A produção se passa quase 100 anos após uma guerra nuclear que devastou a terra, tornando-a inabitável. Os sobreviventes moram em uma estação espacial na órbita da terra, chamada “Arca”, entretanto, quando os recursos começam a se tornar escassos e o nível de oxigênio começa a diminuir, o líder, Jaha (Isaiah Washington), decide jogar na terra os 100 prisioneiros juvenis em uma última tentativa de descobrir se ainda está habitável.
Os prisioneiros aterrissam no planeta, que até então era desconhecido para eles e enfrentam inúmeros desafios, ao mesmo tempo que descobrem que na verdade nem toda raça humana foi exterminada com o apocalipse.
“The 100”, apesar de ser uma produção pós-apocalíptica, mescla com diversos outros gêneros, como ficção científica, romance e teen. Além disso, apresenta ótimas protagonistas mulheres, em que suas histórias na trama vão muito além do óbvio de ser submissa e apenas um mero par romântico, quando tem Clarke Griffin (Eliza Taylor), líder do seu povo do “céu” e “médica”; Octavia Blake (Octavia Blake), guerreira; Raven Reyes (Lindsey Morgan), mecânica; e outras personagens que se desenvolvem ao longo da série.
Outro ponto que a série sabe conduzir bem é a sexualidade das personagens femininas. Clarke é bissexual e a produção se preocupa em mostrar cada aspecto da sua orientação já que a mesma desenvolve sentimentos por ambos os sexos. Ademais, na segunda temporada, outra personagem é introduzida na história: Lexa (Alycia Debnam-Carey). Ela é uma comandante do povo sobrevivente da terra, e quando ela se apaixona e se relaciona com uma mulher, em momento nenhum sua capacidade de liderança é questionada.
A série, por se tratar de uma história de sobrevivência, mostra os dois lados da humanidade: o bom e o mau. Desta forma, é interessante observar o crescimento dos personagens ao longo das temporadas e ver como o ser humano tem diversas vertentes, que muitas vezes pode te fazer amá-lo ou odiá-lo.