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Crítica | Tiro Certeiro (Heart Shot) – curta-metragem certeiro e alucinante da Netflix

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[Contêm Spoilers]

Vamos falar sobre curta-metragem? No mês passado, a Netflix lançou o curta “Heart Shot”, traduzido como “Tiro Certeiro”, um filme de 19 minutos escrito por Lauren Ludwig e dirigido por Marielle Woods. A produção conta a história de Nikki (Elena Heuzé) e Sam (Nia Sondaya), duas garotas lésbicas, que estão no último ano do Ensino Médio, e vivem um romance escondido, além de possuírem vidas completamente diferentes.

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Samantha ou Sam, como é chamada, é uma garota aplicada, estudiosa e que vive dentro dos padrões sociais, a certinha e a responsável com um núcleo familiar dentro dos padrões, como uma família correta. Já Nikki é uma garota que vive a base de ações perigosas, possui uma arma de fogo e segue a sua liberdade. Uma garota descolada, com uma vivência completamente distinta a da outra e um instinto de proteção muito grande, e que está atenta em todos momentos. 

De início é vendido uma história de amor adolescente, cheia de afeto e cuidado. Com takes muito precisos e sensíveis, vemos a sutileza de toques, olhares e conexão entre o casal: planejando um futuro juntas, e as próximas duas semanas, devido ao fato de que a mãe de Sam estar viajando e ter deixado a casa somente para ela.

Após um cara estranho pedir uma informação a Nikki, começamos a vê-la agindo de modo mais cauteloso, e até o momento o que nos intriga é que a adolescente sempre dá a entender que tem uma família problemática, com grandes complicações em casa sem nunca chegar a fundo e explicar os motivos. A partir disso (da informação solicitada), Nikki decide fugir, escondendo a verdade sobre a sua vida e origem.

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É quando nos deparamos com a maior reviravolta inesperada em “Tiro Certeiro”. Um número de pessoas começam a aparecer na casa, atirando para cima de Nikki, e assim, descobrimos que ela é uma atiradora treinada e fugitiva. Uma cena tão pulsante e claustrofóbica, com um peso na sonoplastia tão bem colocada que complementam de modo certeiro o ápice do curta, mudando todo o direcionamento construído pelas nossas mentes até aquele momento.

Nikki está fugindo da sua família, que não sabemos se são uma gangue, uma máfia, por aí vai. Apenas é introduzido que eles vieram pegá-la de volta, e que sua mãe mandou dar um aviso, em modo de agressões físicas através de uma luta corporal com sua irmã Ty (Bethany Curry).

O medo e a dúvida são estampados no rosto de Sam, que pensava apenas que a Nikki era a sua namorada com problemas familiares e não imaginava as proporções desses problemas. O mais intrigante é que passamos passa a produção inteira questionando e terminamos sem saber a história de Nikki, o que resta de conhecimento é que ela é de uma família perigosa, que voltou atrás dela. Mas o motivo pelo qual ou quem são? De onde ela vem e o que fazem? Fica o mistério.

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Quando começamos a assistir associamos o título, “Tiro Certeiro”, a uma possível morte, um tiro por ciúmes, quem sabe. E o o que surpreende é que a alusão refere-se à família de Nikki pegar a pessoa com quem ela mais se importa, neste caso, Sam. O que fará com que a Nikki inicie sua busca por ela, indo atrás da sua família. Ou seja, o tiro certeiro para que Nikki retorne a sua família.

Um adendo é a importância de parabenizarmos uma produção tão explosiva e majoritariamente feita por mulheres. E aí, você que assistiu, o que pensa do final? Acredita que ela foi sequestrada, morta ou que possa ter fugido atrás de alguma ajuda? Conta para gente!

Bombando

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