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Pro Mundo (Out!) | Thunder – exemplo de representatividade

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Representatividade é um assunto que vem sendo muito discutido e que se tornou importante para muitas pessoas. Uma das primeiras personagens que me vem a mente quando penso sobre este assunto é a super-heroína negra, lésbica e ativista vivida pela atriz Nafessa Williams na série da CW Black Lightning.

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A produção, apesar de levar em seu título o nome do herói vivido por Cress Williams e ser sobre a vida do diretor Jefferson Pierce, conta também o início da trajetória de Thunder, Anissa Pierce, vivida por Nafessa, uma mulher incrivelmente forte, não somente por conta dos seus poderes, mas por toda a bondade que carrega dentro de si.

Anissa iniciou a série em meio a um relacionamento fragilizado que não durou ou marcou muito. Ela, que sempre se envolvia em meio a protestos e acabava quase todas as vezes sendo presa por isso, viu a descoberta dos poderes como uma benção de divina, e suas habilidades chegaram somente para ampliar algo que já havia dentro dela há muito tempo: a vontade de ajudar aqueles ao seu redor.

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Freeland, um bairro de maioria negra que sofre com o tráfico nas ruas e a corrupção dentro do departamento de polícia (isso para citar somente alguns dos problemas), não poderia contar somente com um super-herói para patrulhar as ruas, e Thunder logo caiu nas graças da população, se tornando até mesmo mais popular que seu pai e tutor.

Black Lightning é uma série sobre família, que mostra que no fim do dia eles estarão lá uns pelos outros, e mesmo que a sexualidade de Anissa não seja algo citado com frequência no decorrer dos episódios (até porque o foco da história não é esse), sua família demonstra apoio à filha acima de qualquer coisa.

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Thunder carrega um perfil de representatividade que talvez estivéssemos precisando e nem sabíamos ao certo. Uma mulher forte, capaz de parar balas e arrebentar paredes, que também possui suas falhas, entretanto, acima de tudo, luta pelo que acredita e por seu povo, com ou sem uniforme. Uma mulher negra e lésbica que representa muitas jovens que nunca tiveram alguém como ela em quem se inspirar.

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