Muitxs de vocês conhecem bem a história da vampira Carmilla Karnstein. Seja através da websérie e filme protagonizados por Elise Bauman e Natasha Negovanlis, seja pelo filme “A Maldição de Styria” ou por meio das muitas outras adaptações que cercam essa história.
A obra “Carmilla – A Vampira de Karnstein” foi originalmente publicada em uma revista londrina chamada The Dark Blue, em forma de folhetins, entre 1871 e 1872. Escrita pelo autor Joseph Sheridan Le Fanu, alguns anos antes do livro de Bram Stoker, a obra serviu inclusive de inspiração para o vampiro mais famoso da literatura.
O livro é narrado pela jovem Laura, que vive em um lugar remoto na pitoresca Estíria ao lado de seu pai. Certo dia os dois presenciam um acidente de carruagem próximo as suas terras e de lá sai uma debilitada jovem chamada Carmilla Karnstein, que logo se hospeda na casa de Laura a pedido de sua misteriosa mãe.
A partir daí surgem os mistérios que cercam a maioria das histórias de vampiros e vemos também florescer uma paixão inquietante entre Laura e Carmilla, que sente uma forte atração por mulheres as escolhendo, assim, como suas vítimas. Ao construir essa característica para a vampira de Karnstein, Sheridan Le Fanu criou a primeira vampira lésbica dos contos de terror lá em 1872, uma revolução que trouxe um novo ponto de vista para o gênero.
A ação fica somente para o final, pois boa parte do livro gira em torno do envolvimento das personagens e os mistérios que passam a acontecer ao redor da residência de Laura após a chegada de Carmilla. Não espere, contudo, um final feliz, pois diferente da websérie, a obra de Sheridan Le Fanu traz uma conclusão para as misteriosas mortes que podem não agradar tanto assim os românticos de plantão.
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