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Pro Mundo (Out!) | Cosima Niehaus e a representação positiva dentro do gênero sci-fi

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Estamos em 2021 e ainda é difícil ver grandes representações de mulheres cientistas protagonizando séries de sci-fi, por isso, “Orphan Black” (2013-2017) foi uma série tão importante.

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Cosima Niehaus (Tatiana Maslany) é uma daquelas personagens de apego fácil: logo de cara, já é quase óbvio que vamos gostar dela. A nerd tímida que aparentemente é a ligação entre os clones e que está buscando a resposta mais racional para o que ela e suas “irmãs” estão passando.

Contêm Spoilers

Cosima é quem mantém o contato de Katja Obinger e repassa as informações para Beth Childs, além de ter sido abrigada por Allison Hendrix. O que todas elas têm em comum: são clones. Ao conhecerem Sarah Manning, veem nela um caminho para respostas sobre sua própria existência. Cosima procura as respostas científicas para a doença que a acometeu, doença essa que tem cunho respiratório e já matou outras clones. Mesmo assim, ela também é aberta a outras visões, como os sonhos premonitórios de Kira (Skyler Wexler), filha de Sarah. Ela é uma apaixonada por ciência, leva uma concha com a proporção áurea tatuada no corpo, vários adesivos de DNA no seu notebook, além de ficar completamente empolgada ao falar de pesquisas.

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Cosima, assim como Sarah, é uma das clones que mais se arrisca, enfrentando as situações em busca das respostas. É ela que vai ao Instituto Dyad (lugar de origem dos clones) procurando por arquivos e testando a si e as suas irmãs. É ela quem enfrenta sua monitora, Delphine Cormier (Évelyne Brochu), após descobrir a verdade sobre sua identidade. É ela quem quebra a sequência genética das clones e descobre que elas são propriedade da DYAD. Cada clone possui um código de identificação e o de Cosima é 324B21.

Relacionamentos

Cosima Niehaus é muito amorosa com todos ao seu redor. Diferente das outras clones, ela tem uma relação muito boa com seus pais adotivos, apesar de morarem longe. Ao começar seus estudos de especialização em Biologia Evolutiva, em Minnessota, ela conhece Delphine Cormier, uma cientista que vive orbitando sobre os projetos de Cosima. Em dado momento, as duas começam a criar um relacionamento mais íntimo (#COPHINE!) com diversas idas e vindas, já que Delphine, no começo, trabalha para aqueles que querem tratar as clones como ratos de laboratório, mas depois de conhecer e se apaixonar pela personagem de Maslany, passa a atuar como uma “agente duplo”. Cosima também tende a amizades fáceis: com Scott, seu colega de laboratório no DYAD, que mesmo com poucas informações, se dispõe a ajudá-la, assim como, suas irmãs; com Felix (Jordan Gavaris), irmão adotivo de Sarah, que também a ampara nos momentos em que sua doença está bem avançada;

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Cosima também tem uma ótima relação com seus sobrinhos, especialmente com Kira, a quem ajuda quando essa se torna “fonte” pra cura das Clones Leda.

Tatiana Maslany deu vida a diversas personagens na série e de formas completamente diferentes. Ela falava que cada uma tinha uma trilha sonora e que Cosima era regada a muita música eletrônica. Era uma personagem completamente aberta, estilosa, fugindo aos estereótipos de personagens femininas na ciência.

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Cosima Niehaus teve seu nome em homenagem a consultora científica da produção. E após o término da trama, ela ainda apareceu nos quadrinhos e na série de áudio que se passa sete anos depois dos eventos da série da TV. Nela, ela está casada com Delphine e ainda está em busca das outras clones espalhadas pelo mundo, ajudando-as a se curarem da doença que atinge a todas depois de ter criado o tratamento genético que curou a si mesma.

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