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LesB Indica | Everything Sucks – série leve que vale a pena

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“Everything Sucks”, lançada em 2018, é uma série de comédia dramática criada por Ben York Jones (“Loucamente Apaixonados”) e Michael Mohan (“Save The Date”). A produção é ambientada na década de 1990 e apresenta os dilemas da vida dos adolescentes no ensino médio.

Centrada na vida dos estudantes da Escola Boring High, no Óregon, acompanhamos um grupo de desajustados integrantes do Clube de Audiovisual e do Clube de Teatro. Luke (Jahi Di’Allo Winston), é um garoto tímido, que decide produzir um filme de ficção cientifica ao lado dos seus amigos, McQuaid (Rio Mangini), um geek pessimista e Tyler (Quinn Liebling), um adolescente imaturo.

Luke se apaixona por Kate Messner (Peyton Kennedy), a filha do diretor e estudante do segundo ano, que integra o Clube de Audiovisual. Kate é órfã de mãe e mora apenas com seu pai, apesar de terem um relacionamento sólido, não se sentem à vontade para falar sobre sentimentos. Além disso, a personagem de Kennedy está no processo de descoberta da própria sexualidade e está desenvolvendo sentimentos por Emaline Addario (Sydney Sweeney), integrante do Clube de Teatro. Ela, no entanto, namora seu colega Oliver Shermerhorn (Elijah Stevenson).

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“Everything Sucks” apresenta uma narrativa nostálgica e cativante. O retrato das dores e delícias da adolescência é um acerto da série que conquista, principalmente, pela personagem da Kate Messner e a descoberta da sua homossexualidade. Além dela, a Emaline é outro acerto, tendo em vista que a rebeldia da personagem apenas se trata de uma “casca” para esconder sua bissexualidade.

A série, infelizmente, foi cancelada com apenas uma temporada e está disponível na Netflix. Ela possui 10 episódios de aproximadamente 25 minutos. Mesmo que “Everything Sucks” tenha apenas esses episódios, a produção se revela apaixonante e sem grandes dramas, seja pelo relacionamento das garotas ou a história leve que pode ser consumida em poucas horas.

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