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LesB Indica | Meus Dias de Compaixão (My days of Mercy) – longa com disputa ideológica aborda de forma leve relacionamento homoafetivo

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Os opostos se atraem é uma frase que faz muito sentido quando se trata desta história

De um lado, Lucy (Ellen Page) e sua família fazem parte de um grupo de pessoas que protestam contra a pena de morte. No caso deles, a razão é bem pessoal: seu pai foi acusado de supostamente matar sua mãe. Já Mercy (Kate Mara) vem do lado oposto: filha de um policial que perdeu recentemente seu amigo e é a favor da pena de morte em presídios. Elas se veem e de primeira constatam os seus lados quanto a este assunto, mas nada que a atração das duas não pudesse superar.

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Lucy vive com os irmãos. Ela ajuda a irmã mais velha a cuidar do caçula enquanto procuram formas de provar que o pai é inocente e não permitir que o pior aconteça. A família conta com a benevolência de um advogado especializado em ajudar pessoas que se encontram no corredor da morte e que tem um relacionamento com Martha (Amy Seimetz), a irmã citada anteriormente. Enquanto isso, Mercy é um mistério, o que se sabe dela é que trabalha em um escritório, é do Kentucky e adora a música “Mercy” da cantora Duffy.

O relacionamento das duas é de certa forma leve, mesmo com todos os problemas externos. E apesar de tudo isso, elas se tornam um escape uma para outra. Ellen Page e Kate Mara demonstram uma química incrível na tela o que se torna um atrativo ainda maior para ver o longa-metragem, apesar do pano de fundo ser uma disputa ideológica pesada.

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O filme foi lançado em 2017, atingiu a marca de 94% no Rotten Tomatoes e é dirigido pela israelense Tali Shalom Ezer. O mesmo está disponível na plataforma de streaming do Telecine Play.

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