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Review | Tudo Igual… SQN – Primeira Temporada

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“Tudo Igual… SQN”, primeira série original brasileira do Disney+, é inspirada no livro “Na Porta ao Lado” da autora Luiza Trigo. Lançada em maio deste ano, a produção acompanha a história de Carol (Gabriella Saraivah) e suas amigas enfrentando desafios típicos da adolescência.

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Carol é filha única e órfã de pai, sendo muito ligada a mãe, Beth (Miá Mello). Com personalidade fortíssima, ela vê sua vida sair dos trilhos quando sua mãe a avisa que vai se casar com seu namorado, e ele e seu filho irão se mudar para morar com as duas. Desta maneira, a adolescente começa a vivenciar sentimentos contraditórios e tenta aprender com seus erros.

Além da protagonista, acompanhamos a vida de mais quatro adolescentes: Beta (Ana Jeckel) é a mais velha e a mais madura das meninas. Ela vem de família rica e tem muita independência, já que seus pais passam a maior parte do tempo fora de casa. Ela é amiga de infância da Carol e, ao longo dos episódios, enfrentam desafios que podem acabar com a amizade das duas.

Trix (Duda Matte) vem de uma família amorosa e acolhedora, o que a tornou carinhosa e acolhedora com seus amigos. Ela tem o sonho de morar no exterior e estudar Cinema, porém, é bastante insegura com seus projetos. Amanda (Clara Buarque) é a melhor amiga da Trix, sendo o seu total oposto. Espontânea e hiperativa, ela quer aproveitar todas as delícias da adolescência, o que lhe proporciona problemas com garotos. Ela só tem um lema: “figurinha repetida não completa álbum”.

Por fim, tem a Pri (Guilhermina Libanio), que entrou no grupinho recentemente e já conquistou o coração de todas. Ela vive uma realidade completamente distinta das outras garotas, sempre demonstrando apoio as questões ambientais e humanitárias. Além disso, ela é uma personagem LGBTQIA+ assumida e em momento algum, tem a sexualidade questionada.

Revista LesB Out!

“Tudo Igual… SQN” possui um piloto fraco, que não estimula o espectador a continuar assistindo a série, porém, se você der uma chance, a história da produção pode te fisgar. Com o conteúdo voltado para o público teen, apresenta cenas cotidianas da adolescência, tais como emoções nunca exploradas, primeiros amores, amizade e outros.

Apesar da protagonista tornar a produção exaustiva, as outras adolescentes dão um show e entregam tudo o que uma produção teen deveria: histórias de amadurecimento, romances inocentes, embates com os pais e muito mais. Trix é uma personagem que se destaca, pois ela apresenta conflitos naturais da adolescência: tem dificuldades de se impor e muitas vezes acumula inúmeras atividades e, eventualmente, não dá conta de todas elas, simplesmente pelo fato de não conseguir “dizer não”.

“Tudo Igual… SQN” é uma série que possui potencial para trazer uma segunda temporada incrível, se conseguir trabalhar melhor os diálogos construídos e saber distribuir algumas cenas que, por muitas vezes, se estendem por tempo demais. Entretanto, por se tratar de uma produção voltada para o público mais jovem, ela conquista por causa do elenco diversificado e pelos temas que aborda de forma adequada e responsável.

Além disso, a narrativa retrata a sexualidade da Pri de forma natural e direta, o que é essencial para adolescentes dessa idade estarem presenciando, como também tem outra personagem em destaque questionando seus sentimentos e sua sexualidade.

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“Tudo Igual… SQN” está disponível no serviço de streaming do Disney+ e possui 10 episódios de aproximadamente 40 minutos.

LesB Nota
  • Roteiro
  • Direção
  • Personagens
3.5

Sinopse

“Tudo Igual… SQN” acompanha Carol em um momento que passa por mudanças importantes em sua vida. Por um lado, deve lidar com o casamento de sua mãe com o novo namorado e a iminente convivência com o filho dele. Por outro lado, inicia seu primeiro namoro e começa a viver inesperadas situações com suas amigas de longa data, que põem à prova a amizade. Assim, enfrenta desafios típicos da adolescência, vivenciando sentimentos nunca antes explorados e aprende que o primeiro passo para ser feliz é conhecer a si mesma e respeitar seus próprios sentimentos, apesar de muito erros serem cometidos ao longo do caminho.

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