“Nunca Fui Santa” é o título em português do filme “But I’m a Cheerleader” que traz Natasha Lyonne como a protagonista Megan, uma estudante do ensino médio que vive sua vida normal como líder de torcida namorando um jogador do time. Tudo parece bem na vida da menina, até que seus pais, amigas e namorado começam a questionar certas atitudes dela.
Todo mundo acha que está tudo errado com a menina, exceto ela. Megan não gosta de beijar o namorado, não tem a foto de um cara para ficar admirando, mas sim de uma mulher. Os pôsteres no quarto? Todos de artistas mulheres. Só que para ela estava tudo normal. Na cabeça de Megan isso não a fazia diferente de ninguém porque ela achava que todo mundo pensava do mesmo jeito. Ela teve essa ideia quebrada quando sofreu uma intervenção e foi mandada para um tipo de reabilitação de homossexuais.
Com o conceito de mandar gays e lésbicas para um lugar onde eles ficam reunidos com outros gays e lésbicas, os pais da adolescente pensaram que estavam a encaminhando para um espaço de cura. Só que as coisas começam a sair um pouco dos trilhos quando ela se descobre completamente e entende que não há nada de errado, não existe nada que precise ser curado.
Escrito por Brian Peterson e Jamie Babbit e com direção de Jamie Babbit, o longa-metragem trata, em uma mistura de comédia com um pouco de seriedade que a história precisa, de assuntos como homossexualidade, estereótipos e papéis de gênero em plena virada de 1999 para 2000 e vale a pena ser conferido, pensado e repensado.