O episódio desta semana mostrou um pouco mais de como Kate Kane está lidando e [literalmente] se adaptando a vida de Batwoman. Seu lance com a Reagan (Brianne Howey) que tinha tudo para dar certo foi por água abaixo devido a vida de vigilante que Kate agora leva, o que é uma pena porque eu gostei da personagem e sua vida no topo dos prédios tomou uma nova perspectiva.
A vilã da semana foi a Magpie (Rachel Matthews) uma grande ladra de joias que vem causando problemas para a parte rica e privilegiada de Gotham. Até agora acredito que ela tenha sido a vilã que mais deu trabalho a Batwoman (com exceção de Alice, claro), mas graças a sua perseguição, Kate conseguiu perceber alguns aspectos da sua nova vida e ajustar alguns detalhes na sua jornada de heroína.
Kate ainda está muito inserida na sombra do Bruce, principalmente por escrever para ele todos os dias e por ter que adaptar os apetrechos do Batman para ela. Seu primo, mesmo estando longe, serve como um certo mentor para ela, mas chegara aquele momento onde ela irá precisar deixar ele de lado e seguir os seus próprios passos e eu espero que esse momento chegue logo.
Já nas profundezas da cidade, Alice conseguiu “desmascarar” um segredo que Catherine vinha carregando a sete chaves por anos. A madrasta de Kate, na época em que Beth estava desaparecida, foi a responsável por comprar todos que pode para fingir que a filha de Jacob estava morta, com a intenção de aliviar os sentimentos dele e de sua filha. Claro que o pai de Kate ficou muito chateado com isso e o casamento deles pode estar em risco.
Enquanto isso Kate criou uma nova dinâmica com Mary, já que a Batwoman precisou de suas habilidades para cuidar do namorado de Alice, que ainda estava sob sua custódia, para poder saber mais sobre o plano dela. Mary é uma ótima personagem que precisa de um pouco mais de destaque, e talvez essa dinâmica com a heroína da cidade irá dar esse tempo de tela extra para ela.
“Batwoman” ainda está engatinhando, mas é uma série até que boa. Vejo muitas semelhanças com o início de “Arrow” o que pode não ser tão bom a longo prazo, mas nunca vou me cansar de dizer o quanto é ótimo ter uma super heroína out and proud liderando uma série solo. Parabéns, CW!