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LesB Indica | Stella Blómkvist – uma série de personagens pouco ortodoxas e cores neon

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Envolvente, complexa e rápida, a série islandesa “Stella Blómkvist” estreou no final de 2017 em um serviço de streaming popular do país com recordes de audiência ao bater a aclamada “The Handmaid’s Tale”, e teve uma segunda temporada confirmada e encomendada no começo deste ano.

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Baseada no primeiro livro de uma série de oito romances policiais assinados sob o pseudônimo da personagem, Stella Blómkvist tem Heida Reed no papel da personagem-título: uma advogada nada ortodoxa que costuma aceitar casos perigosos e acaba por atuar muito mais como detetive particular. Completamente independente e obstinada ao ponto da teimosia, Stella consegue nos envolver a cada método não convencional que aplica em sua jornada – e a cada defesa complicada que resolve assumir.

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Com seis episódios divididos em três partes, o arco inicial da série começa quando Stella é chamada para defender o principal suspeito de um assassinato ocorrido dentro do gabinete do Primeiro Ministro da Islândia e acaba sendo colocada no meio de uma conspiração política violenta ao perceber que o crime foi encenado e armado para um jovem traficante de drogas.

É nessa investigação que a protagonista conhece Dagbjört (Sara Dögg Ásgeirsdóttir), uma das ministras do governo, e que a série aponta a fluidez de forma natural na sexualidade bem resolvida e independente da advogada: as interações entre as duas se tornam um show à parte de flerte e sedução, ainda que imersas nos diversos plot twists da narrativa, mas completamente fora dos rótulos de romance.

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Fugindo da tradicional estética de séries nórdicas, com grandes influências noir e tons frios, a fotografia da produção é outro aspecto encantador por construir cenas cheias de cores neon e minimalistas que dão a impressão de estarmos dentro de um clube ou boate ao seguirmos o estilo de vida conturbado e quase irresponsável da personagem principal. Outa fuga da construção tradicional é que Stella também é a narradora de sua jornada, algo mais semelhante ao que acontece com “Sherlock Holmes”.

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Para quem gosta de histórias curtas que seduzem, com mulheres complexas de personalidade marcante e pouca censura em algumas cenas, “Stella Blómkvist” é uma série recheada de whisky, passados duvidosos e saltos-altos sendo enfiados no rosto de agressores.

Bombando

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