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Cinco séries “antigas” que possuem representatividade sáfica

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É evidente que o número de produções com personagens sáficos vêm crescendo cada vez mais, e a preocupação com a criação e desenvolvimento desses personagens LGBTQIA+ é sempre um ponto a ser discutido. Entretanto, algum tempo atrás não havia tantas boas histórias que explorassem casais sáficos com responsabilidade, e diante a falta de escolha, tivemos que consumir muitos filmes e séries de gosto duvidoso.

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Ainda assim, é interessante conhecer essas tramas que tentaram apresentar alguma representação de mulheres sáficas, mesmo que de maneira duvidosa. Pensando nisso, listamos cinco séries “antigas” que possuem representatividade feminina LGBTQIA+.

1. “Lost Girl

Uma série de fantasia que explora a existência de seres mágicos e mitológicos entre os humanos, tendo como protagonista a personagem Bo (Anna Silk) que, por ter sido criada entre os humanos, não sabia que era uma Súcubo, um ser mitológico que se alimenta de energia sexual. Após descobrir essa sociedade escondida, e sua real identidade, ela passa a viver o conflito entre seu lado humano e o sobrenatural, que pode ser representado bem nas suas relações, já que fica dividida entre Lauren (Zoie Palmer) a médica humana, e Dyson (Kristen Holden-Ried), o policial lobo.

2. “Rookie Blue

A história explora as vivências de cinco jovens policias que buscam sucesso e promoções dentro da corporação, deixando evidente que nem todo treinamento que tiveram é o suficiente para saberem lidar com esse mundo e evitar os erros cometidos, de modo que suas escolhas, assim como suas relações pessoais, irão definir que tipo de policiais se tornarão. Um desses cinco jovens é Gail Peck (Charlotte Sullivan) que se descobre e se apaixona por uma patologista forense chamada Holly Stewart (Aliyah O’Brien).

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3. “Eu que amo tanto

A única série brasileira da lista foi baseada no livro homônimo de Marília Gabriela e exibida dentro do Fantástico. “Eu que te amo tanto” possui enredos que buscam mostrar que a paixão cega e a necessidade de se estar com a pessoa, haja o que houver, podem transformar vidas em tragédia. Uma das histórias contadas é de Angélica (Marjore Estiano), que larga tudo para se envolver em uma relação com Cristiane (Paula Burlamaqui), que precisa lidar com o ciúme doentio de Angélica em relação a sua ex-mulher.

4. “Lip Service

Possui uma narrativa que lembra “The L Word”, afinal, acompanha a vida de um grupo de amigas sáficas, na casa dos vinte anos, na Escócia, explorando suas relações, dramas, mentiras, sexo e amor. Com foco em Frankie (Ruta Gedmintas), uma fotógrafa que se mudou para os Estados Unidos, e após dois anos se vê obrigada a voltar para casa diante da morte de sua tia, mas retornar também significa reencontra Cat (Laura Fraser), e a bagunça que ficou entre elas.

South of Nowhere: série pioneira em representação LGBTQ+ para adolescentes

5. “South of Nowhere

“South of Nowhere” foi uma série pioneira em representação LGBTQIA+ para adolescentes. Acompanhando os irmãos Carlin após sua família se mudar para Los Angeles, vemos Spencer (Gabrielle Christian), Clay (Danso Gordon) e Glen (Chris Hunter) se adaptar a nova cidade, crescer e amadurecer. Dentre os irmãos, focamos em Spencer, que após conhecer Ashley Davis (Mandy Musgrave) começa a se questionar e se entender como uma mulher lésbica, e mesmo diante de tantos conflitos encarados, esse casal tem muitas cenas excelentes.


E aí, já assistiram alguma dessas séries? Garanto que são histórias interessantes e que valem a pena serem conferidas.

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