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Freeform e o conteúdo LGBTQ+

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O canal Freeform, antiga ABC Family, é uma rede de televisão americana da ABC e nos últimos anos, trouxe algumas mudanças no que diz respeito a representatividade LGBTQ+ nos programas de TV.

Tudo começou lá em 2010, (ainda chamada de ABC Family) com a série “Pretty Little Liars”, quando uma das protagonistas, Emily Fields (Shay Mitchell), se assumiu para o mundo como lésbica e para melhorar, na última temporada finalmente conseguiu se casar com seu crush suprema par romântico Alison Dilaurentis (Sasha Pieterse).

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Avançamos alguns anos, e BOOM, em 2013, o canal lança mais uma produção e desta vez a trama acompanha a família Adams-Foster, composta pelas mães Stef Foster (Teri Polo) e Lena Adams (Sherri Saum) e seus filhos, mais conhecida como “The Fosters”. Com cinco temporadas, o seriado foi um drama familiar que tratou de diversos temas polêmicos e importantes, como sistema adotivo, racismo, transexualidade, casamento igualitário, sexualidade na adolescência e vários outros.

Em 2016 ocorre uma mudança drástica, o canal muda de nome para Freeform, afirmando que o nome antigo (ABC Family) e estilo da emissora não mais condiziam com a sua identidade (coincidentemente ou não com o mesmo ano da morte de Lexa (Alycia Debnam-Carey), em “The 100”). Sempre voltado mais para programas adolescentes, conseguiram aumentar no seu catálogo séries com mais personagens LGBTQ+, dentre as finalizadas estão títulos como “Shadowhunters” (2016 – 2019) e “Famous in Love” (2017 – 2018).

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Atualmente, a Freeform conta com quatro produções com mulheres lésbicas ou bissexuais, sendo elas: “The Bold Type”, “Grown-ish”, “The Perfectionists” (spin-off de “Pretty Little Liars”) e “Good Trouble” (spin-off de “The Fosters”).

Além disso, Kat Edison (Aisha Dee), uma das protagonistas de “The Bold Type”, quebra diversos muros e preconceitos ao longo das temporadas para se afirmar e se auto conhecer, pois só descobre sua atração por pessoas do mesmo sexo após conhecer Adena (Nikohl Boosheri), uma fotógrafa muçulmana. O programa de TV abre espaço para falar sobre sexualidade (dentre outros assuntos importantíssimos como porte de armas, racismo, aborto e etc) e segue tratando a representatividade LGBTQ+ sem cometer erros.

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A caminhada da emissora em aumentar a quantidade de personagens LGBTQ+ em papeis regulares se torna cada vez maior e mais importante, e esperamos que daqui a alguns anos, a representatividade seja tão alta que não precisaremos mais ficar contando.

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