.

Visibilizando produções que contribuem positivamente para serem referências no quesito de representatividade, existe uma lista não muito extensa, mas, felizmente, já existem algumas que representam essa realidade. Iniciado esse processo de construção, tais já significam uma mudança para as próximas gerações. Um dos filmes que contribuem nesse sentido é Rafiki, em que, inclusive, é retratado o amor de uma forma não completamente sexualizada, sendo este último ponto uma problemática a ser discutida nas produções visuais em que retratam relacionamentos entre mulheres.

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